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27 de setembro de 2022

Por que vou votar contra Bolsonaro

 Por que vou votar contra Bolsonaro

Na hora de votar, vou lembrar-me de que estou votando contra o homem que afirmou que "deu uma fraquejada" por ter tido uma filha, depois de quatro filhos homens; que tem como maior herói um torturador covarde; que disse que a Covid era apenas uma "gripezinha"; que não era "coveiro", comentando sobre os brasileiros mortos pelo coronavirus; que imitou vítimas sem ar do mesmo vírus...
Votar contra Jair Messias Bolsonaro é, antes de tudo, uma obrigação cívica dos brasileiros que querem o Brasil de volta ao mundo civilizado.

13 de maio de 2022

Ernesto Geisel fala sobre Jair Bolsonaro

 Ernesto Geisel fala sobre Jair Bolsonaro

"Neste momento, há muitos dizendo: 'Temos que dar um golpe! Temos que voltar à ditadura militar!'. E não é só o Bolsonaro, não. [...] [Mas] Não contemos o Bolsonaro, porque o Bolsonaro é um caso completamente fora do normal, inclusive um mau militar."
Depoimento a Maria Celina d'Araujo e Celso Castro, que resultou no livro "Ernesto Geisel" (Editora FGV, 1997), lê-se às páginas 112-113.
O general Ernesto Geisel foi o 4º presidente da ditadura militar e o homem que começou a desmontar os porões onde presos políticos eram covardemente torturados e mortos no período. Aliás, Jair Bolsonaro tem como grande ídolo um desses pérfidos monstros, o cel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

22 de dezembro de 2018

Ditadura militar acabou com prisão em 2ª instância para proteger torturador

A prisão em 2ª instância vigorou no Brasil de 1941 a 1973, quando a ditadura militar obrigou o Congresso Nacional a aprovar a Lei Fleury.
Sérgio Fleury foi um delegado-torturador (todo torturador é covarde), que à época foi condenado por fazer parte do esquadrão da morte. Ou seja, mudou-se a lei para proteger um canalha; agora querem voltar com ela para proteger vários...
Em qualquer país mais ou menos sério, os condenados começam a cumprir suas penas em 2ª instância. Em outros, logo que as sentenças são proferidas pelos juízes.
Aqui, nestes tristes e zoneados trópicos, querem que os corruptos continuem impunes como sempre aconteceu no Brasil. A sociedade brasileira não aceita mais ser saqueada por ladrões de colarinho branco. Coisas assim não têm volta, nem que o crápula Renan Calheiros (14 inquéritos dormitando nas gavetas modorrentas do STF, de onde vem a reação mais forte ao combate aos bandidos de gravata) volte à Presidência do Senado. 


A prisão em 2ª instância vigorou no Brasil de 1941 a 1973, quando a ditadura militar obrigou o Congresso Nacional a aprovar a Lei Fleury. Sérgio Fleury foi um delegado-torturador (todo torturador é covarde), que à época foi condenado por fazer parte do esquadrão da morte. Ou seja, mudou-se a lei para proteger um canalha; agora querem voltar com ela para proteger vários... Em qualquer país mais ou menos sério, os condenados começam a cumprir suas penas em 2ª instância. Em outros, logo que as sentenças são proferidas pelos juízes. Aqui, nestes tristes e zoneados trópicos, querem que os corruptos continuem impunes como sempre aconteceu no Brasil. A sociedade brasileira não aceita mais ser saqueada por ladrões de colarinho branco. Coisas assim não têm volta, nem que o crápula Renan Calheiros (14 inquéritos dormitando nas gavetas modorrentas do STF, de onde vem a reação mais forte ao combate aos bandidos de gravata) volte à Presidência do Senado.
Sérgio Fleury, torturador protegido pela ditadura militar

10 de maio de 2013

Por que te calas, Brilhante Ustra?

Por que te calas, Brilhante Ustra?
Hoje o coronel Brilhante Ustra, torturador à época da ditadura, vai depor perante a Comissão da Verdade, mas conseguiu um Habeas-Corpus no STF que o permite ficar calado, pois em um regime democrático ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Vai exercer um direito que não deu aos que foram torturados por ele e seus comparsas. Que estavam presos sob a guarda do Estado e deveriam ter tido sua integridade física preservada. Esta é a questão essencial, agentes do Estado, pagos por nós, torturaram e mataram pessoas que deveriam ter seus direitos preservados. Como o faz agora, o coronel. É por coisas assim que a democracia, com todos os seus defeitos, é melhor que qualquer ditadura. Por que te calas, Brilhante Ustra? 

14 de agosto de 2012

Justiça confirma que Brilhante Ustra é torturador


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO DECLARA, POR VOTAÇÃO UNÂNIME, QUE O CORONEL CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA, EX-COMANDANTE DO DOI-CODI, É TORTURADOR; DECISÃO NÃO TEM IMPLICAÇÃO NA ÁREA PENAL, MAS NA ÁREA CÍVEL PODE TRAZER DOR DE CABEÇA PARA O OFICIAL DA RESERVA


Enfim o Brasil está aprendendo a chamar as pessoas pelo que são, corrupto de corrupto e não de "esperto", torturador de torturador e não de "patriota". Pessoas presas sob a guarda do Estado, que deveria zelar pela integridade física delas, foram torturadas e mortas por agentes deste mesmo Estado e têm de ser julgados por isto. Simples assim.
A notícia completa está no Brasil 247


                                                                                     
                                                                              

16 de maio de 2012

Miriam Leitão, FHC e a Comissão da Verdade

Sarney, de cabeça baixa entre Dilma e FHC, será vergonha?
Um artigo brilhante de Miriam Leitão sobre a Comissão da Verdade no jornal O Globo de hoje, ela define com exatidão os trabalhos  do grupo: "O debate sobre se também é preciso investigar os atos da esquerda armada é ocioso. Eles foram punidos de algum modo. Presos, exilados, torturados, condenados por tribunais militares, com defesa cerceada e advogados ameaçados. Alguns nem isso tiveram. Foram apenas executados, ou morreram sob tortura dentro de quartéis ou na tenebrosa Casa da Morte."
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz o mesmo em entrevista ao mesmo jornal.
Foi o que sempre defendi aqui: presos sob a guarda do Estado foram torturados e mortos por agentes deste mesmo Estado que deveria salvaguardar sua integridade física. Mesmo na Constituição da ditadura estes direitos foram preservados. O resto é diversionismo de gente como Reinaldo Azevedo, que se apegam a filigranas jurídicas para protegerem assassinos e torturadores.
Agentes do Estado não podem, principalmente eles,  se sobreporem às leis, ou aprendemos isto ou jamais teremos uma democracia com isonomia entre todos.
Duas coisas me chamaram a atenção na instalação da Comissão: na foto em que Dilma caminha com os ex-presidentes da República, ao seu lado estão Fernando Henrique e Lula, ambos, de alguma forma, perseguidos pela ditadura, escondidos, caminhando atrás, Collor e Sarney, este de cabeça baixa, como que envergonhado( se é que tem alguma vergonha )  de estar ali. Sarney sempre apoiou o regime de exceção e quando viu que o barco fazia água pulou fora. A outra é a posição do jornal O Globo, que vem dando ampla divulgação à Comissão, um jornal que apoiava o regime militar com tanta subserviência que foi apelidado, à época, de Diário Oficial da Ditadura. Os marinhos devem estar querendo minorar suas culpas.
Eu me apeguei no artigo da Miriam e nas declarações de FHC para demonstrar que esta Comissão não é uma criação de "esquerdistas" radicais e revanchistas, não, é um reencontro do País com seu passado. Não podemos esquecer a longa e triste noite que durou vinte e um anos.
A História não perdoa os que se acovardam!

O artigo de Miriam Leitão está aqui: Direito de saber

15 de abril de 2012

Ditadores ditam dores

Guernica-Pablo Picasso
Não gosto de ditadores
São assassinos
Ditam dores
Aos seus torturadores
Prefiro os que ditam utopias
Os que ditam fraternidade
Os que clamam liberdade

Quem dita dor
Dita covardia
Grita opressão

A cura da dita dor
Ditada pelo irascível ditador
É a bendita liberdade
Que dita solidariedade
Que flama igualdade

Desdita seja sua dita dor
Solerte ditador
Não medita a dor
Quero a fortuna da esperança
Contra sua malditador
Insano tirano
Que nos tira  amor
E nos dita a dor do ódio
Bendita seja a liberdade
Bendito sejam os que lutaram
Pelo espírito livre da humanidade

4 de abril de 2012

BoÇalnaro ofende testemunhas e membros da Comissão de Direitos Humanos

AVladimir Herzog, torturado e assassinado
O deputado federal Jair Bolsonaro, melhor dizendo, Jair BoÇalnaro, ofendeu hoje deputados, convidados e funcionários que participavam de uma reunião Comissão Parlamentar da Memória, ligada à Comissão de Direitos Humanos, xingando e ofendendo funcionários, deputados e convidados. ( Estadão.com )
O que se esperar de um sujeito que defende a homofobia e torturadores? São atitudes como esta, que revelam bem seus propósitos reacionários. Age tal qual os militares de pijama que tentaram atentar contra a soberania de um governo constitucionalmente eleito, como forma de pressionar para que fiquem nas trevas eternas os crimes de seus cúmplices que mataram e torturaram pessoas presas nas masmorras da ditadura que infelicitou à Nação por 21 anos.
Vou repetir o que já disse aqui mais de uma vez: presos sob a guarda  de agentes do Estado mesmo no estado ditatorial que vigorou entre nós, não podem ser torturados e mortos por canalhas covardes à serviço deste mesmo Estado. Eles eram pagos por nós e não pelas autoridades que os autorizaram à perpetrar suas atrocidades.
Tortura e assassinato de presos políticos são crimes contra a Humanidade e imprescritíveis. Além do mais, um grupo de militares fascistas não pode dizer o que pensa o todo de nossas Forças Armadas, com exemplo cito o general Ernesto Geisel, o penúltimo dos generais-ditadores, que foi quem começou a desmontar os porões fétidos da ditadura onde os presos eram torturados e mortos. Após os assassinatos do operário Manoel Fiel Filho e do jornalista Vladimir Herzog em São Paulo ele demitiu o general Ednardo D'Ávila Melo do comando do II exército por proteger assassinos e torturadores.
O BoÇalnaro é deputado federal democraticamente eleito e tem o direito de dizer as asneiras que quiser, mas ofender, xingar e agredir pessoas dentro da Casa do Povo, é ir além dos limites do tolerável, que seja processado e, se condenado, punido nas formas da Lei. Direito que os torturadores-assassinos que ele com tanto zelo defende não deram aos presos que estavam sob suas responsabilidades.

5 de março de 2012

Site de torturador tortura até no nome: A Verdade Sufocada

Vladimir Herzog, torturado e assassinado nos porões da ditadura

Nesta crise que os milicos de pijama andam querendo criar com a instalação da Comissão da Verdade, descobri que o coronel Carlos Alberto Brilhante  Ustra,que comandou o famigerado DOI-CODI de 1970 a 1974, tem um site chamado A Verdade Sufocada.
Belo nome, bem de acordo com quem chefiou o sufoco que vivemos quando ele comandava as barbaridades perpetradas no tristemente famoso orgão de repressão.
Lamento que boa parte de nossas Forças Armadas, mas não toda, ainda deem ouvidos e protejam este tipo de gente.
Outra lembrancinha: andam querendo reescrever a História, Reinaldo Azevedo à frente, não é verdade que a ditadura perseguia só os radicais de esquerda, perseguia a todos que se opunham a ela, como Carlos Lacerda, um dos líderes civis do golpe de 1964 e que depois se virou contra ele e foi cassado, e o o ex-presidente Juscelino Kubitschek, que foi humilhado pelos gorilas fardados e teve de deixar o país. Isto os revisionistas de má-fé se esquecem, convenientemente, de dizer.
Existe uma questão básica nesta triste história: presos políticos, sob a guarda do Estado, foram torturados e mortos por agentes deste mesmo Estado que tinha- mesmo a Constituição da ditadura garantia estes direitos- a obrigação constitucional de garantir a integridade física deles. O resto é diversionismo.
Esta é a verdade que não pode ser sufocada!

Sobre a crise, leia aqui: Estadão.com.br