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30 de abril de 2015

Somos autoritários desde Cabral


Somos autoritários. Desde que Cabral aportou no Brasil, trazendo consigo o Absolutismo português. E a escravidão. Passamos dos títulos de nobreza do Império, para os coronéis-fazendeiros de patentes compradas na República que já nasceu Velha. Senhores da vida e da morte nos feudos que eram suas fazendas.
Somos autoritários desde sempre. Como não temos mais títulos de nobreza, nem vende-se mais patentes de coronel da Guarda Nacional, como os de cima podem continuar distinguindo-se da plebe ignara? Virando doutor. Qualquer diploma serve. E qualquer burro que tenha um acha-se superior. Conheço vários. Uma grande manada deles, para ser mais exato.
Reparem nos restaurantes. Os garçons (em geral nordestinos) tratam o cliente (os de cima) por "doutor". O que são empregadas domésticas (domesticadas?!) senão um resquício de nosso sistema escravista.
Diplomas... Diplomas... Não para saber. Não. Para ser superior. Doutores em autoritarismo é o que somos.
Construímos uma sociedade em que roubar do Estado- do que deveria ser de todos- não causa indignação. Mas a sexualidade alheia causa. Ninguém pede pena de morte para os grandes ladrões de dinheiro público. Nunca. Mas exigem o fuzilamento dos pobres, a ampla maioria negra, que cometam crimes. Qualquer crime. Os ladrões de alto coturno são "doutores". Merecem, inclusive, prisão especial". Afinal, são especiais em uma sociedade que guarda em seu "DNA" a memória da escravidão.

31 de julho de 2012

"Eu ainda vou ser deputado, a gente vira ladrão e ainda é chamado de dotô!"

Ouvi  na fila do supermercado, um sujeito reclama de seu salário com outro cidadão, que responde: "Eu ainda vou ser deputado, a gente vira ladrão e ainda é chamado de dotô!"
É muito bem quista pelo povo nossa classe política.


                                                                                                        

26 de janeiro de 2012

" O Doutor deseja mais alguma coisa?"

A Justiça no Brasil funciona mais ou menos assim:
Para os pobres: é sempre culpado, até que se prove o contrário. Para os ricos: é sempre inocente, mesmo que se prove o contrário.
Somos, em geral, autoritários com os mais pobres e submissos aos poderosos, vejam como os garçons tratam seus clientes: " O Doutor deseja mais alguma coisa?"
Por isto somos um país de bacharéis, mesmo que grande parte destes doutores sejam analfabetos funcionais. Valorizamos tanto a doutorice que se um "Dotô" comete um crime, por mais hediondo que seja, tem direito a prisão especial, um dos maiores absurdos jurídicos que já vi na vida. E louvamos os ladrões que ficam ricos roubando dinheiro público, os tachamos de espertos; para os pé-rapados exigimos pena de morte.
Somos ( sempre fomos! ) um dos países mais violentos do mundo e nos achamos um povo cordial, alegre, boa-praça e feliz. Construções culturais e ideológicas difíceis de serem superadas. Mas estamos caminhando, mais devagar que deveríamos, mas estamos.

4 de dezembro de 2011

Sócrates, morreu um dos grandes

O corpo esguio e magro, cabeça sempre erguida, passes precisos, dribles secos e displicentes, saía da letargia para invadir  a área como um furação e arrematar com precisão, os passes milimétricos com o calcanhar mágico, um certo ar blasé para comemorar seus gols, depois substituído pelo punho cerrado nos tempos de reconstrução democrática do país.
Morreu um dos grandes. O futebol te agradece. Saudades, Doutor.

27 de junho de 2011

Amigo terrorrista me fez trocar a Coca-Cola pela Pepsi

Meu amigo Guaraldi andava sumido, ele é meu fornecedor de e-mails terroristas sobre os malefícios que certos produtos causam em nosso organismo, ano passado me enviou um tão virulento sobre o teor de envenenamento que a Coca-Cola causa em nosso organismo que fiquei traumatizado e nunca mais bebi Coca, atualmente só bebo Pepsi.
Hoje me enviou outro falando do Apocalipse provocado pelos adoçantes e recomendando que volte a usar açucar, um trecho:
"Voltem para o velho e bom açúcar, que no Brasil há mais de 500 anos
> alimenta a nossa população e nossos antepassados não apresentavam esses
> sintomas das doenças "modernas" ."
As tais doenças modernas citadas ali são a esclerose múltipla e o mal de Alzheimer, a tal doutora que faz a peroração só esqueceu de dizer que nossos antepassados viviam muito menos que nós, para terem uma ideia, no início dos anos sessenta do século passado a média de vida de um brasileiro era menor que cinquenta anos, hoje passa dos setenta, e as tais doenças supostamente provocadas pelos adoçantes estão ligadas à nossa maior longevidade. Vai catar coquinho Guaraldi, você e sua doutorazinha terrorista.

                                                              

9 de fevereiro de 2011

Governo acaba com filas para exame de próstata

182611_177584482284841_100000998700630_376498_3373989_n É ele o responsável pelo exame de próstata nos pacientes do SUS. O governo prometeu e cumpriu, desde que o dotô aí assumiu o posto, as filas acabaram. Vai encarar uma dedada do gorilão?!