24 de janeiro de 2018

A grandeza na derrota

Nélson Mandela passou 27 anos nas masmorras do regime racista da África do Sul. Saiu da prisão de cabeça erguida e sem ódio no coração contra os brancos que o encarceraram vilmente. Se tornou presidente de seu país, uniu a nação, e um homem admirado no mundo todo.
Winston Churchill, o grande líder dos ingleses na II Grande Guerra, foi derrotado numa eleição logo após o fim da guerra em que saiu vitorioso. “O veredito do eleitorado foi avassaladoramente manifestado”,afirmou ao tomar conhecimento da derrota. Pegou seu boné e foi pra casa. Sem destilar ódio contra os que o derrotaram.
Charles De Gaulle, o grande líder da Resistência Francesa também na II Grande Guerra, em 1969 perdeu um plebiscito sobre uma reforma política que queria implantar em França. Derrotado, renunciou ao cargo. "Deixo de exercer minhas funções de presidente da república. Esta decisão entra em vigor hoje ao meio-dia”, anunciou laconicamente, e foi pra casa sem fazer drama ou pregar o ódio entre seus conterrâneos.
Grandes homens transformam derrotas em vitórias primeiro por terem a grandeza de saberem perder.

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