17 de agosto de 2014

São José do Calçado, minha terra querida

São José do Calçado ( ES )-  Foto: Branquinho Frias Dornela

Como são lindas as montanhas de São José do Calçado ( ES ), a cidade onde nasci. Ao fundo na foto, a cidade, com suas ladeiras sinuosas- parecidas com as de Ouro Preto, só que incomparavelmente mais belas!
E a praça? Ah, a praça de Calçado... Só quem já brincou nela, como eu, pode falar de sua beleza e da sensação de liberdade que sentimos quando estamos nela. É indescritível.
Saí de Calçado aos 12 anos e nos 46 anos seguintes não houve um só dia que não sentisse saudade de minha terra ou de um amigo dos tantos que lá deixei.


Poemas de
Alberto Caeiro


    O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
    Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
    Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

    O Tejo tem grandes navios
    E navega nele ainda,
    Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
    A memória das naus.
    O Tejo desce de Espanha
    E o Tejo entra no mar em Portugal.
    Toda a gente sabe isso.
    Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
    E para onde ele vai
    E donde ele vem.
    E por isso porque pertence a menos gente,
    É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
    Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
    Para além do Tejo há a América
    E a fortuna daqueles que a encontram.
    Ninguém nunca pensou no que há para além
    Do rio da minha aldeia.
    O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
    Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
       Alberto Caeiro ( Fernando Pessoa )

16 de agosto de 2014

Meu nome é Sarney e jamais morrerei

Meu nome é Sarney e jamais morrerei
Meu nome é Sarney
Jamais morrerei
Do Maranhão sou o rei
E ao meu povo
Que com alegria explorei
A  riqueza
Que dele furtei
Jamais devolverei
Sou homem do poder
Protegido pela lei
Mesmo sendo pior
Que muito fora-da-lei
Sou a maior sarna do Brasil
E para desgraça de vocês
Sou amoral e  imortal
Sou o eterno
Senador Zé Sarney!

Salvador Dali veio ao Brasil visitar e logo resolveu se mandar

Salvador Dali veio ao Brasil visitar e logo resolveu se mandar
O mestre surrealista
Salvador Dali
Resolveu ressuscitar
E ao Brasil visitar
Uns dias bastaram
Para o gênio constatar
Que seu surrealismo era ingênuo
Perto da surreal realidade brasileira
E resolveu o Dali
Logo daqui se mandar
Dizendo desconsolado:
“Dali, ali no Brasil não pôde ficar,
pois lá minha obra ia logo se desmoralizar,
na grande nação é tudo infinitamente surreal,
é além do irreal o âmago da brasilidade essencial.”

15 de agosto de 2014

'Vou aplicar uma pica no cu do puto'

 'Vou aplicar uma pica no cu do puto'
Lembrando também que a região GLÚTEA (bunda) lá chama-se CU.
Assim, quando a mãe diz que vai aplicar uma injeção na nádega do
rapaz diz ' vou aplicar uma pica no cu do puto' e se for uma palmada
numa criança  fala ' meto-te cinco dedos no cu, canalha'


Como vocês adoram uma baixaria, né? Viram a manchete do post e vieram logo ver qual era a putaria. Se foderam! Interrogações é um espaço sério e erudito, um luminar da alta cultura pátria.
Leiam o quadro e aprendam algumas diferenças linguísticas entre o português de Portugal e o do Brasil, em vez de ficarem procurando baixarias para lambuzarem seus neurônios de merda!
Gostaram do esporro, porra!?

Marina Silva e a dialética do destino

Marina Silva e a dialética do destino
A dialética do destino

O maior temor das duas maiores forças políticas do País era ter Marina Silva como candidata à Presidência em 2014. Fizeram tudo, "legalmente", claro, para evitar sua candidatura. Conseguiram e ela foi ser vice de Eduardo Campos. Uma terrível tragédia vem e ceifa a vida do jovem e promissor político.
Eis que retorna o fantasma de Marina para assombrar novamente PT e PSDB- e desta feita, provavelmente, mais forte devido à comoção causada pela a morte trágica e inesperada do Eduardo Campos.

PS: Antes que comecem a me encher o saco: eu não voto na Marina, é apenas a opinião de um burrinho- que, em uma democracia, tem o direito de externá-la. Sou um burrinho democrático.