O futebol não tem nenhuma culpa pelo subdesenvolvimento brasileiro

O futebol não tem nenhuma culpa nas mazelas brasileiras, ao contrário, pode nos apontar saídas para sermos tão bons em outros setores como somos no esporte mais popular do mundo.

Na medicina esportiva, por exemplo, ombreamos com os países mais desenvolvidos. Graças ao futebol, que hoje é uma poderosa indústria gerando milhões de empregos e bilhões de dólares mundo afora.
Ah, e nosso futebol cresceu e se desenvolveu devido aos nossos clubes, entidades privadas, como também o é a CBF. A seleção brasileira não usa um centavo de dinheiro púbico nos eventos que participa. Ao contrário, arrecada milhões de dólares junto a seus patrocinadores, gerando impostos para o Estado brasileiro. Existe corrupção na CBF? Óbvio que sim, mas o dinheiro desviado não é público. É grana arrecadada de diversos patrocinadores privados. Dinheiro que deveria ir para os cofres de nossos clubes- a razão de ser da CBF- a maioria deles também muito mal administrados. Sem esquecer de mencionar que o esporte tira milhares de jovens carentes das mãos do tráfico, gerando emprego por todo o país- e até fora dele
Talvez- pensem nisso!- sejamos primeiro mundo no futebol por este ter conseguido se manter longe da burocracia estatal.
Se tivessem criado uma "Futebras", por exemplo, certamente não seríamos a maior potência futebolística do planeta.
Miremos, apesar dos graves problemas existente na administração de nosso futebol, no sucesso e desenvolvimento do esporte no Brasil. Quem sabe nossa "tecnologia futebolística" de ponta possa apontar novos caminhos para que o Brasil saia do poço-sem-fundo em que se encontra? 

Chico Anysio e o preconceito contra goleiros negros no Brasil

Hoje o Brasil faz mais uma partida decisiva rumo ao hexa. Se passarmos pela Sérvia vamos para as oitavas de final da Copa da Rússia.Como amante do futebol comemoro cada título mundial que a seleção brasileira conquista como um tributo aos nossos grandes craques do passado que nunca foram campeões mundiais.Gente como Arthur Friedenreich, Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Heleno de Freitas, Zizinho, Jair da Rosa Pinto, Julinho, Dirceu Lopes, Ademir da Guia, Zico, Falcão, Sócrates, Reinaldo, e, principalmente, Barbosa, da seleção de 1950, que perdeu o título para o Uruguai no Maracanã. Barbosa, que era um grandíssimo goleiro, carregou nas costas pelo resto de sua vida a culpa pela derrota. O motivo? Ser negro! Até hoje, por causa dessa tragédia, diz-se que afrodescendentes não produzem bons goleiros. Uma estupidez avalizada até por gênios como Chico Anysio.

Que venha o hexa para, mais uma vez, homenagearmos Barbosa e os nossos outros grandes craques que, embora merecessem, nunca venceram uma Copa do Mundo.

Ou o Brasil se livra dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e José Dias Toffoli ou a corrupção vai voltar a correr livre, leve e solta

Ou o Brasil se livra dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e José Dias Toffoli, os chefes da Operação Salva Rato no STF, ou a corrupção vai voltar a correr livre, leve e solta- muito solta!- como sempre foi, nestes tristes trópicos. 
O mal que estes três homúnculos estão fazendo ao Brasil é inconcebível e inaceitável para quem luta por um país melhor e mais justo. 

O Brasil e nosso eterno complexo de vira-lata

Brasileiro tem mesmo complexo de vira-lata, como bem definiu o grande Nélson Rodrigues. Agora todo mundo endeusando a Alemanha que venceu a mediana Suécia num sufoco daqueles!
Aos fatos: Brasil e Alemanha são os maiores vencedores do futebol mundial, eis as estatísticas: Brasil: 5 Copas e 4 Copa das Confederações (o 2º torneio mais impostante patrocinado pela FIFA). 
Alemanha: 4 Copas e 1 Copa das Confederações.
Confronto direto: 13 vitórias do Brasil contra apenas 5 dos alemães, quase o triplo.
Duas decisões entre os 2 gigantes: ambas vencidas pelo Brasil, a Copa de 2002 e a Olimpíada de 2016.
Apesar de nossa larga vantagem contra os comedores de chucrute, gostamos mesmo é de nos auto-punirmos com os 7 x 1, um resultado atípico que vez por outra acontece.
Será mesmo o complexo de vira-lata parte de nosso caráter nacional, ou da falta dele? 

A questão do Neymar

Neymar é um grande jogador? Claro que é! Neymar é um grande ídolo? Não, não é! Cristiano Ronaldo é. E os motivos não estão dentro do campo, mas fora dele.Neymar, ao contrário de CR7, passa a imagem de um jovem fútil e mimado, cujo único compromisso se resume em ostentar os milhões que ganha.Com o Brasil passando por uma profunda crise em todos os setores de nosso sociedade, além de nosso milhões de miseráveis, Neymar carrega consigo 2 cabeleireiros para a Copa da Rússia. Além da futilidade do ato, ainda o ornaram com um penteado ridículo, lembrando uma cacatua afetada. Um novo-rico sem noção da vulgaridade de suas atitudes.A própria assessoria do atleta, mais a CBF, deviam ter o alertado para a frivolidade da iniciativa. Neymar corre o risco de ficar podre de rico, mas com a imagem também podre perante o público. Apesar do Galvão Bueno. É como diz o ditado, "à mulher de César não basta ser honesta, ela tem de parecer honesta". Neymar é uma figura pública, que tem sim responsabilidades para com os que o admiram.