É fascista, porra!

 É fascista, porra!

A mídia brasileira insiste em não denominar certas coisas pelo nome correto.

Afirmam que Bolsonaro é extremista de direita, radical e outros eufemismos, sempre no intuito de minimizar o que ele realmente é.

Extremista de direita tem um nome: é fascista, porra!

Para mudar é preciso, primeiro, nomear o gado corretamente.

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O fascismo mata

 Editorial do Barão

Não me surpreendeu em nada o assassinato de um petista por um fanático bolsonarista. Minha surpresa é não ter acontecido antes.

E ainda vai piorar- e muito!- com a proximidade das eleições.

Quem se der ao trabalho de estudar o que aconteceu na Itália pré-Mussolini e na Alemanha pouco antes dos nazistas assumirem o poder, verá que a violência, usada para incutir medo na população e imobilizar a oposição, faz parte do DNA do fascismo e de seu filhote racista, o nazismo.

Nada de novo no front...

Só a união das forças democráticas da Nação, aliada a uma intensa mobilização popular, vão parar os fascistas liderados pelo sociopata Jair Bolsonaro.

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Bolsonaro diz que eleição será entre ele, o bem, e o mal, os outros candidatos

 Bolsonaro diz que eleição será entre ele, o bem, e o mal, os outros candidatos. Se o Bozo é o bem, estamos muito mal. Saco!

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Preso do lado de fora

 Preso do lado de fora

Sai para caminhar e perdi minhas chaves. Fiquei preso do lado de fora. Só passei por agruras como esta décadas atrás, na época da esbórnia. Perdia as chaves e a "intolerante" madama (na verdade, foi um pouco maior o número de "intolerantes") recusava-se a abrir a porta do lar. Ao Deus dará, só restava ao Barão volta ao bar, que rima com lar.

Triste sina a minha...

Ausência- Carlos Drummond de Andrade

 Ausência

Carlos Drummond de Andrade

Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta.

Hoje não a lastimo.

Não há falta na ausência.

A ausência é um estar em mim.

E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,

que rio e danço e invento exclamações alegres,

porque a ausência, essa ausência assimilada,

ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade(1902-1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX.

Futebol raiz em plena Copa de 2014

 Fomos ao velho e maltratado Caio Martins - eu, Fábio Neves e Bob Ricardo Rick Baresi Dylan, o original- ver o Botafogo se sagrar campeão Carioca de Sub-20 em cima do Fluminense

  Uma pelada raiz: estádio caindo aos pedaços, gramado com mais buracos que nossas estradas, um mala gritando o tempo no ouvido da gente. Por muito pouco o coitado não apanhou da Sueli Senna. Sorte dele que o Fernando Cardoso acalmou à irada Sueli.

  Pouco mais e o Bob Dylan tenta invadir o gramado com seu portentoso físico de faquir indiano para pegar o ladrão que apitava o jogo e andava ameaçando roubar o Botafogo. Fabinho o puxou pelos fundilhos e o sentou novamente em seu lugar.

  Lá pelas tantas, o Flu tentando o gol que lhe daria a vitória, uma madaminha histérica fica em pé e com sua voz fina e estridente chama a torcida Alvinegra aos brios: "Cumiquié pessoal, vão deixar a bicharada deles calar a gente?!" Foi ovacionada de pé pela galera alvinegra aos gritos de Tia!!! Tia!!! Tia!!! Só sei que depois da chamada à responsabilidade da "Tia", calamos os tricolores.

  O jogo segue, o empate dá o título ao Botafogo, que venceu a primeira partida por 1 x 0 nas Laranjeiras, estádio do Flu.

  O mala atrás de nós volta a se esgoelar: Marca!!! Pega!!! Chuta!!! Mata esse desgraçado!!!

  A Sueli ameaça levantar e dar uma bolsada no chato. Seria morte certa. A bolsa dela devia estar pesando uns 15 kg. A seguramos. O juiz apita o fim da partida. Botafogo campeão!

  No meio da Copa do Mundo, fomos cumprir nosso compromisso cívico alvinegro e ver o nosso velho, bagunçado, mas divertido futebol e matar a saudade do Botafogo. O verdadeiro futebol, daqueles torcedores que, antes de tudo, amam o esporte e seus clubes.

  Foi uma bela tarde de antigamente. No meio de bons amigos e com o Glorioso campeão.

( O jogo aconteceu em plena Copa de 2014)

Zatonio Lahud

😅😇😆😁😂😀😛😜😁😂😃😄

 

Libertadores vira Brasileirão série AA

 Libertadores vira Brasileirão série AA

A Copa Libertadores está virando um Brasileirão séria AA. O poderio econômico de alguns de nossos clubes é infinitamente maior que o de nossos vizinhos. Com uma intromissão de algum clube argentino uma vez ou outra, a competição virou uma disputa da elite da elite de nosso futebol.

Clubes antes gigantes, como os uruguaios Penãrol (5 títulos) e Nacional (3 títulos) muito dificilmente vencerão a Libertadores novamente.

É "apenas" o capitalismo fazendo sua "seleção econômica" no futebol.