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10 de junho de 2014

Não vi a porra da pedra no meio do caminho

Não vi a porra da pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra,
tinha uma pedra no meio do caminho.
Não vi a porra da pedra no meio do caminho,
tropecei e caí bem no meio da porra do caminho!
Senti tanta dor que perdi o rumo do caminho,
e fiquei pelos descaminhos do mundo,
vagando sozinho.

31 de outubro de 2011

"E no meio do caminho" tinha um Drummond

Drummond, caricatura de Alvarus

"E no meio do caminho"
tinha um Drummond
[Poeta maior!]
para nos dizer
que vale à pena
Viver.
E que apesar
de "no meio do caminho"
ter uma pedra,
a vida pode ser bela,
no canto [ pranto ] do poeta.
Poetas não escrevem
para serem lidos- não!
Escrevem para fazerem
e serem- a vida! Sentidos.


Obs: Hoje, 31 de outubro, Carlos Drummond de Andrade estaria completando 109 anos.

16 de novembro de 2010

Podem levar todas

" As pedras no caminho, guardo-as todas, com elas, um dia, vou construir meu castelo."

Pois podem levar as minhas junto, não quero construir castelo nenhum, não sou pedreiro e não preciso de um castelo para morar, a única coisa que quero, no momento, é me encastelar no coração de Danielle, e se tiver pedras no caminho- e tem!-, as pequenas jogo longe, as grandes contorno, e vou seguindo em frente, não tenho tempo de ficar guardando pedras, se fosse um belo diamante, guardaria, para dar de presente a ela. E tem mais, queria saber onde guardar tanta pedra, vocês já viram o tamanho das pedras usadas em construções de castelos?!
Guardas pedras...me poupem...já perco um tempão tentando arrumar rima para Danielle- o raio da mulher é difícil até no nome- e ainda vou virar guardador de pedras...era só o que me faltava. Saco!

Obs: Acho que a frase é de Fernando Pessoa, acho...se não for dane-se...estou sem paciência de procurar, isso aqui tá virando São Paulo, chove há uma semana, um frio de lascar e as ruas todas engarrafadas. Saco!...não é de pedras...



Podem levar todas
                                                                  

5 de novembro de 2010

Meus neurônios estão em greve

Estou com uma preguiça inaudita, meus parcos neurônios se recusam terminantemente a pensar. Fazer o quê? Nunca me respeitaram muito mesmo. Mas ao mesmo tempo que não querem pensar, são irriquietos, os danadinhos. Na verdade, eles não querem pensar o que eu quero que pensem, querem pensar por si mesmos, comandados pelo Ludovico, o neurônio chefe e meio anarquista, que vive querendo fazer revolução em meu- ou deles, já nem sei- cérebro. Se deixar o Ludovico provoca uma verdadeira balbúrdia em minha mioleira, como resisto, ele arranja logo uma greve e aí se recusam a pensar e fico eu aqui numa preguiça paulista( baiana não pode, é preconceito), querendo escrever e eles lá, se recusando a pensar. Só estou escrevendo porque tem uma parcela deles, pequena é verdade, que é mais à direita e se recusam a seguir o Ludovico, são organizados, sérios, castos, conservadores e vivem em guerra com a vasta legião ludovicana que comanda ou descomanda, sei lá!, meu cerébro. Só  duas palavras  são capazes de unir as duas facções neuroniais de minha bagunçada caixa craniana: Botafogo e, ultimamente, Danielle- é só  lembrar que se assanham todos, unidos, os safados.

E não venham encher o saco dizendo que fiquei maluco, o grande Carlos Drumnond de Andrade escreveu um poema mais ou menos assim: no meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho...e ele foi repetindo isso sem tirar a pedra do caminho, nem passar por ela, e foi chamado, e é!, de gênio. Uma vez dei o poema para o Jilozinho ler, ele leu, releu, virou-se para mim e deu seu veredicto: " Jarrão, se eu tô lá pegava a pedra e "rrumava" na cabeça dele, e na sua, que fica me dando essas bobices para ler." Acho melhor parar, parece que Ludovico e seus neurônios rebeldes já voltaram a ativa.