24 de maio de 2012

Márcio Thomaz Bastos, de ex-ministro da Justiça a advogado da escória nacional

Ainda não digeri ver a figura de Márcio Thomaz Bastos sorridente e fagueiro acompanhando seu cliente, Carlinhos Cachoeira, em seu "depoimento calado" à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ( CPMI  ) que foi formada no Congresso Nacional para apurar as ligações do contraventor com boa parte de nossa classe política- que se vendeu a ele. Márcio Thomaz Bastos comandou um achincalhe à Nação brasileira. Um ex-ministro da Justiça de um governo progressista tinha a obrigação, ética, ao menos, de não se prestar a um papel lamentável como o que cumpriu ao impedir que seu cliente esclarecesse ao País a podridão moral de boa parte de nossos governantes, que foram cooptados por seu grupo mafioso.
Segundo foi informado pela imprensa, e até agora não desmentido, para vender seu prestígio na defesa do contraventor- e, na verdade, proteger à canalha envolvida com ele-, recebeu R$ 15 milhões, uma fortuna ímpar.
De onde veio o dinheiro? Quem pagou? Carlinhos Cachoeira, segundo suas declarações de renda entregues à Receita Federal nos últimos anos, é um reles pobretão. Teria de estar sendo defendido por um defensor público, pois, de acordo com sua renda oficial, não pode pagar nem um advogado de porta de xadrez.
De onde veio tanto dinheiro? É dinheiro limpo? O Brasil tem o direito, e quer saber, a origem desta fortuna paga por um contraventor a um ex-ministro da Justiça.
Quem quiser saber mais sobre Márcio Thomaz Bastos leia  esta outra postagem que fiz: Márcio Thomaz Bastos: o advogado da impunidade nacional

                                                                                  

5 comentários:

  1. Este dinheiro que ele irá receber, que veio certamente de fonte suja, será lavado pelo dr. Thomaz Bastos, sob a forma de honorários. Isto não é associação para o crime?

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  2. É o que parece, ou aparece, sei lá?

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  3. Anônimo5/25/2012

    Concordo plenamente, amigo ZATONIO LAHUD! É difícil engolir tanta sem-vergonhice de um ex-ministro defendendo um contraventor!

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  4. Pois é são os milhões da podridão calando um cidadão! Quanto vale uma consciência? a de Tomás (e quem toma, somos nós!) vale 15 milhões. Ideologia, eu quero uma pra viver, não é o lema dessem "cidadão" A dele é: 15 milhões eu os quero para viver... Ele deve achar que esses milhões pagam bem a vergonha, o nome jogado no lixo já que está irremediávelmente ligado ao Cachoeira. E deixa a água rolar...ou melhor: deixe a consciência para lá e a grana no bolso entrar.

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  5. É tudo lamentável e triste, mas temos de continuar gritando e cobrando.

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