28 de dezembro de 2018

Luís Roberto Barroso analisa a resistência à Operação Lava Jato

“Há uma imensa resistência contra essas transformações por parte dos membros do pacto oligárquico. Na verdade, o combate à corrupção no Brasil, que avançou muito, ainda enfrenta três obstáculos poderosos, a saber: (i) parte do pensamento progressista acredita que os fins justificam os meios e que a corrupção não é mais do que uma nota de pé de página na história; (ii) parte do pensamento conservador brasileiro, parte das elites brasileiras, milita no tropicalismo equívoco de que corrupção ruim é a dos adversários, dos que não servem aos seus interesses; e (iii) os próprios corruptos. E aí há dois grupos: os que não querem ser punidos e um outro lote pior, que é o dos que não querem ficar honestos nem daqui para frente.”
Luís Roberto, ministro do STF
Luís Roberto Barroso acerta bem no centro da mosca ao analisar as dificuldades no combate à corrupção no Brasil. 

“Há uma imensa resistência contra essas transformações por parte dos membros do pacto oligárquico. Na verdade, o combate à corrupção no Brasil, que avançou muito, ainda enfrenta três obstáculos poderosos, a saber: (i) parte do pensamento progressista acredita que os fins justificam os meios e que a corrupção não é mais do que uma nota de pé de página na história; (ii) parte do pensamento conservador brasileiro, parte das elites brasileiras, milita no tropicalismo equívoco de que corrupção ruim é a dos adversários, dos que não servem aos seus interesses; e (iii) os próprios corruptos. E aí há dois grupos: os que não querem ser punidos e um outro lote pior, que é o dos que não querem ficar honestos nem daqui para frente.”  Luís Roberto, ministro do STF  Luís Roberto Barroso acerta bem no centro da mosca ao analisar as dificuldades no combate à corrupção no Brasil.

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