14 de março de 2022

O pragmatismo dos EUA

 O pragmatismo dos EUA

Quando a Alemanha foi derrotada na I Guerra Mundial, sofreu sanções humilhantes impostas pelos países aliados no Tratado de Versalhes. Essa foi uma das causas da deflagração da II Guerra e do surgimento de um líder ultranacionalista como Adolf Hitler. Reino Unido e França, ainda as maiores potências do mundo, enfiaram goela abaixo do povo alemão a draconiana humilhação.
Ao fim da II Grande Guerra, a maior potência econômica e militar da Terra eram os EUA. Alemanha e Japão, os grandes derrotados, estavam devastados. O que fizeram os ianques? Em vez de humilharem ainda mais os vencidos, investiram bilhões de dólares na recuperação de Alemanha e Japão, e também da Europa Ocidental, com o Plano Marshall. De quebra, os americanos ainda transformaram duas nações com regimes profundamente autoritários e racistas (o Império Japonês achava seu povo superior aos seus vizinhos asiáticos) em modernas democracias liberais. Quem disse que mudanças não podem vir de fora e de cima para baixo? Hoje, o Japão tem o 3º maior PIB do mundo e a Alemanha o 4º. O nome disso? Pragmatismo político, que gera lucros, que é o que move o capitalismo.
Por outro lado, durante a Guerra Fria entre EUA e a antiga URSS, os ianques, para conter a expansão da esquerda pelo mundo, em especial no "seu quintal", a América Latina, financiaram ditaduras militares abjetas por cá, principalmente no Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, do carrasco Augusto Pinochet. E ainda hoje apoiam ditaduras selvagens, como a da Arábia Saudita, maior produtor mundial de petróleo, e um país que é propriedade de uma família, os Saud, daí o Saudita.
Como bem o disse Karl Marx há mais de 150 anos: "Em última instância o econômico é fundamental".
Impérios têm interesses...
Amanhã escreverei sobre a URSS e as atrocidades de Stálin.

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