Cachorro tarado rouba calcinha de visita

Toy, meu fiel e tarado companheiro

Têm coisas que só acontecem ao Botafogo e seus torcedores, como é o caso deste lindo, gostoso e genial, porém humildoso, Barão de General Severiano. Eu tenho dois filhos: um que fala, Léo Lahud; e outro que late: Toy Lahud.

Toy parece uma extensão de minha nobre pessoa- e, na verdade, o é. Aonde vou ele vai junto. Tempos atrás recebi a visita de uma bela madaminha deverás dedicada aos prazeres da carne! Eu, como bom anfitrião, não poderia negar à visita a realização de seus desejos, afinal um nobre prima, sobretudo, pela educação esmerada. Fomos para o quarto com Toy me seguindo. Quando viu que a coisa estava esquentando, se aconchegou em sua caminha. Depois de cuidar de minha voluptuosa visita, ela começa a se recompor e dá por falta de sua calcinha - era preta, seus fofoqueiros! .  Procuramos embaixo da cama, por sobre a cama, tiramos o lençol e nada da calcinha aparecer... Olhei para Toy e o vi deitado tranquilamente em sua caminha, mas com aquele ar canino de quem fez alguma travessura. Chamei-o e ele não saiu do lugar. Aí tive certeza! Fui até ele, levantei-o e lá estava a calcinha, toda babada, de tanto que o safardanazinho a lambeu enquanto eu cuidava de minha fogosa visita.
A calcinha ficou... E Toy se fartou de cheirá-la e lambê-la por uns bons dois dias. A quem será que o raio desse cachorro puxou!?

Obs: A estória acima é verídica e foi publicada originalmente em 23/09/2012. Toy, meu fiel companheiro, morreu dia 27/10/2013. Têm horas que a saudade dele fica insuportável.