5 de fevereiro de 2011

Não sou ciumenta, sou zelosa

Meus neurônios travaram, estão igual a mulher quando emburra, nada os faz funcionar a contento, o jeito é sentar e esperar os insubordinados resolverem voltar a trabalhar. No caso das meninas, bem...eu tenho por bem sair de perto, caso contrário, já viu...esporro, discutir relação, lembrança daquela olhada que você deu na bunda de uma amiga dela- se deu ou não deu, não tem a menor importância, elas acham que deu e ponto final-  há 15 anos atrás, na saída da igreja, às 7 horas 23 minutos e 17 segundos de um domingo nublado. Aí meu amigo, a metralhadora começa a disparar e você será reduzido a ser o pior verme da face da Terra. Depois passa e elas voltam a ser aquelas criaturas doces e maravilhosas que tanto adoramos. Voltaram! É só falar delas que os safados voltam a funcionar, lembrei de uma boa.
Um tempo atrás vivi com uma mulher maravilhosa, mas geniosa e possessiva ao extremo- minha sina!- e dizia não ser ciumenta, apenas zelosa. Nunca vi tanto zelo! Um belo domingo de sol fomos andar na praia, tudo perfeito, o dia, a relação, até que entram na nossa frente 3 moças- umas cavalas!-, com aqueles biquínis que vocês bem sabem , como andavam à nossa frente vi que a madama truncou a cara, eu, como não aguento certas situações, comecei a rir , e antes que a metralhadora começa-se a atirar, virei-me pra ela e disse: você mesma viu, eu não olhei pra ninguém, foram elas que entraram na nossa frente! Sentei na areia, chorando de rir, ela só conseguiu balbuciar um " safado!" e começou a rir também. A vingança veio à noite, quando tentei iniciar as tratativas para completar a perfeição do dia, ela mandou logo: " Vai procurar suas amiguinhas lá da praia, seu safado!" Mais um acesso de riso e ela, como meus neurônios agora, voltou a funcionar. E bem!



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