Sedução e Paixão

eu vejo teu corpo desnudo
de curvas sinuosas e perigosas
pousado suavemente sobre a cama
espera-me e esparrama seu odor a me enfeitiçar
a me guiar pelo sem fim de tuas carnes rijas
de tua pela macia como feita de prazer e magia
tua boca entreaberta é a arapuca de minha perdição
se te beijar jamais terei minha paz outra vez

pois que assim seja
vamos à guerra da paixão
deixemos a paz para a eternidade dos mortos.

Adicionar legenda Amedeo Modigliani, artista plástico e escultor italiano, nasceu em 12 de julho de 1884, em Livorno e viveu por muitos anos em Paris. Tem nas suas obras uma característica muito marcante, as mulheres esguias, com pescoços alongados e olhos amendoados, que até podem nos remeter a máscaras africanas ou mulheres de tribos africanas que usam argolas em seus pescoços, deixando-os completamente finos e longos. O grande artista morreu aos trinta e cinco anos de idade, em 24 de janeiro de 1920, em Paris, em condições de precariedade material e de saúde, vítima de meningite tuberculose, agravada pelo excesso de trabalho, de drogas e de álcool. Por Fabiana Langaro Loos

                                                                           

Das vantagens de ser burro

ser burro é muito bom
você nunca sai do tom
segue pela vida
com tudo concordando
em qualquer asneira acreditando
nem depressão os burros têm
faltam-lhes neurônios até para sofrer
com besteiras metafísicas

vivem em manadas
sem se preocupar com nada
vida retílinea
respiram
comem
bebem
o que lhes derem
fazem sexo
relincham
e morrem
na santa paz da ignorância

                                                 

Ouça o silêncio de sua alma

ouça o silêncio de sua alma
é nele que encontrará o caminho
o seu caminho- a sua verdade

converse com ele
e ouça-o
ele é seu melhor amigo e conselheiro

sim
às vezes nos açoita com suas verdades
e fugimos dele
mas
silenciosamente ele volta a nos fustigar

só tornando-se amigo de seu silêncio
companheiro de viagem pela vida
terás paz...

                                                               

Dog Marley: o Bob ficaria feliz

Lindo, não? Uma homenagem ao grandíssimo Bob Marley que com seu canto encantou a vida, cultivou a paz, espalhou o amor, deu vivas à liberdade e nos emocionou. Que o Dog Marley lhes faça brotar um sorriso, simpático como ele, no rosto. O Bob ficaria feliz.

Uma imagem que vale mil tristezas e alguma esperança

Um povo que durante séculos foi perseguido, humilhado, espezinhado, que foi vítima de uma tentativa deliberada de ser eliminado da face da Terra pela insanidade hitlerista e sua indústria de assassinatos, e resistiu e sobreviveu e nos deu gênios como Jesus Cristo; Einstein; Freud; Marx; Hannah Arendt e tanta gente mais, não tem o direito de perseguir, humilhar e espezinhar outros povos. Tão perseguidos e maltratados, foram, que em português criou-se o termo JUDIAR para definir quem é maltratado, humilhado, espezinhado, torturado.
Como, digam-me, como um sobrevivente do Holocausto- um filho da dor, do horror, da injustiça, da covardia, do ultraje-, digam-me, como pode um herdeiro desta História cultivar o ódio, a opressão, como pode apontar um fuzil para uma criança?! Digam-me...

 A foto acima é de uma jornalista- não sei o nome dela-, que em uma atitude de coragem e desprendimento, enfrentou o soldado israelense que apontava o fuzil para o menino palestino. Uma imagem que vale mil tristezas e alguma esperança. Por que não? Não será Esperança o nome desta mulher, ou Justiça, ou quem sabe, Paz?

Bolívia invade Brasil que mobiliza exército para conter invasores

O Exército deslocou ainda no final do dia de ontem todo o Pelotão de Fronteira de Brasileia para garantir a segurança dos brasileiros na zona de fronteira entre Capixaba e a Bolívia, palco de conflitos entre militares bolivianos e produtores rurais do Acre. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, o pelotão é formado por ao menos 35 homens.
Além deste efetivo, um capitão da 17º Brigada de Infantaria, em Porto Velho, foi destacado para realizar sindicância na região. A denúncia é de invasão por parte de veículos militares da Bolívia em território brasileiro, além de outras arbitrariedades cometidas.( O altoacre.com )

Um absurdo, mobilizar um pelotão com 35 homens só  para conter uma invasão da poderosa Bolívia me parece um despropósito!
A ONU está preocupada com o grave conflito e vai mandar uma missão especial de paz comandada pelo seu secretário-geral Ban Ki-moon para apaziguar os ânimos e evitar uma conflagração que pode arrastar a humanidade para a III Grande Guerra!
Estamos chegando ao primeiro mundo, depois de um contraventor com o pomposo nome de Carlinhos Cachoeira abalar os alicerces da República comprando um sem número de políticos, arrumamos uma guerra com a poderosa...Bolívia! Saco!

"Chico Anysio morreu, é mentira Terta?!"

E o Chico descansou! Foi o maior de todos, o nosso grande Anysio, que tanto nos alegrou com as "verdades" do Pantaleão; os trejeitos do Painho; a rabugice do Popó; o impagável Baiano e seus novos caetanos; o nosso querido professor Raimundo, de quem todos fomos alunos e tantos outros mais.
Chico foi o maior gênio do humorismo nacional, captou a alma de nosso povo como ninguém.
O Brasil, Chico, chora por ti! Obrigado por tudo, por tantas gargalhadas!
- Chico Anysio morreu, é mentira Terta?!
- Claro que é, Pantaleão, ele é imortal em nossos corações!
Descanse em paz...

Não há caos

Não- não há caos
Ele se foi
Quando fui-me de ti
Que confunde amar
Com dominar e controlar
Pode haver solidão
Mas troquei a presença do caos
Pela tranquilidade da paz
Sim, às vezes, doi estar só
Mas é melhor estar sozinho
E ser eu
Que estar acompanhado e ser o outro
Eu pago qualquer preço por minha liberdade
Até seu desapreço... não me importa
A porta está aberta
Sou livre...

Queria que assim fosse

poder estar ao teu lado
deitar minha cabeça
em teu colo
sentir teus dedos
acariciando suavemente
meus cabelos

se pudesse eu
escolher como morrer
queria que assim fosse
em teu colo
embriagado com teu cheiro
na paz de teu amor.

A paz do amor

hoje eu queria
um amor
que fosse terno
suave e calmo
delicado como
 a mais fina
porcelana

queria-o aqui
em meu colo
não há tempo
nã há mundo
não há nada
só meu amor
que acalento
em cafunés lentos

um par de lágrimas
escorre em seu rosto
ela me beija
se vira
e dorme...
a paz do amor.

A serenidade dos céticos

Eu, de há muito,
desisti de procurar
a felicidade.
Não caço mais
fantasmas metafísicos.
Troquei ideologemas
por um pouco de paz.
A serenidade dos céticos.
Não existem eternidades.
De nadas!
Nem a morte é eterna.
Por inconsciente, quando
entramos nela.

E hoje é sábado

e hoje é sábado
e estou só.
eu, que sempre
fui paixão,
que sempre
gera confusão.
como estou paz,
resta a acompanhar-me,
a velha e boa solidão.

Troquei felicidade por paz

Um dia me disseram:
- Tenhas muitos amigos e serás feliz.
Eu fui aos bares da vida, fiz muitos amigos, mas não fui feliz.
Um dia me disseram:
- Tenhas muito dinheiro e serás feliz.
Eu tive muito dinheiro, mas não fui feliz.
Um dia me disseram:
- Tenhas muitas mulheres e serás feliz.
Eu tive muitas mulheres e não fui feliz.
Com o passar do tempo descobri que confundimos felicidade com prazer,  são diferentes e não duram o tempo todo.
Deixei de procurar a tão sonhada felicidade e fui procurar paz.
Nunca fui tão feliz em minha vida.
Se repararem, no cemitério não existe felicidade.
Mas paz...e ela vos espera.
Eu vou depois.

Um certo Aloísio que espalha campos de paz

Na incúria insensata da corrupção
Do cada um por si e para o outro
“Nem as batatas”
Existe um grande homem
Que jaz jus ao seu nome
Aloísio seu prenome
Que espalha Campos da Paz
Em seu sobrenome
Um médico
Que antes de tratar seus pacientes
Os ama como seres humanos
Um Chaplin da medicina
Que nos reverbera n’alma:
“ Não sois máquina
Homens é que sois”
Que os campos de sua paz
Grande doutor-homem por inteiro
Se espalhem em profusão
E que seu amor ao outro
[ Qualquer outro ]
Seja a rede que nos Sarah
De nosso bonomia
Não sois homem
Doutor dos campos da paz
Humano-santo é que sois
Ao plantar imensos latifúndios
De amor, solidariedade e devoção.
Aceite Doutor
Esta singela homenagem
De um poeta menor
A um’alma maior
Alma bendita!

Para o Dr. Aloísio Campos da Paz, fundador da Rede Sarah. Correio Brasiliense

                                                 

Só há paz verdadeira na solidão

Só há paz verdadeira na solidão. Paz não é estar alegre ou triste, é saber que ambas fazem parte da vida e temos de aprender a conviver com elas. E só podemos fazer isso aprendendo a viver com nós mesmos.Ter paz é mais importante, muito mais, que ser feliz, que é uma impossibilidade, até porque a morte vos espera na próxima esquina. E você terá a solidão e a paz do cemitério. Eternas!

                       

                                                                             

Imagine o mundo coberto de flores

Imagine um mundo
Coberto de flores
De todos os tamanhos
E cores

Onde estender a mão
Ao outro em dor
Seja apenas um ato de amor

Imagine um mundo de compaixão
Onde irmãos não matem nem explorem
Irmãos

Onde não haja cruz
Para sacrificar os justos

Onde o " amai-vos uns aos outros"
Não seja um mandamento
Mas um sentimento

Onde os deuses se chamem

 Amor
Ternura
Afeto
Carinho
Solidariedade
Compaixão
 E fé

 A fé de Gandhi
 A fé de Lennon
 A fé de Francisco de Assis
A fé de Cristo

A maior de todas as fés
A fé da paz

Não a paz dos brutos
Mas a paz do coração

Do meu
Do seu
Do dele
Do nosso


A paz de uma criança

Dormindo inocente
No colo da mãe

Imagine um mundo coberto de flores
De todos os tamanhos e cores
Vivendo em paz...

                                                                        
                                                               

Eu te peço perdão

eu te peço perdão
por hoje
um bilhão de seres
humanos[?]
estarem passando
fome

eu te peço perdão
pelo fausto de tua
[ não] igreja

eu te peço perdão
por teres morrido
em vão

eu te peço perdão
pelos canalhas
que mercadejam
suas palavras

eu te peço perdão
pela mão
que não estendi
ao roto que hoje vi

eu te peço perdão
por não amarmos
uns aos outros


eu te peço perdão
por atirarmos a primeira
pedra
e a segunda e a terceira

eu te peço perdão
por vergonha de nossa
[ des]humanidade

eu te peço perdão
por fazermos de seu
aniversário uma orgia
de comida e consumo

eu te peço perdão
por substituirmos
tua paz e teu amor
por guerra e dor


eu te peço perdão
por vergonha
de mim de nós
que somos indignos
de tua misericórdia

eu te peço perdão
por matarmos
nossos irmãos
como matamos
a ti

que veio nos falar
de paz e amor
e colheu ódio e dor


por tudo isso
tendes piedade
de nós

eu te peço perdão...

Cristo!

                                                            

A paz da utopia

Eu vi pessoas pedindo paz
Não a paz do marginal
Não a paz da violência policial
Querem a paz de viverem em paz

Dizem que somos iguais perante à lei
Mas para aquela gente só existem foras da lei
É o traficante que os oprime
É a polícia que os reprime

Temos que dar-lhes o direito do Direito
Aos bandidos os rigores da lei
Aos cidadãos os rigores da proteção
O direito de ir e vir
Não o de vir e não saber se volta

Ou construimos a paz da cidadania
Ou viveremos sobre a infeliz paz da tirania
Das balas perdidas que acham nossos filhos
De vivermos entre grades dentro de casa
E sobressaltados fora dela

A paz... não é a minha paz
Nem a sua
Nem a dele
É a nossa paz


Não a paz do fuzil
Mas a paz da nação
A paz do Brasil

E para isso não podemos deixar
Nossos governantes em paz
Protestemos contra a corrupção
Protestemos contra a omissão

Que nossos deputados
Não vendam nossa dignidade
Como putas vendem seus corpos

São nossos representantes
Não nossos cafetões

O poder democrático
Emana do povo
E em seu nome
Deve ser exercido

E não corrompido
Aviltado por canalhas
Que em vez de representarem o povo
Representam seu bolso

É lá nos salões perfumados de Brasília
Que se organiza o crime
Nos mensalões
No nepotismo
Na burocracia pérfida
Na partilha de cargos
Temos que lembrar a essa gente
Que pirataria se faz no mar
Não no planalto...


Não queremos a paz dos cemitérios
Já a temos
Queremos a paz da vida
Do amor
Da verdade
Da justiça
Da solidariedade


Da utopia...a paz
Da utopia...

                                                                            

A paz que te ofereço

Diz-me que queres paz,
pois te darei a melhor
delas- Dani. A paz
do amor, da paixão,
do desejo. Paz revoluta,
de vida plena, de entrega
completa. Não a meia-paz
 que não sastifaz.
Paz falsa de meia-vida,
meia-felicidade, meio-prazer,
meio-nada. A minha paz é suor,
é desmedido prazer de te ter.
É o olhar que estremece, a pele
que arrepia, o músculo que enrijece,
o beijo que enlouquece, o corpo
que amolece, o sangue que ferve.
A minha paz não é certamente calma,
mas é plena e fiel, não a ti, mas aos meus
sentimentos, que são loucura por ti.