O silêncio...prefiro a felicidade do silêncio que a alegria da algazarra. Escutar o canto da sabiá, folhear, displicente, um bom livro, sentir sua textura, o quanto de beleza, de sentimento se acumula ali dentro. A alegria é fugaz, se esvai...depende do outro ou de outros. O silêncio, não, é meu companheiro de viagem, escuta minhas dores, partilha minhas tristezas e acalenta minhas saudades. Às vezes o abandono e saio por aí em busca de alegria e felicidade, até encontro, mas são fugazes e retorno ao encontro do silêncio- de sua sabedoria, de sua paciência infinita.
Silêncio é amor terno, leve, constante; alegria é paixão efervescente, adrenalina, inconstância...impermanência. Vivi muitas e descobri que prefiro a paz do silêncio, é ele quem cura minhas dores causadas pelas alegrias que se foram, é ele que recolhe minhas lágrimas e me conforta e é com ele, no fim das contas, que " viverei" a eternidade do nada que um dia serei.
Silêncio é amor terno, leve, constante; alegria é paixão efervescente, adrenalina, inconstância...impermanência. Vivi muitas e descobri que prefiro a paz do silêncio, é ele quem cura minhas dores causadas pelas alegrias que se foram, é ele que recolhe minhas lágrimas e me conforta e é com ele, no fim das contas, que " viverei" a eternidade do nada que um dia serei.

Maravilha de texto, Zatonio!
ResponderExcluirIdentifiquei-me demais ...
Tens razão: silêncio é felicidade! Quanto se viaja dentro dele...
Grande abraço, meu amigo!
Zélia, você é um doce...
ResponderExcluirSó no silêncio é possível tais pérolas. Sublime!
ResponderExcluir