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12 de fevereiro de 2019
16 de outubro de 2018
O vira-latinha "Fascista"
O mendigo da praça aqui perto de casa arrumou outro vira-latinha.
Todo pretinho, com uma mancha branca na cabeça.
Tô passando, o cãozinho ameaça ir pra rua e seu dono ralha com ele:
- Fascista, passa cá, anda!
Tanto fizeram, usando indiscriminadamente o adjetivo, que o termo "fascista" está perdendo seu sentido pejorativo e deixando de ser uma ofensa.
Agora, só falta virar elogio...
Tô passando, o cãozinho ameaça ir pra rua e seu dono ralha com ele:
- Fascista, passa cá, anda!
Tanto fizeram, usando indiscriminadamente o adjetivo, que o termo "fascista" está perdendo seu sentido pejorativo e deixando de ser uma ofensa.
Agora, só falta virar elogio...
22 de novembro de 2016
Sergio Cabral é quase um mendigo que vive às custas de sua mulher
Tadim
do Cabralzinho!
A
Justiça só conseguiu bloquear a mixaria de R$ 454 (cerca de meio
salário mínimo) das contas do Sérgio Cabral. Mas nas da mulher
dele, Adriana Anselmo, foram bloqueados mais de R$ 11 milhões.
O Cabral, coitado, é quase um mendigo, e só sobrevive graças ao profundo amor que sua milionária mulher nutre por ele.
O Cabral, coitado, é quase um mendigo, e só sobrevive graças ao profundo amor que sua milionária mulher nutre por ele.
O amor, ao dinheiro, é mesmo comovente e lindo!
A notícia está no G1-BC bloqueia mais de R$ 11 milhões da mulher de Sérgio Cabral
10 de março de 2015
Quando digo sim querendo dizer não
Cada vez que digo
sim
Querendo dizer não
Morro um pouco em meu coração.
Fiz o verso baseado
na frase que me disse um querido amigo. Um homem humilde que conheceu o inferno do
alcoolismo e chegou a virar mendigo. Hoje, há mais de 25 anos sem beber, é um
excelente pai de família, amigo, trabalhador e ainda arranja tempo para ajudar
outros alcoólatras que ainda sofrem.
25 de dezembro de 2014
Manhã de Natal
Desenho de Will Eisner |
As ruas
estão vazias e tristes.
Algum
lixo espalhado pelo chão.
É manhã
de Natal.
Um solitário mendigo
revira os sacos com o lixo.
Procura
um presente?
Não, seu
presente são sempre as sobras da sociedade.
Está
sujo. Fedido, como o lixo que revolve.
E é assim
que é visto. Apenas lixo.
É Natal.
8 de maio de 2014
Poema Vagabundo
Quando está lento o talento,
que já não é dos maiores,
o que resta-me é rir do mundo,
e cometer um
poema vagabundo,
para
debochar de tanto poder imundo.
Nada é mais
ridículo que os salamaleques
do poder. Como não tenho poder, mas sou
um tanto
quanto moleque, rir é o que mais me apetece.
Um dia- de
preferência à noite- a morte virá a todos igualar,
em sua
grotesca frieza. E lá estará, esticado e gelado, o todo-poderoso,
tal qual o
mendigo da cova-rasa um pouco mais acima. Acima do todo-poderoso,
o pedinte passará à eternidade. É ou não é para
rir das ironias deste mundo vagabundo?
25 de maio de 2013
Solidariedade e desprendimento de um mendigo de 98 anos
Dobri Dobrev, solidariedade e generosidade |
Dobri Dobrev tem 98 anos, vive na Bulgária e perdeu a audição na II Guerra Mundial . Todos os dias anda mais de 10 Km- da aldeia onde reside até Sófia, capital do País. Vai pedir esmola. Sim, o ancião Dobrev é um mendigo conhecido na cidade. Mas não é um pedinte qualquer: há pouco tempo descobriu-se que Dobrev não fica com um único centavo do que arrecada. Doa tudo para reformar igrejas, mosteiros e ajudar orfanatos. Sobrevive com a pensão no valor de 240 reais que recebe como ex-combatente.
Em um mundo onde, cada vez mais, impera a ganância, o eu e o meu em primeiro lugar, ver tanto desprendimento, solidariedade e generosidade chega a ser inacreditável.
Enquanto existirem loucos como o Dobrev a esperança não perecerá. Fica um abraço, que Dobri Dobrev jamais receberá. Mas é o que tenho vontade de fazer.
A notícia está no Portal Vírgula
13 de março de 2013
BALAIO DA GATA: SEU JORGE ESTÁ DORMINDO NA MINHA PORTA!
Seu Jorge chega só para dormir. Pelo menos tenta.Nunca pede nada. Se ajeita no papelão e nos poucos trapos sujos que carrega consigo. Sim, há um mendigo dormindo na minha porta, sob meus olhos. Converso com ele. Pergunto porque não procura o abrigo da prefeitura. Ele me diz que já esteve por lá mas não gostou, que se vira melhor na rua. Diz também que "era bem de vida". Que perdeu tudo quando colocaram fogo no seu barraco. Começa a chover. Chuva forte que incomoda. Não menos que saber que Seu Jorge está lá fora encharcado. Abro o armário e pego uma dessas capas de chuva, compradas para dias de jogo em estádios de futebol. Será que Seu Jorge já foi a algum jogo? Penso abobalhadamente, enquanto digo para o homem ali deitado: "Seu Jorge, levante os braços. Isso! Agora a bunda, Seu Jorge..." (a boca banguela se escangalha de rir). Os meninos passam por ele e o cumprimentam. Davi pergunta: "Seu Jorge, que música que você canta?" A música que ele canta ninguém ouve, filho. Nem sabem que ele fala, sequer o enxergam. Esse Seu Jorge é outro, filho. Outro que ninguém quer. E a vida segue...
(Clara Gurgel)
(Clara Gurgel)
3 de fevereiro de 2013
"Voou puta pra todo lado"
Este lindo, gostoso, genial e humildoso Barão de General Severiano nunca foi chegado às coisas de volante. Não gosto de dirigir. E muito menos de ser dirigido, mas isso é outro história. Por volta dos 20 anos resolvi tirar carteira de motorista. Passei logo na primeira prova. Coisas de gênio, além de um pequeno agrado ao ( ir ) responsável pelo exame.
Devidamente documentado, comecei a dar umas bordejadas no potente Corcel de meu pai, que sempre foi fiel aos carros fabricados pela Ford.
Numa sexta-feira peguei o carro, fui beber umas com amigos e depois me encontrar com uma moça de vida virtuosa com quem andava fornicando. Após realizar os procedimentos legais em um motel, voltamos e paramos em um bar para renovar as forças. Bebericávamos tranquilamente quando, por volta das 3 e pouco da manhã, surgem 5 amigas da digníssima que me acompanhava. Vinham todas de um baile, segundo elas.
Sentaram conosco, bebemos mais e fui levá-las em casa. Moravam todas no mesmo bairro.
Entraram quatro no banco de trás, a minha na frente e uma delas em seu colo.
Tudo ia nos conformes, até a recatada donzela que sentava no colo de minha, digamos, "assessora para assuntos sexuais", resolver bolinar meu rebelde pênis.
Não deu outra: perdi o controle do carro e fui bater de frente em um poste. Aliás, o que ficam fazendo
postes pela madrugada na rua, alguém pode explicar?
Foi uma confusão dos diabos, a mulherada gritando, logo juntou gente...Mas, para felicidade geral da nação, ninguém se machucou.
Pouco depois chega a PM para fazer a ocorrência. Um dos policiais pergunta a um mendigo, que estava próximo ao local, se havia visto o acidente. Resposta: "Ver a batida, vi não senhor, só vi que voou puta pra todo lado!"
Foi assim que desisti de minha vida de piloto, claro. Preservei minha vida e a das "putas", o que é muito mais importante.
15 de janeiro de 2013
Morreu a peste
Sim, transformaram-nos em coisas:
Em quantos carros temos na garagem
No patrimônio material que juntamos ao longo da vida
No volume de nossa conta bancária
Grandes coisas!
No caixão serás só tu
E uma roupa que de favor te vestiram
Qual tal o mendigo que humilhastes
Ou o operário que explorastes
Apenas um corpo em breve fétido
Como a consciência que nunca tiveste
E pelos cantos dirão:
Morreu a peste!
20 de agosto de 2012
Macho vencedor
no mundo, em verdade
o que vale é vaidade
o nariz empinado
o olhar de cima
a menosprezar à ralé obtusa
desfilar com uma ferrari
em alta velocidade
jogando poeira
na plebe da cidade
ao lado uma bela mulher
para mostrar minha superioridade
de macho vencedor
eu era o maior do mundo
até encontrar o maldito poste vagabundo
que minha vida injustamente arrancou
um mendigo que passava
da ferrari meu corpo retirou
viu que eu morto estava
e nada me roubou
apenas sorriu e seguiu
ele não tem nada a perder
eu tenho tudo
dinheiro, carros, mulheres e avião
mas estou aqui deitado em um caixão
frio...e só...eu...tão poderoso
que fim odioso.
o que vale é vaidade
o nariz empinado
o olhar de cima
a menosprezar à ralé obtusa
desfilar com uma ferrari
em alta velocidade
jogando poeira
na plebe da cidade
ao lado uma bela mulher
para mostrar minha superioridade
de macho vencedor
eu era o maior do mundo
até encontrar o maldito poste vagabundo
que minha vida injustamente arrancou
um mendigo que passava
da ferrari meu corpo retirou
viu que eu morto estava
e nada me roubou
apenas sorriu e seguiu
ele não tem nada a perder
eu tenho tudo
dinheiro, carros, mulheres e avião
mas estou aqui deitado em um caixão
frio...e só...eu...tão poderoso
que fim odioso.
13 de março de 2011
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