Editorial do Barão
A investigação realizada por veículos do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos mostra que Paulo Guedes manteve seus negócios nos paraísos fiscais mesmo depois de fazer parte do governo Bolsonaro, o que pode configurar conflito de interesses.
O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe, em seu artigo 5º, “investimento em bens cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política governamental a respeito da qual a autoridade pública tenha informações privilegiadas”.
A alta do dólar, com o "inocente" Guedes à frente do Ministério da Economia, fez com que o investimento de US$ 9,5 milhões (aproximadamente R$ 37 milhões em 2014, época do aporte) feito pelo próprio nas Ilhas Virgens (Virgens?!), um conhecido paraíso fiscal, se transformasse, com a desvalorização do real frente ao dólar, em aproximadamente R$ 51 milhões. Quase 40% de lucro sem fazer nada... Quer dizer, só fazendo o dólar subir.
Sabem o que vai acontecer? Isso mesmo! Nadica de nada, seus adivinhões!
A notícia está no Folha- Empresas de Guedes e Roberto Campos em paraísos fiscais
Nenhum comentário:
Postar um comentário