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15 de janeiro de 2013

Morreu a peste



Sim, transformaram-nos em coisas:
Em quantos carros temos na garagem
No patrimônio material que juntamos ao longo da vida
No volume de nossa conta bancária

Grandes coisas!

No caixão serás só tu
E uma roupa que de favor te vestiram
Qual tal o mendigo que humilhastes
Ou o operário que explorastes

Apenas um corpo em breve fétido
Como a consciência que nunca tiveste

E pelos cantos dirão:
Morreu a peste!



1 de outubro de 2012

A "Peste"


A "Peste" da Paixão me acometeu
Instalou-se implacável em meu coração
Estou entregue aos seus desígnios
De amor, sexo, fantasia, orgia e desejo.

Resposta da Peste:
Pelo que conheço da Peste, ela é voraz
Não vai te largar
Quer-te todo para ela
Palavras, cheiros, sucos e beijos
Melhor render-te logo de uma vez
Isso! Entrega-te.