28 de agosto de 2012

Os mais vivos

No nosso Brasil varonil
Faz-se política com ideias
Quase sempre as mesmas:

Como posso encher os meus bolsos
E o dos comparsas que me seguem

Uma licitação viciada aqui
Um emprego fantasma ali
Tudo em nome do bolso

Que como por alguém já foi dito
É a parte mais sensível de nosso corpo

Ao povo restar escolher quem vai o roubar
E algumas esmolas de volta entregar

O estado virou um grande e corrupto supermercado
Onde seus sócios compram por atacado com preços subsidiados
E distribui bolsas esmolas aos que são miseravelmente roubados

É preciso mantê-los vivos
Para verem como são generosos e patriotas
Os mais vivos.

                                                                        

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