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27 de janeiro de 2023

30 de novembro de 2021

Poema do Aristides

 

Eu, o humilde
Aristides
"Peguei" o presidente
Com um simples golpe
De judô

Golpe
Que acabou
Virando
Um lindo caso
De amor
🌹❤️🌹❤️🌹❤️🌹

25 de novembro de 2021

A casa da vó Nedina

 A casa da minha vó Nedina (Enedina) era feita só de amor. Dos tijolos, à pintura, aos pisos. Na casa da vó Nedina moravam ela, meu vô Djalma, a Geni, e todo o amor do mundo.

A casa da vó Nedina, minha avó materna, era uma morada simples, uma casinha sem luxos, com um imenso quintal. Mas a casa da vó Nedina era envolta no mais puro amor. Em nenhum outro lugar deste mundo eu me senti tão amado e feliz.

A casa da vó Nedina não existe mais... Nem os que a habitavam... Mas a casa da vó Nedina vai existir enquanto meu coração bater a imensa saudade que tenho...da casa da vó Nedina!

❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️


19 de agosto de 2021

É urgente o amor

 É urgente o amor

Eugénio de Andrade
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade (1923-2005), pseudônimo de José Fontinhas foi um poeta português.

15 de novembro de 2020

Sonhei com meu impossível amor

Sonhei com meu impossível amor.

Sim, é impossível tê-lo,

Mas possível sonhá-lo.

Acordei exausto...

De sexo e paixão.


Não quero tornar

Realidade

Meu impossível amor.

Não!

Quero-o impossível,

Eternamente...


Possível, 

Ele será apenas

Um amor comum

Mais um...


30 de março de 2020

Coronavírus e confinamento

Coronavírus e confinamento

Não é fácil ficar confinado. Com medo. Afastados de nossos entes queridos. Por outro lado, nos damos conta do quanto, muitas vezes, nos esquecemos de abraçar, beijar, acarinhar e dizer um "eu te amo" a quem amamos.

Que a dor que hoje sentimos se transforme em gestos de amor quando tudo isso passar.

Coronavírus e confinamento

20 de março de 2020

17 de março de 2020

13 de fevereiro de 2020

15 de dezembro de 2019

O tempo, subitamente solto- José Luís Peixoto

o tempo, subitamente solto
José Luís Peixoto
o tempo, subitamente solto pelas ruas e pelos dias,
como a onda de uma tempestade a arrastar o mundo,
mostra-me o quanto te amei antes de te conhecer.
eram os teus olhos, labirintos de água, terra, fogo, ar,
que eu amava quando imaginava que amava. era a tua
a tua voz que dizia as palavras da vida. era o teu rosto.
era a tua pele. antes de te conhecer, existias nas árvores
e nos montes e nas nuvens que olhava ao fim da tarde.
muito longe de mim, dentro de mim, eras tu a claridade.
José Luís Peixoto (1974), é um narrador, poeta e dramaturgo português.


24 de maio de 2019

Cena comovente

Uma mulher, por volta de 50 anos, senta no banco ao lado do que eu estava no calçadão da praia das Castanheiras.
A acompanhava um jovem, por volta dos 25 anos, portador da Síndrome de Down.
Inquieto, o rapaz aparentava, além da Síndrome, ter algum problema motor. Mexia-se o tempo todo, sentado ou de pé.
Até que a mulher, carinhosamente, disse a ele:
- Deita aqui no meu colo.
O jovem deitou-se e, como num passe de mágica, ficou completamente inerte, recolhido na mais profunda paz.
No colo daquela mulher simples está todo o amor do mundo! 
💓💕💓💓💕💓💓💕💓💓💕💓💓💕

29 de abril de 2019

Soneto de amor- José Régio

Soneto de amor
José Régio
Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
José Régio (1901-1969, pseudônimo de José Maria dos Reis Pereira, foi um escritor português que viveu grande parte da sua vida na cidade de Portalegre.

6 de dezembro de 2018

Saudade sangra

Acordei com saudades,
várias...
De dar um forte abraço em meu filho,
que está longe.
Outro afetuoso abraço em meu saudoso pai,
que já se foi...
Um grande beijo no grande amor,
que morreu... de excesso.
Ah, todas as minhas saudades estão tão longe,
e tão vívidas dentro de meu saudoso coração,
que sangra...
Saudade.  

Acordei com saudades,  várias...  De dar um forte abraço em meu filho,  que está longe.  Outro afetuoso abraço em meu saudoso pai,  que já se foi...  Um grande beijo no grande amor,  que morreu... de excesso.  Ah, todas as minhas saudades estão tão longe,  e tão dentro de meu saudoso coração,  que sangra...  Saudade.

21 de março de 2018

A cantada em forma de versos do advogado na juíza

Apaixonado pela nova juíza da comarca, o advogado dirigiu-lhe a seguinte petição inicial:
*Eu, bacharel em direito*
*conforme a lei em vigor,*
*venho com todo o respeito*
*requerer o seu amor.*
*Meu coração tem urgência*
*e, não podendo esperar,*
*peço que Vossa Excelência*
*me conceda a liminar.*
*Caso eu a tenha ofendido*
*com a inépcia do pedido,*
*rogo pelo amor de Deus:*
*Se me faltou algum tato,*
*prenda-me por desacato,*
*mas prenda nos braços seus.*
Prontamente, a magistrada despachou:
*Em toda a minha carreira*
*como juíza de direito,*
*nunca vi tanta besteira*
*nem tamanho desrespeito.*
*Minha conduta moral*
*é lei que não se revoga*
*nem com sustentação oral*
*debaixo da minha toga.*
*Por isso, ilustre advogado,*
*seu pedido tresloucado*
*indefiro nesta liça.*
*Depois, com a noite em curso,*
*eu aguardo o seu recurso*
*em segredo de justiça.*  

Obs: Não sei quem é o autor dos versos acima, se alguém souber, por favor, me diga.
💓💓💓💓💓💕💕💕💕💕💕💖💖💖💖💖💖💗💗💗💗💗💗💘💘💘💘💘

10 de janeiro de 2018

Chuva

A chuva,
escorrendo pelo rosto,
é sentir o espírito leve,
a alma alegre,
o amor eterno,
ainda que breve... 

Sentir a chuva  Escorrendo pelo rosto  É sentir a alma alegre  O espírito leve  O amor eterno  Ainda que breve...