5 de junho de 2019

Evangélicos saem das periferias para o centro do poder

Passei uns dias na cidade onde nasci, São José do Calçado (ES), e pude constatar um fenômeno que vem acontecendo por todo o Brasil: o crescimento exponencial das "confissões evangélicas de resultados". Uma criação da sociedade capitalista americana, que em pouco tempo vai se tornando majoritária no Brasil. 
Jair Bolsonaro, embora se diga católico, é o primeiro presidente que graças aos poder de mobilização dos pastores evangélicos mais poderosos do Brasil foi eleito presidente da República. Não à toa, seu discurso é de alinhamento total com os EUA e Israel- o "povo do livro", que deve ser protegido, segundo estas confissões evangélicas.
Ao contrário do catolicismo, que chegou ao Brasil como religião oficial do estado Absolutista português, imposto de cima para baixo e que "atrasou" por séculos o desenvolvimento do capitalismo brasileiro (até hoje o Estado é visto como algo "sagrado" no Brasil, tanto por militares nacionalistas,à direita, como pela esquerda populista,) os evangélicos fizeram o movimento contrário. Se infiltraram em nossas periferias miseráveis, chegaram à classe média, e vão caminhando a passos largos para se tornar o poder dominante no Brasil.
O estado laico estará ameaçado no Brasil se os grupos mais radicais e conservadores ligados aos evangélicos forem acumulando poder, como vem acontecendo nas últimas décadas em nosso país.
Aliás, a Rede Globo, que sempre foi o alvo preferido da esquerda, também está na mira da direita conservadora.
Bom mesmo vai ser quando a Rede Record, empresa do mais poderoso empresário da fé da Nação, Edir Macedo, for a maior rede de comunicação brasileira... Aleluia!

Passei uns dias na cidade onde nasci, São José do Calçado (ES), e pude constatar um fenômeno que vem acontecendo por todo o Brasil: o crescimento exponencial das "confissões evangélicas de resultados". Uma criação da sociedade capitalista americana, que em pouco tempo vai se tornando majoritária no Brasil.   Jair Bolsonaro, embora se diga católico, é o primeiro presidente que graças aos poder de mobilização dos pastores evangélicos mais poderosos do Brasil foi eleito presidente da República. Não à toa, seu discurso é de alinhamento total com os EUA e Israel- o "povo do livro", que deve ser protegido, segundo estas confissões evangélicas. Ao contrário do catolicismo, que chegou ao Brasil como religião oficial do estado Absolutista português, imposto de cima para baixo e que "atrasou" por séculos o desenvolvimento do capitalismo brasileiro (até hoje o Estado é visto como algo "sagrado" no Brasil, tanto por militares nacionalistas,à direita, como pela esquerda populista,) os evangélicos fizeram o movimento contrário. Se infiltraram em nossas periferias miseráveis, chegaram à classe média, e vão caminhando a passos largos para se tornar o poder dominante no Brasil. O estado laico estará ameaçado no Brasil se os grupos mais radicais e conservadores ligados aos evangélicos forem acumulando poder, como vem acontecendo nas últimas décadas em nosso país. Aliás, a Rede Globo, que sempre foi o alvo preferido da esquerda, também está na mira da direita conservadora. Bom mesmo vai ser quando a Rede Record, empresa do mais poderoso empresário da fé da Nação, Edir Macedo, for a maior rede de comunicação brasileira... Aleluia!
Batismo de Jair Bolsonaro no Rio Jordão em 2016

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