12 de julho de 2014

O nefasto monopólio da Globo sobre nosso futebol

O Brasil é um país estranho. Tem uma turma, que se autodenomina "liberail", que senta o pau em qualquer monopólio, desde que estatal; se for privado, a livre concorrência de um só, aplaudem entusiasticamente.
Uma das maiores perversidades, dentre tantas, que ocorre em nosso futebol é o monopólio da Rede Globo sobre ele. E pouca gente questiona esse absurdo.
Ora, as transmissões, em um sistema que se quer capitalista e defensor da livre concorrência, deveriam ser livres. Que cada rede de TV negociasse direto com os clubes o valor de cada transmissão e se virasse para arrumar seus patrocinadores.
Como é hoje, dá-se o que vemos: a Globo determina dia e horário dos jogos e passa o que lhe der na telha- em geral favorecendo os clubes de maior torcida ( inclusive nas arbitragens, pois esses clubes dão mais audiência ) financeiramente, aumentando a disparidade entre eles, empobrecendo e tirando a competitividade de nossos campeonatos.
Isso sem falar em nossa Seleção, que virou mais um produto "global", por vezes, tão frívola quanto a imensa maioria dos programas da "emissora líder". Reparem no público ( aquilo não é torcida ) que frequenta os jogos de nossa Seleção atualmente e o comparem com o auditório do programa do Luciano Huck ou o do Faustão. É o mesmo. E nossa Seleção, seguindo o padrão de qualidade global, também ficou tão ruim quanto os programas citados. Mas o que isso importa perto dos bilhões faturados, né mesmo?

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