7 de fevereiro de 2015

Botafogo reabre Engenhão e muda nome do estádio para Nilton Santos, o Niltão

Botafogo reabre Engenhão e muda nome do estádio para Nilton Santos, o Niltão

Hoje é dia de festa. O Botafogo volta para sua casa, que será reaberta com  novo nome: Estádio Nilton Santos, o Niltão.
Homenagem mais que justa a um dos maiores jogadores que o mundo já viu e que em todo a sua longa carreira no futebol, vestiu a camisa de um único clube: o Botafogo!
Nilton que era Santos, acabou virando Nilton Santo do Botafogo.
Certa feita o Botafogo disputava o Torneio Cidade do México e massacrava o poderoso River Plate na final por 4 x 1, quando, indignado com o baile que Vairo, lateral-esquerdo  do River e da Seleção Argentina, levava de Garrincha,  o grande Nestor Rossi chegou perto do companheiro, antes do início do 2º tempo  do jogo, apontou para Nilton Santos  e disse: - Você está vendo aquele jogador ali? Jairo pôs os olhos no zagueiro do Botafogo, num tipo alto, forte, de uniforme limpo, meias lá em cima, tranquilo como si só, como se a partida fosse começar. Enquanto Jairo olhava, Nestor Rossi prosseguiu: - “Chama-se Nilton Santos e é beque esquerdo como você. Pois vá lá perto, passe a mão nas pernas dele, que o seu jogo logo melhora. Vá, ande, que o futebol de todos os beques do mundo está ali naquelas pernas. “
Aliás, foi nesse jogo que foi criado o “Olé” no futebol: o show de Garrincha foi tamanho que o público mexicano, apaixonado por touradas, transferiu, pela primeira vez, o grito que dava quando o toureiro iludia o touro nas “Plaza de Touros” para um estádio de futebol. A cada ginga do Mané um argentino virava não touro, mas vaca, e o povo feliz começou a saudá-lo: Olé!!! Ooooooolé!!! Oooooooooolé!!!
Com a mudança de nome do Engenhão, o Botafogo será o único clube do Brasil, e acho que do mundo, a ter o nome de dois ídolos seus, Nilton Santos e Garrincha, batizando estádios de futebol na ex e na atual capital do país: o estádio de Brasília chama-se Estádio Nacional Mané Garrincha.
Essa é a diferença do Botafogo para os “clubes comuns”, como bem o diz o jornalista PC Guimarães.
Bem, tem outra PC: Nilton Santos era “A enciclopédia do Futebol”; Mané Garrincha: “A Alegria do Povo”. Agora os maiores ídolos dos comuns: Zico... o Galinho de Quintino; Roberto... Dinamite. Quanta falta de títulos mundiais pelo Brasil  e de criatividade.
Parabéns à nova diretoria do Botafogo, comandada por Carlos Eduardo, pela bela e justa homenagem a Nilton Santos, o Santo do Botafogo.



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