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20 de abril de 2016

Surrealismo brasileiro: o vice que faz articulação para depor a presidente

Surrealismo brasileiro: o vice que faz articulação para depor a presidente

Surrealismo brasileiro: 
Onde mais, a não ser nestes tristes e bagunçados trópicos tupiniquins, a gente iria ver o vice-presidente da República fazendo articulações à luz do dia para assumir o lugar da presidente que foi eleita em sua chapa? Pior, todo mundo acha isso normal... 

Do Conde Drácula Temer para Tia Dilma Sapiens: "Trair e impichar é só começar!"

18 de abril de 2016

O Barão comenta a zona que foi a votação do impeachment



Quem não se inscrever no BarãoTube, o canal deste lindo, gostoso, genial, porém humildoso, Barão de General Severiano no Youtube, vai ser impichado e ficar brocha, no caso dos homens; as mulheres jamais emagrecerão ou ficarão viúvas, vão ter de carregar sua malas para o todo o sempre. Cuidado, pois: praga do Barão pega!

17 de abril de 2016

Campanha para o Brasil virar colônia da Noruega

Campanha para o Brasil virar colônia da Noruega
Millôr Fernandes
Depois de ver o show de horrores apresentado por nossos deputados na votação do processo de acolhimento do impeachment da presidente Dilma, vou iniciar uma campanha para o Brasil virar colônia da Noruega. Saco.

BarãoTube no Impeachment

Um texto brilhante: CRISE DE IDENTIDADE- André Luiz Davila

Um texto brilhante: CRISE DE IDENTIDADE-  André Luiz Davila
CRISE DE IDENTIDADE 
André Luiz Davila

Vivo um momento de crise de identidade. Uma crise de identidade bastante diferente, pois sei quem eu sou. Como Sócrates, também sigo a inscrição do pórtico do oráculo de Delfos: “- conhece-te a ti mesmo”. Há muito tempo sou um caçador de mim, em busca da minha identidade, da minha maioridade existencial, da minha liberdade e, inspirado em Morin, na minha auto-ética. Aliás, fazendo ume pequena digressão pois esse assunto é para uma outra reflexão, quanto mais minha (auto)ética se funda, mais imoral eu fico.
Minha crise de identidade decorre não da forma como me vejo, mas de como alguns amigos me enxergam nas redes sociais. Dependendo do que posto, ora sou coxinha, ora sou petralha. Quando isso acontece, sinto-me uma espécie de Meursault no tribunal das redes sociais. Sou um estrangeiro de mim mesmo, pois não me reconheço nos adjetivos que os amigos me colocam. Quem serei eu nas redes sociais? Sou coxinha ou sou Petralha? Volto ao personagem de Camus para reivindicar o direito de ser livre, de pensar livremente e não ser julgado pelas convenções que esse pobre debate político estabeleceu. Não estamos em um jogo de futebol, onde você tem que torcer por um e contra outro time.
Quando denuncio as lambanças do PT, sou coxinha. Quando digo que não foi o PT quem inaugurou a corrupção e que há uma complacência da mídia com o PSDB, sou invariavelmente acusado de ser Petralha, Bolivariano e comunista. Umberto Eco, pouco antes de morrer, ao falar sobre a imbecilidade predominante nas redes sociais, deu a seguinte declaração: “Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel”. Não há como discordar. A rede social – com a ajuda da grande mídia institucionalizada, que deu espaço para pessoas como o Rodrigo Constantino e o Kim Kataguiri. São repetidores de chavões e péssimos escritores, falta-lhes estrada e bunda na cadeira para estudar sobre o que falam – deu voz a algozes e juízes. Todos têm uma opinião formada e a capacidade de julgar. Não há espaço para o diálogo e o contraditório. As mídias sociais – com a voz dos imbecis – mataram a dialética, todos têm uma tese mas detestam confrontá-la com uma antítese. A síntese morreu, trocamos o debate pelo embate. O Chico é de esquerda? Então sua obra não presta e ele pega financiamento da lei Rouanet (coisa que ele nunca fez)! O Hélio Bicudo está contra o PT? Ora, na verdade ele nunca foi fundador e tampouco um petista autêntico. Está gagá. Enfim, o embate fica preso ao campo da baixaria cuja principal arma é a desqualificação. A vida se resume em escolher entre um prato de coxinhas ou um sanduíche de mortadela.
Hoje, 17/04, o congresso estará votando o processo de impeachment da Presidente. Seus algozes são traidores e acusados de corrupção. O impeachment da presidente, da forma como foi conduzido e está sendo votado é golpe e fico muito admirado que grande parcela da população brasileira apoie essa medida sem avaliar os riscos de termos o Eduardo Cunha como o segundo homem da República. O problema do país está no modelo político, que sempre deixará o mandatário da República frágil diante de um congresso clientelista. As pedras de hoje são as vidraças amanhã. Por isso, reafirmo sem medo do contraditório: esse impeachment é golpe (alguns amigos estarão me odiando agora).
Dito isso, vamos ao lado prático do que está acontecendo, que é muito grave e traz consequências perversas para a população em geral: o governo Dilma acabou! Não há qualquer condição de recuperação da governabilidade. O governo acabou pela má condução da economia e a falta de ajustes antes da reeleição, pelo discurso contraditório entre o primeiro e o segundo governo, pela falta de diálogo político e diálogo com a sociedade e, principalmente, pela forma como o PT comportou-se no poder. 
O esgotamento do governo Dilma revela também o esgotamento do modelo político brasileiro. Lembro-me que o PMDB e seus principais personagens sempre estiveram na cena política brasileira, desde a redemocratização. No governo Sarney, um deputado – não me recordo o nome – repetiu o bordão franciscano - é dando que se recebe! – para traduzir a relação entre o parlamento e o poder executivo. Para garantir o quinto ano de mandato – e comemorar o centenário da república - , Sarney distribuiu concessões de rádio e televisão para os congressistas. No governo Collor, assim como hoje, a grande questão foi o caixa dois e as sobras de campanha. O presidente do PRN, partido do Collor, era Renan Calheiros. No governo FHC, cujo líder do governo na câmara foi Michel Temer e o Renan Calheiros foi seu ministro da justiça – tivemos sobras de campanha, a origem do mensalão, a compra de votos para a reeleição e algumas privatizações que, embora necessárias, foram feitas de forma escandalosa e lesivas aos cofres públicos. Por fim, no governo Lula, apesar de uma preocupação social, os métodos sujos continuaram, acentuados pelo fetiche de uma esquerda ultrapassada pela tomada e manutenção do poder.
Acredito que continuarei, sob a vista dos outros, em uma crise de identidade, sendo julgado como Meursault. Sou estrangeiro de mim mesmo para quem não aceita o debate e está querendo somente julgar. Esse é o preço que pago por pensar com liberdade. Alguns lerão esse texto e me chamarão de coxinha; outros me chamarão de petralha. Também haverá os que irão dizer que estou em cima do muro. Não, não estou em cima do muro. Acredito apenas que, qualquer que seja o resultado do golpe, o país sairá perdendo.
Petrópolis, outono de 2016

14 de abril de 2016

STF perde noção do ridículo e decide latitude da votação do impeachment de Dilma

Perdemos a noção do ridículo!
O Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte do país, está reunido para decidir a latitude da votação do impeachment de Tia Dilma Sapiens.
Querem decidir se a votação vai ser do Norte para o Sul, ou ao contrário. Eu sugiro que seja do Leste para o Oeste.
O presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, a certa altura, afirmou que a latitude é muito importante na votação.
Enquanto isso o Eduardo Cunha, o Renan Calheiros, o Fernando Collor e outros corruptos, ficam sem ser julgados pelo principal tribunal da Nação.
Poucas vezes na vida vi algo tão patético e ridículo!
Ao que ponto chegamos...



O PT e os “bandidos”

O PT e os “bandidos”
O PT adora se aliar a “bandidos” e depois de levar uma calça-arriada dos meliantes com os quais flerta, sai gritando ao mundo que são bandidos, os bandidos. Pior, age como uma inocente vítima que não sabia do caráter- ou da falta dele- de seus amiguinhos.
Primeiro fez um acordo com Roberto Jefferson e não cumpriu, deu no Mensalão, pois o Jefferson botou a boca no trombone.
Depois quiseram passar o canalha do Eduardo Cunha, outro aliado, não se esqueçam disso, para trás e eleger o petista Arlindo Chinaglia como presidente da Câmara, deu no deu: um bandido, ex-aliado do PT, comanda o impeachment da presidente Dilma, do PT.
É como diz meu amigo Jilozinho: "Passarinho que acompanha joão de barro vira servente de pedreiro.”
Foram querer dar volta em “bandidos profissionais", se foderam!



12 de abril de 2016

O "presidencialismo de quadrilhas" brasileiro não funciona mais

O Brasil precisa salvar-se por si mesmo. Basta de procurar quem nos salve.
Os que acham que o simples impedimento da presidente Dilma vai resolver nossos profundos problemas estão redondamente enganados e, temo eu, a sociedade brasileira pode entrar, após mais uma vez ter suas expectativas frustradas, em um processo de depressão e autodestruição que não sei onde vai dar. 
O combate à corrupção que infesta o país é essencial, mas por si só não basta, precisamos de uma profunda reforma nas estruturas do Estado brasileiro -política, jurídica, econômica, em sua obesa e ineficiente burocracia e, acima de todas, a educacional, começando pelo ensino fundamental, que como o próprio nome já diz, é o essencial. Fora disso estamos condenados às crises periódicas como a que vivemos hoje, onde o “presidencialismo de quadrilhas” dividindo o poder não funciona mais.

5 de abril de 2016

Governo chega ao progresso do atraso

O governo vai redistribuir os cargos que o PMDB abandonou (interinamente, interinamente...) só após a votação do impeachment de Tia Dilma Sapiens. Pra garantir que não vai ser traído.
Voltamos aos tempos dos currais eleitorais.
Lá em São José do Calçado (ES), onde este lindo, gostoso, genial, porém humildoso, gênio veio ao mundo para abrilhantá-lho com sua inteligência, beleza e humildade incomparáveis, tinha um vereador que distribuía dentaduras entre seus eleitores, mas só a parte de cima, a inferior só se fosse eleito; com as botinas fazia o mesmo: seus fies eleitores só levavam o pé esquerdo, o outro só depois do resultado favorável das urnas.
Voltamos ao velhos tempos... É o progresso do atraso.

30 de março de 2016

Será que não dá pra incluir o Dunga no impeachment junto com a Dilma?

Será que não dá pra incluir o Dunga no impeachment junto coma Dilma?


Será que num dá pra incluir o Dunga junto com Tia Dilma Sapiens no processo de impeachment?
Devia de poder, afinal ambos têm ao menos 4 coisas em comum: são afáveis no trato, se expressam muito bem, não são teimosos, e primam, acima de tudo, pela simpatia. Saco. 

29 de março de 2016

Quem saiu do governo hoje foi o PT, não o PMDB

Botando ordem na zona:
Estão muito enganados os que acham que o PMDB saiu do governo hoje,ao contrário, quem saiu foi o PT.
O PMDB, com o impeachment de Dilma, vai ficar com a Presidência da República, Michel Temer, a do Senado, Renan Calheiros, e a da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Detalhe: os três estão citados em inquéritos da Operação Lava Jato.
Isso, além de num tá certo, num vai dar certo...É muita raposa pra pouca galinha.

12 de março de 2016

Michel Temer diz que PMDB está construindo pontes; breve teremos outra Lava Jato



O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou em seu discurso na convenção do PMDB, realizada hoje (12/03/2106), em Brasília, que a "hora é de construir pontes e é o que o PMDB está e estará fazendo". E sempre esteve, acrescento eu, pontes para o nepotismo, o fisiologismo, o aparelhamento do Estado, a corrupção, e tudo mais que o povo brasileiro anda com nojo. Breve teremos que ter outra Operação Lava Jato...
Só para lembrar: o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, denunciados várias vezes por terem sido beneficiados com milhões em propinas desviadas  na roubalheira à Petrobras, são membros do PMDB, que conta ainda em seus quadros com gente do quilate (a)moral, de um Zé Sarney, um Jáder Barbalho, um Romero Jucá, um Moreira Franco e outros menos votados.
Essa canalhada, agora que a nau petista, da qual eram os principais sócios, começa a ir a pique, está pulando fora... Pior: a Presidência da República pode- e vai, em caso de impeachment da presidente Dilma- cair no colo dessa quadrilha.
Ou seja, se bobearmos, estaremos trocando 6 por meia-dúzia. Mas uma meia-dúzia muito mais esperta e profissional em matéria de corrupção que os lambões do PT.
Pobre Brasil.





27 de fevereiro de 2016

As três opções de Dilma: impeachment, cassação pelo TSE ou renúncia com alguma honra

O governo Dilma Roussef, após as últimas revelações da Operação Lava Jato, acabou. Resta saber a forma pela qual ela vai ser apeada do poder. Poder que já não exerce mais em sua plenitude.
Vejo, no momento, três opções: impeachment, cassação de seu mandato pelo TSE após a comprovação que o "marqueteiro" de sua campanha, João Santana, recebeu polpudos "acarajés" da empreiteira Odebrecht, e a renúncia com alguma honra.
O que não dá mais, e aqui não vai nenhum viés ideológico, é ver no cargo mais importante do país uma presidente que não tem  mais o apoio nem de seu próprio partido, a economia desabando, milhões de pessoas perdendo seus empregos, e a Nação caminhando célere para enfrentar uma das piores recessões de sua História.
Meu temor é que estejamos  cultivando uma "tempestade perfeita": Dilma insistir em ir até o fim de seu mandato, aliada a uma a cada dia mais plausível prisão do Lula, mais a grave crise econômica e social, somada à incompetência ímpar da oposição, nos leve a uma guerra civil de grandes proporções.
O resto, como dizia Millôr Fernandes, é Armazém de Secos & Molhados.