O poema é de minha autoria, a arte é de Vaineveridiana Machado
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1 de fevereiro de 2018
13 de novembro de 2017
14 de maio de 2017
17 de janeiro de 2017
Eu, Solidão
Andei. E não encontrei. Parei. Sentei. E fiquei olhando uma pequena formiga que carregava uma folha que deveria ter umas cem vezes o seu peso.
Eu não carrego peso nenhum. Só o de minha Solidão. Que é leve. Sempre foi excelente companheira. Solidária. Amiga. Presente, sempre. Onde vou ela me acompanha. Silenciosa. Sábia. Por vezes, irônica. Ri de minhas aventuras e desventuras. É alegre, a minha Solidão.
Quando estou só e triste, é ela quem me consola. Quieta comigo. Me afaga. Como que me protegendo das dores do mundo.
E assim vivemos em comunhão... Eu, Solidão.
Zatonio Lahud
14 de outubro de 2016
Perdão Rio Calçado
O rio da minha infância
O rio do meu coração
O rio onde aprendi a nadar
O rio que aprendi a amar
Está morrendo...
Não corre mais
Para lugar algum
Apenas rasteja
Humilhado e destruído
Pela ganância dos homens
Pela usura desenfreada
Não é mais um rio
O rio de minha infância
O Rio Calçado
É hoje
Apenas um fio
Do orgulhoso rio
Que corria imponente
Montanhas abaixo
Hoje eu chorei
Chorei por ti
Meu rio querido
Que está sendo assassinado
Sob impiedosa tortura
Pela estupidez nossa de cada dia
Perdão rio da minha infância
Perdão rio do meu coração
Perdão meu rio querido
E não os perdoe
Meu rio
Em busca do lucro
Eles sabem o que fazem
Ao assassina-lo lenta e cruelmente
O rio do meu coração
O rio onde aprendi a nadar
O rio que aprendi a amar
Está morrendo...
Não corre mais
Para lugar algum
Apenas rasteja
Humilhado e destruído
Pela ganância dos homens
Pela usura desenfreada
Não é mais um rio
O rio de minha infância
O Rio Calçado
É hoje
Apenas um fio
Do orgulhoso rio
Que corria imponente
Montanhas abaixo
Hoje eu chorei
Chorei por ti
Meu rio querido
Que está sendo assassinado
Sob impiedosa tortura
Pela estupidez nossa de cada dia
Perdão rio da minha infância
Perdão rio do meu coração
Perdão meu rio querido
E não os perdoe
Meu rio
Em busca do lucro
Eles sabem o que fazem
Ao assassina-lo lenta e cruelmente
9 de outubro de 2016
São José do Calçado (ES): em uma foto e um poema
A bela foto foto é obra de meu amigo Saint-Clair Mello e retrata a igreja matriz de São José do Calçado (ES), a cidade onde eu nasci, ao fundo a bela Pedra do Jaspe.
Obrigado pela bela foto meu amigo.
Abaixo um poema em homenagem à minha terra que obrei.
Às Montanhas de Calçado
Zatonio Lahud
Saudade das montanhas de minha terra
De ver a lua nascer por detrás do Pontão
O sol a brilhar na Pedra do Jaspe
Em cada ladeira uma lembrança
De cada amigo um aperto no coração
Dos banhos de rio no poço do Chicão
Saudade das montanhas de minha terra
De ver a lua nascer por detrás do Pontão
O sol a brilhar na Pedra do Jaspe
Em cada ladeira uma lembrança
De cada amigo um aperto no coração
Dos banhos de rio no poço do Chicão
Das tardes vadias no Bar do Crissaf
Das 'verdadeiras' mentiras do Lineu
Das 'verdadeiras' mentiras do Lineu
Das animadas tardes de domingo
Futebol no campo do Americano
À noite a paquera na praça
Moças andando para um lado
Rapazes para o outro
E os olhares se encontravam
Mais tarde
Baile no Montanha Clube
E os olhares uniam-se
Na pista de dança
No bar, a farra comia solta
Eu, Juquita, Adézio e Pedro Mello
Ronaldo Oreiudo, Calinha e Jilozinho
Carlim Caçapa, Zé Augusto, Orlando Gostoso
Saragaia, Ferrugem e Totó
Saragaia, Ferrugem e Totó
E chega o Nem com seu pandeiro
Trazendo a tiracolo o Lineu
“Se ele não pagar nem eu!”
Dizemos todos
Às gargalhadas
E fazemos um brinde
Que sem o sabermos
Era uma homenagem
À eternidade da amizade
À felicidade de ter tantos
Bons e queridos amigos
Um brinde!
Este agora sei:
Às montanhas de Calçado
Terra querida
Entalhadas para todo o sempre
Em meu coração.
São José do Calçado (ES) Foto: Saint-Clair Mello |
26 de setembro de 2016
De presente só o presente
Depressão é excesso de passado no coração,
saudade intermitente...
Ansiedade é excesso de futuro,
antecipação do porvir...
Que o "espírito do Universo",
neste poema em súplica,
me presenteie apenas com o presente.
Aqui, agora... vida!
Sem os tormentos que já passaram,
e sem sofrer pelos que ainda não vivi...
saudade intermitente...
Ansiedade é excesso de futuro,
antecipação do porvir...
Que o "espírito do Universo",
neste poema em súplica,
me presenteie apenas com o presente.
Aqui, agora... vida!
Sem os tormentos que já passaram,
e sem sofrer pelos que ainda não vivi...
29 de abril de 2016
O poder do prazer de ter poder
E o futuro do Brasil?
Que futuro?
Não, enche!
O futuro fica no futuro.
Queremos o poder agora, hoje.
Poder até não mais poder.
Esse é o futuro...
Mandar na Nação!
Esqueçam a revolução.
O poder do prazer de ter poder!
Eis a meta!
O resto é ilusão.
Ou desilusão...
O futuro é hoje...poder.
Que futuro?
Não, enche!
O futuro fica no futuro.
Queremos o poder agora, hoje.
Poder até não mais poder.
Esse é o futuro...
Mandar na Nação!
Esqueçam a revolução.
O poder do prazer de ter poder!
Eis a meta!
O resto é ilusão.
Ou desilusão...
O futuro é hoje...poder.
28 de abril de 2016
O Poema
Junte umas palavras,
adornadas por acentos,
vírgulas,
pontos,
reticências...
Depois misture tudo com amor,
um pouco de talento,
muito sentimento,
e pronto está,
o poema.
adornadas por acentos,
vírgulas,
pontos,
reticências...
Depois misture tudo com amor,
um pouco de talento,
muito sentimento,
e pronto está,
o poema.
19 de abril de 2016
17 de setembro de 2015
6 de agosto de 2015
23 de julho de 2015
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