22 de setembro de 2011

O futuro inexiste, na paixão

Quereria fazer um
poeminha barato
falando de vagos
e lúdicos amores
que não viverei.
Mas não sei!
Só te vejo nua
exalando desejo
pêlos eriçados
de paixão.
O respirar descompassado.
A luxúria de nossos corpos
entrelaçados até à explosão
do tesão acumulado.
Depois sentir seu corpo moreno
extenuado ao meu lado.
Não haverá futuro.
É certo. Mas sobrarão
saudades. Que é o que guardamos.
O futuro inexiste. Por não ser paixão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário