Eu prefiro
ser
Um reles
poeta menor
Que um imenso
profeta maior
A divulgar
sandices
Que hão de
produzir
Preconceitos
e dores
Em seus incautos
seguidores
Que clamam
por salvadores
E encontram
exploradores
De suas
dores e desamores
Não quero me
salvar
Vituperando
ódios
Contra meus
semelhantes
Impondo-lhes
infaustos temores
Cometer um humilde verso
Que não sirva
para nada
Mas não deixe homens exangues
De tanto derramar sangue
De ímpios incréus
Que jamais conhecerão
O ódio de teu infinito céu
Raivoso profeta
Que espalha mentiras ao léu!
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