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7 de setembro de 2022

A minha pátria

 A minha pátria

Hoje é o dia da pátria. Mas a minha pátria, a que sonho, não é a mesma de Jair Bolsonaro e seus fascistas. Na minha sonhada pátria, amada e não armada, não tem lugar para ódio, preconceito, racismo, misoginia, homofobia... Na pátria que imagino, jamais um psicopata desqualificado será presidente da República. Na minha pátria todos serão livres para escolherem seus destinos. Na pátria minha, sim na minha idealizada pátria, seguiremos abraçados cantando os versos de Geraldo Vandré:
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção...
Sim, talvez a minha pátria seja uma utopia... E daí? É a minha pátria: bela, feliz, generosa, amorosa e solidária!
Zatonio Lahud

14 de dezembro de 2021

A vida que vivi

Eu...

Bem...

Eu...

Nunca

No mundo

Me encaixei...

Não é assim que dizem dos inadequados?

Um pária...

Sem fé...

Sem pátria...

Sem religião...

Sem absolutas certezas ideológicas

São ilógicas...


Ah, os amores...

Tive-os!

Mas foram-se...

Uns por excesso de paixão.

Outros, por falta dela.


E assim resumi

Em trôpegos versos

A vida que vivi...




24 de novembro de 2021

Amo gentes, não chãos (II)

 eu, de há muito, sou um pária

não tenho mãe, pai ou pátria
todos morreram
a última de desamor
minha pátria é o mundo
que carrego
em minha sacola de vagabundo
amo gentes
não chãos
amo os errantes
que me dizem o rumo certo
amo os poetas
que cantam minhas cores e dores
amo a solidão
onde guardo meus desamores
amo as mulheres
que são sensíveis e belas
não tenha pátria amada
para matar em seu nome vão
amo gentes
não chãos...
Zatonio Lahud


29 de julho de 2021

Pobre pátria

Sem empatia

Sem compaixão

Sem piedade

Sem educação

Um homem boçal

Um homem ignaro

Este é o presidente do Brasil

Batizado Jair Messias Bolsonaro


Pobre pátria

Tão injusta 

Tão sofrida

Tão saqueada

Tão vilipendiada

Tão desamada

Tão...

11 de outubro de 2016

Surrealismo brasileiro: sobre hipocrisia e corrupção, dois dos males da Nação

Surrealismo brasileiro:
Os que quebraram o País agora posam de salvadores da pátria falida, enquanto os maiores e mais antigos corruptos da Nação, agora no poder, prometem acabar com a corrupção.
E viva a hipocrisia, que junto com a corrupção, é o mais popular esporte nacional. Saco.
Surrealismo brasileiro: sobre hipocrisia e corrupção, dois dos males da Nação



6 de setembro de 2016

Pátria Brasil

Hoje é dia
De tua independência
Pátria amada
Para uns pátria
A ser explorada
Para outros
Pátria Quase nada
Injusta e desalmada
Tantas vezes
Por canalhas vilipendiada

Queremos-te pátria justa
Pátria amada
Onde cada filho teu
Que não foge à luta
Tenha orgulho de dizer

Tu és livre
Pátria minha
Tu és solidária
Pátria nossa
Tu és varonil
Pátria querida

Pátria amada
Pátria Brasil.

Pátria Brasil

16 de outubro de 2015

Amor apátrida

Amor apátrida

O amor à pátria da imensa maioria de nossos homens públicos, se localiza em uma conta secreta em algum banco de um paraíso fiscal qualquer.
Não é amor à pátria, é amor apátrida.

Ladrões de dinheiro público, do povo, em minha opinião, são muito mais nefastos para a sociedade que qualquer traficante. Roubam o futuro de milhões de jovens, muito deles, inclusive, viram mão-de-obra dos próprios traficantes. 
E matam muito mais gente que o tráfico em filas de hospitais, na falta de remédios e tratamentos adequados à população, na falta de saneamento básico...

28 de agosto de 2015

Não acredito nos futuros prometidos (vendidos fica melhor) por governantes e religiosos

O governo quebra o país.
E daí?
Ora, e daí que para salvar a pátria que quebrou, o governo- o mesmo que nos levou à bancarrota!-, magnanimamente, convoca o povo para pagar a conta da quebradeira, da própria irresponsabilidade governamental. Em troca prometem-nos um futuro glorioso. Quero não, não acredito nos futuros prometidos (vendidos fica melhor) por governantes e religiosos. Mentem demais. Ambos.
Também vou quebrar, gastar além do que posso e devo e depois mando a conta pra vocês, tá bom assim?

1 de maio de 2015

Pátria Espancadora

Um país Em que professores Recebem uma miséria E são espancados Pela polícia Jamais será Uma Pátria Educadora Será sempre Uma Pátria Espancadora Que arranca de seu povo Sob pancadas de cassetetes E bombas com efeito Sem moral Sangue e sonhos...

Um país
Em que professores
Recebem uma miséria
E são espancados
Pela polícia
Por defenderem
Seus direitos
Jamais será
Uma Pátria Educadora
Será sempre
Uma Pátria Espancadora
Que arranca de seu povo
Sob pancadas de cassetetes
E bombas 

Com efeito
Sem moral
Sangue e sonhos...

10 de abril de 2015

Aforismos desaforados: onde localiza-se o amor à pátria de nossos homens públicos

Aforismos desaforados: onde localiza-se o amor à pátria de nossos homens públicos

Um dos grandes problemas do Brasil prende-se ao singelo fato do amor à pátria da imensa maioria de nossos homens públicos, localizar-se em seus bolsos.

7 de setembro de 2014

Pátria Brasil (I)

Hoje é dia da pátria,
sofrida e amada,
pátria minha,
pátria mãe querida,
perdoe,
pátria vida,
tantos filhos teus,
verdadeiros filisteus
de tua generosidade,
não são dignos de ti,
patriazinha amada,
patriazinha espoliada,
pátria mãe gentil,
pátria nossa...
Pátria Brasil!

2 de setembro de 2014

Eduardo Jorge diz "que não tem nada a ver com isso"; nem eu digo eu

Eduardo Jorge diz "que não tem nada a ver com isso"; nem eu digo eu

Bem, quem nos salvou foi o Eduardo Jorge ( PV ), quando afirmou no debate dos presidenciáveis realizado ontem no SBT, " que não tem nada a ver com isso". Se ele, que é candidato à Presidência, "não tem nada a ver com isso", imagine eu, que sou só um burrinho desencantado ( aliás, nunca estive encantado por eles", diga-se de passagem ) com nossa política, que é a cada dia mais dominada por fisiologismos e fundamentalismos religiosos.
A vantagem disso tudo é que, ainda que aos poucos, quem sabe nosso povo aprenda a não acreditar em salvadores, de sua alma e da pátria. Sejam vossos próprios salvadores, caso contrário...

10 de novembro de 2012

Os heróis do Brasil

Como são pobres
e podres
Os heróis do Brasil

Pobre pátria
varonil

Há que limpá-la
com bombril

Nossos parcos heróis
nasceram todos 
em um primeiro de abril

São mentiras
a escorrer pelo funil

Assassinam a verdade
com um tiro de fuzil

Ah...toscos heróis
de minha triste pátria
Brasil...

                                                                               
                                                                      

21 de agosto de 2012

amo gentes não chãos

eu, de há muito, sou um pária
não tenho mãe, pai ou pátria
todos morreram
a última de desamor
minha pátria é o mundo
que carrego 
em minha sacola de vagabundo
amo gentes 
não chãos
amo os errantes
que me dizem o rumo certo
amo os poetas
que cantam minhas cores e dores
amo a solidão
onde guardo meus desamores
amo as mulheres
que são sensíveis e belas
não tenha pátria amada
para matar em seu nome vão
amo gentes não chãos.

                                                                            

24 de março de 2012

Interrogações adere ao moralismo e está ao lado de Reinaldo Azevedo e Demóstenes Torres


Batman Torres e Robin Azevedo, eu já desconfiava...
Nós temos postura! Aqui defendemos a moral e os bons costumes, este é um espaço cristão e devotado às famílias e apoiamos incondicionalmente o impoluto senador Demóstenes Cachoeira Torres e seu fiel escudeiro, Reinaldo Azevedo, o  blogueiro do Brasil, um homem honrado que afirmou em seu blog que iria processar Amaury Jr., autor do livro Pirataria Tucana, por ter sido citado na dita brochura envolvido em negócios estranhos. Como até hoje não tocou mais no assunto creio que, como piedoso cristão que é, resolveu perdoar o jornalista que assacou vitupérios contra sua inatacável honra. É um espírito superior, o Reinaldo. Um orgulho do colunismo pátrio.
Em homenagem aos dois baluartes da moralidade nacional resolvi não usar mais termos chulos neste conservador espaço, vou lhes apresentar uma lista de palavras que serão substituídas por sinônimos menos agressivos e mais de acordo com a moral e os bons costumes que aprendemos a praticar com os herois da Pátria acima citados. Em homenagem ao Reinaldo, eu volto em vermelho.
Vamos então aos termos que utilizaremos a partir de hoje:
Cu, por exemplo, jamais será utilizado aqui, quando quisermos xingar alguém diremos assim: Vai tomar no ânus senador Demóstenes! Vai tomar no centro do olho do orifício anal, Reinaldo! Claro que não estou me referindo aos dois guardiões do moralismo pátrio, é apenas exemplo. Sigamos...eu sou fã do Azevedo!...Filho-da-puta nunca aqui será escrito, só utilizaremos termos mais modernos e politicamente corretos, assim como: Senador Demóstenes, o senhor é um hipócrita filho-da-modelo! Reinaldo você é um filho-de-uma-assistente-de-palco oportunista e diversionista ( eu adoro os adjetivos que ele usa )! Claro que só estou usando o nome dos dois impolutos guerreiros da moralidade como exemplo. Eles são meus ídolos e eu jamais os ofenderia.
Vá à puta-que-o pariu senador Cachoeira Torres!, será substituído pelos mesmos termos acima. Reinaldo, vá á merda! Não, Reinaldo, vá às fezes!
Então ficamos combinados assim. Tudo pela Pátria!



 



17 de setembro de 2011

Fúteis ladrões de discurso miserável

Somos párias de uma pátria desalmada. Cansei-me-me de canalhas com seus discursos mais higiênicos que a mais porca das latrinas; virei cínico a debochar de suas pedantes e ladras excelências que escorrem pútridas por gravatas armani; de suas mulheres esticadas, emproadas, ridículas em suas futilidades inútis;  fúteis ladrões de discurso miserável a explorar a miséria de um povo, que se contenta com esmolas distribuídas por doutores gatunos de vossa dignidade. Fétidos é que sois, assassinos enrustidos em ternos bem cortados e vestidos decotados das putas que vos servem. Putas, sim!, que sois de vossas dignidades que cabem no quadrículo de um reles cartão de crédito.

28 de fevereiro de 2011

Nem sei o que dizer. Me desculpem

Como Faz

Colaborando com a falta de educação e cultura nacional, o Interrogações com orgulho e imensa vergonha vos apresenta algumas pensamentos ( Aí!) da gloriosa filósofa sexual Angela Bismarchi, que está em contagem regressiva para o lançamento de seu livro, vejam a contagem " regressiva" dela no último Twitter, só espero que faça o inaudito lançamento bem longe de mim, que já sou burro o suficiente e não preciso me emburrecer mais; corre um boato que Tiririca já indicou o livro a seus pares de asnos lá da Comissão de Educação e Cultura da Câmara para ser adotado nas escolas de todo o país. E mais uma vez o mundo se curvará perante nossa gloriosa e destemida pátria: seremos os maiores produtores de animais asininos-humanos da face da Terra. Não seus asnos, asininos não têm asas...

6 de setembro de 2010

A pátria minha

Não tenho pátria; muito menos pátria amada; sou pátria nada; não-pátria, a minha, onde não desfilam homens armados; não há nem generais nem coronéis; minha pátria é solitária, desfilo sozinho na amplitude da avenida vazia. Um bêbado me saúda em continência; da outra calçada uma prostituta, desgrenhada da noite de trabalho me manda um beijo. Mais à frente, um homem de muletas se une às minhas fileiras, os três vira-latas que o acompanham formam a comissão de frente. Seguimos desfilando, quando um grupo de mendigos, com uma bandeira do Brasil, rasgada e suja, tremulando presa a um cabo de vassoura se une a nós. No quarteirão seguinte um bando de bêbados, acompanhados de algumas prostitutas e travestis, bebem em um trailer decadente, ao verem a tropa que desfila, aplaudem com entusiasmo e se unem a nós. Continuamos marchando, pouco mais um grupo de músicos saindo de uma boate vê a trupe que marcha imponente, pegam seus instrumentos e se postam atrás de nós, tocam Aquarela do Brasil, nos prédios algumas janelas se abrem e gritos de vivas começam a surgir, alguns jogam papel picado; na esquina seguinte um grupo de estudantes, carregando um poster do Che, nos aplaude com entusiasmo e cerram fileiras conosco. O céu começa a ficar branco de papéis esvoaçantes, o sol brilha fulgurante; seguimos, um grupo de soldados em sua fardas engalanadas, estão reunidos à espera do desfile oficial. Ao fundo a música muda, todos cantam O Bêbado e o Equilibrista, alguns soldados cantam junto conosco, aos poucos colocam suas armas no chão, vão saindo de suas fileiras e se unindo a nós. O povo desce das arquibancadas e passa a nos seguir, somos milhares.  O som aumenta, os músicos militares agora reforçam nosso desfile. Chegamos em frente ao palanque das autoridades, alguém no meio de nossa multidão sobe no palanque, pega o microfone e começa a cantar o Hino Nacional. Todos cantam em comunhão, as autoridades descem do palanque e se vão, todos se confraternizam. Ao longe ouço o tropel de cavalos...  Nos dispersamos. A pátria minha, morreu.