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18 de janeiro de 2014
12 de novembro de 2013
A paixão que assombra
E a paixão adormecida, guardada no canto mais recôndito da alma, ressurge como uma fênix enlouquecida a lhe assobrar. Culpa das modernidades tecnológicas, mais precisamente do "monstro" Google, que tudo vê, tudo sabe, tudo informa. No vagar da madrugada a navegar pela solidão da internet, digita o nome da paixão perdida e trancafiada no cofre forte onde esconde de si mesmo suas dores mais doídas. E ali está ela novamente, quatro letras de uma paixão avassaladora, que se perdera nos desencontros dos excessos: de amor, de ciúme, de desejo demasiado, insuportável, insaciável por aquele corpo dourado e belo, que exalava um perfume que até hoje, anos depois, ainda atravessa suas narinas e toma seu corpo em um êxtase de desejo que o paralisa. As paixões eternas são as que não chegam ao fim...Terminam antes do desgaste do tempo, do marasmo do dia-a- dia. E a dele fora assim, no auge do desejo, o objeto do desejo se foi, para longe, bem longe... E ele, dor, recolheu-se em saudade, solidão e tristeza.
E lá está ela: o mesmo sorriso farto, os lindos cabelos louros a escorrerem até a nuca como uma cascata d'ouro. Ele paralisado a olhar a foto, o perfume dela a penetrar cada poro de sua pele, o coração palpita saudade, Lágrimas de ternura escorrem por sua face, a mão a acariciar ternamente o rosto da paixão perdida na tela fria do computador... Dor.
26 de outubro de 2013
O olhar desencantado
https://www.facebook.com/paredesdarua |
A alma está partida
Perdida em tristeza e desilusão
O olhar desencantado
Mira no infinito
Atrás dor
À frente nada...
14 de setembro de 2013
Sem perdão a dor dói
Não seremos
nunca capazes
de perdoar o outro
se não aprendermos
a nos perdoar
Nada na vida há
que seja mais fácil
que errar
Eu erro manhã
tarde e noite
Todo dia
Sou humano,
erradamente humano
Mas ainda sim te amo,
mesmo que não perdoes
Seguirei só sem teu amor,
eu, tristeza, saudade , solidão
Sem perdão,
a dor dói.
nunca capazes
de perdoar o outro
se não aprendermos
a nos perdoar
que seja mais fácil
que errar
Eu erro manhã
tarde e noite
Todo dia
Sou humano,
erradamente humano
Mas ainda sim te amo,
mesmo que não perdoes
Seguirei só sem teu amor,
eu, tristeza, saudade , solidão
Sem perdão,
a dor dói.
10 de setembro de 2013
15 de agosto de 2013
26 de julho de 2013
21 de maio de 2013
Hoje eu namorei saudade
Se há dor que não dói,
certamente não se chamará saudade.
Saudade dói n'alma,
aperta o coração,
chicoteia a mente,
uma dor intermitente,
até teu cheiro,
me é saudade.
Saudade é lamento,
ausência presente
no coração da gente,
é trazer o passado,
guardado no peito,
para nos machucar a alma,
é reviver o que jamais novamente será.
Hoje eu namorei saudade,
de um amor que há muito se foi,
brinquei saudade
na praça de minha cidade,
abracei amigos que nunca mais vi...
Estou alegre,
embora triste de tanta saudade!
20 de maio de 2013
É dor que dói todo dia
A morte veio
E pegou um jovem
Vinte e seis anos
Idade de meu filho
Sobrinho de uma amiga muito querida
Seu nome: Rafael
"Deus cura" em hebraico
Que o amor que devotavam a ele
Possa minorar a dor de tamanha perda
Pois cura não há
É dor que dói todo dia
A saudade... A saudade... A saudade...
Beijo, Clarinha. Estou triste.
8 de maio de 2013
23 de abril de 2013
18 de fevereiro de 2013
10 de fevereiro de 2013
28 de janeiro de 2013
17 de janeiro de 2013
Fui estuprado ao fazer cocô
Me empanturrei de feijão com farinha
Depois fui fazer cocô
Não "prestô"!
O bicho estava grosso e duro
Mexe pra cá
Mexe pra lá
Aperta aqui
Aperta ali
E o maldito começou a sair
Com muita luta e suor
Consegui ao desgraçado expelir
Mas que dor
O estupor
De dentro pra fora
Me "estuprô"...
Tão rindo de quê?
Uma hora também vão se foder!
Depois fui fazer cocô
Não "prestô"!
O bicho estava grosso e duro
Mexe pra cá
Mexe pra lá
Aperta aqui
Aperta ali
E o maldito começou a sair
Com muita luta e suor
Consegui ao desgraçado expelir
Mas que dor
O estupor
De dentro pra fora
Me "estuprô"...
Tão rindo de quê?
Uma hora também vão se foder!
17 de dezembro de 2012
1 de dezembro de 2012
O excesso é minha pele
Ah... A saudade
Que rasga-me o peito
E umedece-me os olhos
É a mesma que me dá vida
O excesso de sal eleva minha pressão
O excesso de saudade enleva meu coração
Tenho alma tatuada de saudade
De vida desvairada
Paixão ilimitada
Eu nunca fui pouco amor
Pouca paixão pouca dor
O excesso é minha pele
A saudade sua herança.
Que rasga-me o peito
E umedece-me os olhos
É a mesma que me dá vida
O excesso de sal eleva minha pressão
O excesso de saudade enleva meu coração
Tenho alma tatuada de saudade
De vida desvairada
Paixão ilimitada
Eu nunca fui pouco amor
Pouca paixão pouca dor
O excesso é minha pele
A saudade sua herança.
30 de outubro de 2012
Revivendo a vida
Revivendo a vida
Silvia Britto
Primavera de 2011
Silvia Britto
Ser mãe é a oportunidade ímpar que a vida nos dá de revivê-la.
O minuto exato em que nos tornamos mãe confunde-se com o instante preciso em que nascemos de novo.
Ao som do primeiro choro e à primeira visão do nosso fruto, sentimos uma alegria imensurável.
Com ela, atingimos a plena sensação de renascimento.
Normalmente não nos contemos ante tal emoção. Choramos.
Nesse momento, fundimo-nos àquela pequena criatura.
Tornamo-nos um só ser.
E a vida recomeça naquele momento mágico.
Somos, mais uma vez, bebês.
Reaprendemos a enxergar o mundo através daqueles pequenos olhos.
Conseguimos adivinhar-lhes os desejos.
Inferimos seus sentimentos e vontades pelo timbre de seus choros.
É fome. É sono. É dor. É dengo...
Cada sorriso nos faz sorrir junto e fazem
De repente, estamos reaprendendo a falar. Falando errado com eles. Repetindo seus sons.
Rimos das coisas mais óbvias. Das situações mais simples. Do pum do palhaço.
Redescobrimos o mundo e lembramos que o céu é azul. Que o fogo queima. Que o cachorro faz au-au.
Recomeçamos a freqüentar festas coloridas, cheias de bolas e brigadeiros.
Quando percebemos, estamos lá no meio do salão, dançando e pulando ao som de Ilariê.
Respondemos bem alto, com toda força de nossos pulmões, qual é o nosso time, quando o mágico pergunta.
Damos vida a animais de massinha, sentamos no chão, tomamos picolé, contamos histórias, corremos no parque.
E eles vão para a escola.
Ficamos os dois com o coração apertado e inseguros.
Quando tiram notas boas, ficamos prosas.
Quando brigam, queremos defendê-los.
Quando dizem que são lindos, ficamos orgulhosas.
É uma sensação extremamente narcísica.
Tomamos os elogios como se fossem pessoais.
Daí eles crescem. E nós também!
Chega a hora de nos encantarmos com a primeira paixão.
De nos emocionarmos com o primeiro beijo.
De chorarmos juntos com a primeira decepção amorosa.
Dos conselhos. Dos consolos. Dos avisos.
Dos "eu te avisei". Dos "é porque é". Dos "tá de castigo".
Das brigas necessárias para a independência.
Da luta que travam para conquistar sua individualidade.
Castigos dados também nos machucam a alma.
Doem em nós. Apesar de eles não acreditarem!
E assim vamos, vida afora com a constante sensação de déjà-vu.
Até que, finalmente, eles nos deixam.
A sensação agora é de vazio.
O mesmo que sentimos quando saímos de casa.
Só que dessa vez estamos do outro lado.
O vazio agora não vem mais acompanhado de excitação.
Vem acompanhado de saudade.
É como se um pedaço nos fosse arrancado.
E, como lá no começo, novamente choramos.
Entretanto, nunca mais estaremos sós.
Ser mãe é para sempre.
Sei que a separação física acontecerá.
Ela já ganha forma.
Ainda tenho alguma estrada a percorrer antes que esse momento me chegue.
Prossigo acostumando-me com a idéia. A vida não para.
Mas se tudo seguir seu curso, mais uma vez renascerei.
E com esse novo renascimento aprenderei uma nova e linda palavra: vovó!
E novamente chorarei.
Primavera de 2011
26 de outubro de 2012
Infinito-me em ti
Universo
Unir o verso
Reunir o adverso
Poema incompleto
De metafísica complexa
Único verso
Poema reverso
De alma revestida
De infinita dor
Ondes estás
Ó início
Que não teve
Ó fim
Que não terás
O meio é o que procuro
No infinito escuro
Unir o verso obscuro
À eternidade que se esvai
Me dê um beijo
Amor
Poupe-me de mim
Proteja-me
De meus devaneios
Em teu colo
Acho-me
No verso perco-me
Infinito-me em ti
E o universo
Cabe na linha de um verso.
21 de outubro de 2012
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