A diligente "puliça" carioca gravou um diálogo em que um dos grampeados, suspeito de participar das manifestaçoes que ocorreram na cidade, cita o nome do filósofo anarquista russo Mikhail Bakunin. Foi o que bastou para o Bakunin entrar no rol dos suspeitos de ser um dos líderes dos protestos realizados por diversos grupos radicais desde o ano passado.
Um dos investigadores, mais esperto, foi no genérico de Deus, o Google, e descobriu que Bakunin tinha falecido em 1876 e foi comunicar sua descoberta ao delegado.
- Chefe, "tamô" com um "pobrema"!
- Não é "probrema", seu jumento, é "poblema"!, e qual é o "poblema"?!
- O tal de Bakunin, que a gente achava que era um cidadão negão afrodescendente compositor da Portela, que se meteu com essa turma de baderneiros, na verdade é um russo que já deu baixa faz um tempinho, em 1876 para ser exato, posso descartar ele do rol dos cidadãos suspeitos?
- Claro que não, seu jumento asnático! Se o citaram ele tá envolvido! Faz o seguinte, contrata um médium, dos bão!, manda ele entrar em contato com o delegado Fleury, aquele da época da ditadura, que sabe lidar com essa corja de comunistas vermelhosos, e diz ao médium para pedir a ele para vigiar o Bakunin lá no Inferno. Se por acaso ele estiver envolvido, e deve de tá, pede a ele para dizer ao Fleury pra mandar esse anarquista vermelhuço dos infernos pro quinto dos infernos!
- Mas chefia, e a justificativa que vamos usar para liberar a verba pra pagar o médium?
- Ah, faz a requisição e diz que é uma verba emergencial para ação investigativa no Além... E anda logo com essa porra!
- É pra já chefia...
A notícia está na Revista Fórum- Filósofo russo já morto é citado como suspeito em inquérito no Rio de Janeiro
Coitado do Bakunin, tá ferrado!
ResponderExcluirHihihihihihihihihi...
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