Quem não gosta do Bozo
Bom sujeito é
É bom da cabeça
E saudável do pé
Quem não gosta do Bozo
Bom sujeito é
É bom da cabeça
E saudável do pé
Estou triste de ti
Brasil
De injustiças mil
Brasil dito varonil
Que transformou
Uma doença internacional
Em tenebroso
Genocídio nacional
Liderado por um homem (?)
Tosco, grosso e ignaro
De nome Jair Bolsonaro
Um sociopata demente
Que não tem
Por sua gente
A mínima empatia
Ou compaixão...
Acordei cedinho.
A gravação nada republicana da conversa entre o presidente e um senador, divulgado pelo segundo, além de asquerosa, é a confissão de crimes praticados por "ambos os dois"- seguindo aos normas incultas do vernáculo chulo presidencial.
Em qualquer país mais ou menos sério, Jair Bolsonaro e Jorge Kajuru já estariam afastados de seus cargos por conspiração contra o Estado Democrático de Direito. Em um sério estariam presos.
Aqui, em "Macunaíma, vai ficar tudo como dantes no quartel de Abrantes
Barão é cultura
'Tudo como dantes, «quartel-general em Abrantes» é como regista Orlando Neves, no seu Dicionário de Expressões Correntes [Editorial Notícias, Lisboa], que assim se lhe refere:
«Diz-se do que permanece sempre na mesma, sem alteração.»
«Respondia com esta frase o povo quando [em Portugal] perguntado sobre como iam as coisas, no tempo da primeira invasão francesa [1807]. De facto, Junot instalara, calmamente, o seu quartel-general em Abrantes. Em Lisboa, nada se fazia com intenção de se opor ao avanço do general francês. Ninguém lhe ousava resistir. D. João VI, então regente, não tomava qualquer medida no sentido de evitar a progressão de Junot para Lisboa. Daí que, quando alguém perguntava o que se passava, a resposta fosse a frase em título.»'
'José Mário Costa'
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/autores/jose-mario-costa/73/pagina/1 [consultado em 13-04-2021]
Para analisar conversa entre Jair Bolsonaro e Jorge Kajuru só um doutor em jumentologia aplicada pós-avançada. Saco!
Em entrevista à Folha, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi questionado sobre os discursos de Jair Bolsonaro contra o isolamento e o uso de máscara. Ele respondeu:
O menino Henry Borel é mais uma vítima de um país apodrecido, governado por um sociopata sem empatia ou compaixão por seu povo. País em que uma mãe permite que seu filho de apenas 4 anos seja torturado e morto por um monstro em troca de mordomias, como um emprego de R$12 mil no Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, além de um padrão de vida muito acima do que pode proporcionar um salário de vereador.