 |
| Capa do livro de Mujica |
"Neste mundo tive que lidar com muitas coisas
imorais, chantagens [...] Essa era a única forma de governar o Brasil",
disse Lula, de acordo com relato de Mujica. A declaração foi dada, segundo a
publicação, em uma reunião feita em Brasília nos primeiros meses de 2010.
"Lula não é um corrupto como [Fernando] Collor
de Mello e outros ex-presidentes brasileiros”. “Mas viveu esse episódio [do
mensalão] com angústia e um pouco de culpa”, afirma o ex-presidente uruguaio no
livro”.
A confissão acima é de Pepe Mujica em
um livro, "Una oveja negra al poder", lançado semana passada, sobre seus cinco anos na Presidência do Uruguai. Detalhe: José Mujica é amigo
de Lula.
Aos fatos: quando
Roberto Jefferson denunciou o mensalão, Lula, à época presidente do Brasil, foi à TV e afirmou que
tinha sido traído (só nunca disse por quem); depois, em uma criativa tese de seu
ministro da Justiça, o advogado Márcio Thomaz Bastos, afirmou candidamente que o que tinha ocorrido era só
Caixa 2 de campanha, o que todos faziam. Como se Caixa 2 não fosse crime, e se
ele, Lula, não tivesse passado mais de duas décadas afirmando que queria ser
presidente para fazer diferente; por fim disse que o mensalão não existiu, que
foi tudo uma tentativa de golpe da mídia golpista, da nova categoria sociológica
que criou, a tal “elite branca” (Hitler dizia que eram arianos), do FHC, do
Supremo Tribunal Federal, e do relator do processo do mensalão e o mais notório membro da tal “elite
branca”, o alvo- um branco azedo legítimo!- descendente de dinamarqueses, Joaquim
Barbosa.
Mujica é um ícone da
esquerda mundial, será que aliou-se à direita e virou mentiroso? A ver...
