Mostrando postagens com marcador racismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador racismo. Mostrar todas as postagens

28 de março de 2023

Humanidade podre

 Humanidade  podre

O jovem de 13 anos que matou uma professora e feriu outras 4 pessoas na escola onde estuda em São Paulo, é racista e na semana passada ofendeu um colega negro, que reagiu partindo para o confronto com ele (eu faria o mesmo). A professora assassinada foi quem separou a briga e advertiu o agressor racista.
Preparem-se, porque com a justa ascensão (ainda que lenta) e a maior visibilidade que vem sendo conquistada por nossos afrodescendentes nos meios de comunicação e na sociedade em geral, a extrema-direita vai tornar-se a cada dia mais sectária e violenta!
E, com as novas mídias, os discursos xenófobos dessa turba ignara estúpida e violenta tem ampla divulgação, inclusive entre a juventude.
Infelizmente, a razão do Iluminismo perdeu a razão... Viva as trevas!!!

28 de novembro de 2022

Racismo e Copa

 Racismo e Copa

Ontem (27), ao acabar de assistir o bom time da Croácia derrotar o Canadá (4 x 1) e me dei conta de uma coisa.
Costumamos ligar escravidão com a submissão de negros por brancos. Mas a escravidão é muito anterior a este fato, tanto que a palavra escravo tem sua origem no termo latino "slavus" (eslavos)- povos do leste europeu que foram escravizados em massa pelos germânicos, principalmente na Alta Idade Média. E o que liga este fato à Copa? Bem, a população da Croácia é eslava, assim como as de Sérvia e Polônia, os representantes dos eslavos no Catar. E por lá, por povos que foram escravizados por séculos, o racismo e o antissemitismo tem raízes profundas. Posso estar enganado, mas das seleções que disputam à Copa, poucas não têm jogadores negros, dentre elas as três nações eslavas que citei.
Hitler considerava os eslavos uma 'raça' inferior, mas as mulheres eslavas, geralmente dentro do padrão ariano de beleza estabelecido pelos nazistas, podiam ser 'usadas", sim, usadas, para reprodução com alemães.
A humanidade, senhores e senhoras, na média, nunca prestou...

28 de junho de 2022

E o "neguinho" é muito melhor que o Piquet

 Do Barão para Nélson Piquet

Piquet, seu preconceituoso de merda, o"neguinho" Lewis Hamilton, como você afirmou, tem "apenas" 103 vitórias na F1, contra 23 de vossa excrescência, além de 7 títulos mundiais na categoria, contra 3 seus. E, como o "neguinho" genial continua a competir, a diferença pode aumentar.
O "neguinho" é muito melhor que você, inclusive como ser humano, e não vai terminar a vida como "Uber" de fascista corno, como tu!
💩💩💩👿👿👿💣💣💣😡😡😡

5 de fevereiro de 2022

DESDE QUE SEJAM PRETOS- André Luiz Davila

 DESDE QUE SEJAM PRETOS

André Luiz Davila

O açoite é corretivo,
Desde que seja nos pretos!
O açoite é pedagógico,
Desde que seja nos pretos!
O açoite é legítimo,
Desde que seja nos pretos!
A bala perdida é um acidente,
Desde que atinja um preto!
O esculacho é livre,
Desde que descarregado em um preto!
A fome negra é invisível,
Porque negra é a cor dos pretos!
Os pretos são livres,
Livres para morrer como pretos!
Africanos, latinos, norte-americanos,
Pretos são sempre pretos!
O joelho do policial pode asfixiar,
Desde que esteja no pescoço de um preto!
Os capitães do mato podem caçar,
Desde que a caça seja preta!
As cadeias podem lotar,
Desde que superlotadas de pretos!
Preto aqui tem várias cores:
Preto, pobre, favelado, mulher, gay, trans...
Petrópolis, verão bárbaro de 2022.

André Luiz Davila é filósofo, poeta, professor, primo e padrinho do meu filho- mas, acima de tudo, é um grande humanista.

4 de fevereiro de 2022

1 de outubro de 2021

Sobre preconceitos

 Sobre preconceitos

Ontem (30), o senador capixaba Fabiano Contarato deu um depoimento que ao seu término já tinha se tornado um libelo histórico contra todo tipo de preconceito.
Fiquei com as imagens da fala emocionante de meu ilustre conterrâneo na mente e comecei a refletir o quanto de preconceito foi introjetado em mim quando criança em São José do Calçado, a pequena cidade onde nasci, que fica no Sul do Espírito Santo.
Cresci ouvindo coisas assim: "Fulano é um crioulo de alma branca", "preto quando não caga na entrada caga na saída" e outras monstruosidades do gênero. Em casas de famílias mais abastadas, não raro, tinha sempre um "neguinho de estimação" usado para fazer pequenos serviços domésticos, levar recados e buscar compras nos armazéns da cidade. Como pagamento recebiam um prato de comida, às vezes uns trocados e um canto pra dormir. Resquícios da escravidão em plena década de sessenta do século XX.
No Montanha Clube, "preto não entrava", só os adotados por alguma família abastada do município; no "clube da crioulada", como muitos chamavam o Clube dos Operários, todos podiam entrar, principalmente homens brancos em busca de sexo com uma "mulatinha" ou uma "neguinha".
Homossexuais assumidos haviam três. Vítimas de todo tipo de preconceito.
Nem vou tratar da submissão feminina, que era outro horror!
Quando fui tomando consciência do mundo, fui percebendo quanto "lixo" eu ingeri e comecei uma longa luta interna, que dura até hoje, para tentar ser uma pessoa melhor.
Não é fácil lutar contra preconceitos que são introjetados em nós desde a infância. Somente após assumir que era uma pessoa preconceituosa, ainda que muitas vezes não tivesse consciência do fato, comecei a mudar- o que, repito, não é fácil, é um processo lento e doloroso de autoconhecimento.
No mais, resta-me perdi perdão a todos a quem julguei pela cor da pele, pela orientação sexual ou por comentários e atitudes machistas que já pratiquei.
Zatonio Lahud
Foto: Alunos e professores do Colégio de Calçado por volta do fim dos anos 40 ou início dos 50 do século passado. Contei 41 pessoas na foto e uma única aluna negra.

Preconceito de cor, sexo e contra mulheres


9 de junho de 2021

Presidente argentino, Alberto Fernández, faz comentário preconceituoso e racista contra brasileiros e mexicanos

 BarãoNews urgente


Presidente argentino, Alberto Fernández, faz comentário preconceituoso e racista contra brasileiros e mexicanos ao lado do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, na Casa Rosada.

“Os mexicanos saíram dos índios, os brasileiros saíram da selva, mas nós, os argentinos, chegamos em barcos. E eram barcos que vinham da Europa”, disse Fernández a Sánchez, em uma tentativa de descrever os argentinos como “europeus da América Latina”.

Vindo de um homem que se diz "progressista" é estarrecedor o comentário ultrajante do "hermano".

Existe uma enorme distância entre o que um homem aparenta ser e o que é de verdade.

Agora, bem, agora, é aguardar o hipócrita pedido de desculpa de sempre. Eu não aceito desculpa porra nenhuma!

21 de novembro de 2020

Mourão tem razão: não existe racismo no Brasil para quem é insensível, sonso e cínico

No Brasil não existe racismo, como disse ontem (20) o vice-presidente Hamilton Mourão ao comentar o covarde assassinato de um home negro no Carrefour de Porto Alegre. Não existe mesmo! Tanto que fui criado ouvindo coisas assim:

- Preto quando não caga na entrada caga na saída.
- Fulano é preto mas tem a alma branca!
- Eu não sou racista, tenho até um amigo preto.
-Crioulo da canela fina não serve pra trabalhar.
- Nego bundudo é preguiçoso e ruim de bola.
- Só podia ser crioulo pra fazer uma merda dessa!
Essas frases eram comuns lá em São José do Calçado-ES, minha cidade natal.
Para acabar de provar que não havia racismo em Calçado: existiam 2 clubes na cidade, um dos brancos, o outro dos pretos, que batizaram de Clube dos Operários.
Regra de ouro no Montanha: preto não entrava, só os "adotados" por alguma família tradicional da cidade. No dos Operários entravam todos, inclusive a elite branca que impedia o acesso de negros em seu clube. Mas, via de regra, só iam homens brancos para "pegar uma neguinha", como se dizia à época.
E era assim em todas as cidades vizinhas.
Isso que narrei acima acontecia nas décadas de 60-70 e parte da de 80 do século passado. Depois disso fiquei anos sem ir lá, mas parece que melhorou.
Tá provado que não existe racismo no Brasil, num tá?!

No Brasil não existe racismo, como disse ontem (20) o vice-presidente Hamilton Mourão ao comentar o covarde assassinato de um home negro no Carrefour de Porto Alegre. Não existe mesmo! Tanto que fui criado ouvindo coisas assim:  - Preto quando não caga na entrada caga na saída. - Fulano é preto mas tem a alma branca! - Eu não sou racista, tenho até um amigo preto. -Crioulo da canela fina não serve pra trabalhar. - Nego bundudo é preguiçoso e ruim de bola. - Só podia ser crioulo pra fazer uma merda dessa! Essas frases eram comuns lá em São José do Calçado-ES, minha cidade natal. Para acabar de provar que não havia racismo em Calçado. Existiam 2 clubes na cidade: um dos brancos, o outro dos pretos, que batizaram de Clube dos Operários. Regra de ouro no Montanha: preto não entrava, só os "adotados" por alguma família tradicional da cidade. No dos Operários entravam todos, inclusive a elite branca que impedia o acesso de negros em seu clube.  Mas, via de regra, só iam homens brancos para "pegar uma neguinha", como se dizia à época. E era assim em todas as cidades vizinhas. Isso que narrei acima acontecia nas décadas de 60-70 e parte da de 80 do século passado. Depois disso fiquei anos sem ir lá, mas parece que melhorou. Tá provado que não existe racismo no Brasil, num tá?!






20 de junho de 2015

Não podemos nos calar

Não podemos nos calar

Minha amiga Vaineveridiana Machado, fez esse quadro com a adaptação que fiz de um poema do pastor Martin Niemôller, que fez o seu baseado em um poema de Maiakóvski. Obrigado, minha bela amiga.

 Muita gente incita, em nome de uma suposta "pureza religiosa", o ódio contra o diferente, perseguem praticantes de outras religiões (principalmente as de origens africanas- o que nada mais é que o velho racismo levado ao mundo espiritual),  e quando são confrontados, como fez o jornalista Ricardo Boechat com o pastor Silas Malafaia, exigem "respeito".
Que se deem ao respeito para serem respeitados... Caso contrário podem ir caçar rolas junto com o Malafaia. 

8 de novembro de 2014

Sim, sou racista



Sim, sou racista
Sim, sou racista.
O mais radical deles.
Só convivo com quem é de raça pura:
no caráter e no coração.
Com cor de pele não me importo, não.
Pode ser branco, amarelo ou um negão.
Somos todos irmãos.

11 de setembro de 2014

Revista transforma Preta Gil em "Branca Gil" e ela protesta

Revista transforma Preta Gil em "Branca Gil" e ela protesta

"Em estado de choque! Não tem como não me indignar, pois fiz essas fotos para capa dessa revista e a mesma foi publicada sem minha aprovação e do fotógrafo. O Photoshop foi feito por conta própria. Aí esta o resultado !! A foto original esta linda, nem precisava de grandes ajustes. Pra que isso? Que vergonha!!! O trabalho de todos os profissionais envolvidos foi comprometido. Infelizmente essa que está na capa da Revista não sou eu!!"

Absurdo  o que fizeram com a foto da Preta. Puro preconceito transformá-la em "Branca Gil". 
E meus parabéns à Preta pela coragem de vir a público denunciar o ocorrido. É assim que tem de ser.

29 de agosto de 2014

Goleiro Aranha acusa torcedor(a) do Grêmio de racismo: "macaco e preto fedido"

Tão bonitinha por fora, tão feia por dentro... Sabe, mocinha feia d'alma, nem exijo que as pessoas gostem uma das outras, isso de gostar ou não- seja de brancos, negros, amarelos, gays, héteros, lésbicas, etc. - é direito de cada um. Mas respeitar o outro, ainda que não gostemos de sua cor, opção sexual, time futebol ou profissão é dever de todos nós. O mundo, mocinha, não precisava saber de sua alma pequena... Nada vale a pena quando a alma é pequena.

29 de abril de 2014

Sobre bananas, racismo no Facebook e o Macaquismo Revolucinonário no Brasil

Sobre bananas, racismo no Facebook e o Macaquismo Revolucinonário no Brasil
Charles Darwin quando escreveu A Evolução das Espécies, não prestou a atenção devida ao Brasil. Breve algum de nossos bravos "intelequituais" marxistas- daqueles que nem leram Marx, apenas decoraram alguns chavões marxistas e saem por aí cagando goma-, vai escrever "A Dialética da Involução das Espécies- O Macaquismo Revolucionário no Brasil". Aguardem.

 Atençao:

Querem fazer o favor de parar de postarem fotos comendo bananas no Facebook, fui no mercado e já aumentaram o preço da fruta em 10%. Saco.


Caraca! O Facebook virou o Planeta dos Macacos. Vou para o Orkut para ter um pouco de paz, não aguento o alvoroço da macacada. Saco.

Autoajuda: O Facebook é mesmo um fenômeno, tem até racista antirracista por lá. Genial. Saco. 

Eu avisei, a banana-prata já está sendo vendida a peso de ouro por aqui; a banana-ouro a peso de... sei lá de quê?! Saco. 

E ainda dizemos que são os macacos que fazem macaquice...

28 de abril de 2014

Daniel Alves, com um gesto, desmoraliza ato racista na Espanha

Daniel Alves, com um gesto, desmoraliza ato racista na Espanha

O último refúgio do oprimido é a ironia, e nenhum tirano, por mais violento que seja, escapa a ela. O tirano pode evitar uma fotografia, não pode impedir uma caricatura. A mordaça aumenta a mordacidade. 
Millôr Fernandes

Um torcedor racista do Villareal, atirou uma banana em campo no jogo em que sua equipe enfrentou o Barcelona no fim-de-semana passado. Seu intuito, claro- ou melhor, obscuro e lamentável no caso-, era promover uma ofensa racista contra os jogadores de descendência negra em campo.
Daniel Alves, um dos brasileiros que atuam pelo Barcelona, nem se incomodou, foi lá, pegou a banana, a comeu e continuou jogando.
Isto é ser superior sem ser arrogante. É desmoralizar o autor de uma ofensa sem dizer uma palavra, apenas com um gesto. E, o mais importante, sem  fazer-se  de coitadinho, de vítima de uma “sociedade racista e preconceituosa”.
Ironia e humor, às vezes, são excelentes antídotos contra todo o tipo de preconceitos. Não à toa o povo judeu, perseguido e espezinhado durante séculos, é mestre em se auto-ironizar e rir de si mesmo.
Parabéns ao Daniel Alves pelo belo gesto, que mostrou ao racista o que antes de tudo ele é: uma figura ridícula e patética.
Creio que, infelizmente, o racismo não vai desaparecer dos estádios, mas as bananas vão.
Ah, eu também adoro banana!

13 de fevereiro de 2014

Racismo no Peru, preconceito no Brasil e Flamengo reclamando de juiz

Racismo no Peru, preconceito no Brasil e  Flamengo reclamando de juiz
No jogo do Cruzeiro, disputado no Peru, a torcida local imitava macacos quando o jogador cruzeirense Tinga pegava na bola. Tinga é negro, claro.
A população do Peru é formada, em sua maioria por "indígenas" das etnias quéchua e aimará, que foram dominados e escravizados pelos colonizadores espanhóis.
A cada dia vejo que a História não serve para nada, só para nos mostrar como repetimos, indefinidamente, nossas mazelas.
Acho que vou arrumar outro cachorro. Eles, sim, são "humanistas".


Pois é...
Alguns dias atrás os Black Blocs eram formados por jovens ricos de classe média, com a prisão dos 2 suspeitos de terem soltado o rojão que ocasionou a morte do cinegrafista Santiago Andrade, a tese se mostrou furada ( como em geral são as teses de nossos "çabios çabichões" que em 5 minutos explicam toda a complexidade de qualquer assunto ). Como os jovens detidos pela polícia não são filhinhos de papai da classe média da Zona Sul carioca, começa-se a criar a tese dos inocentes úteis, uns pobres coitados ignorantes, instrumentalizados por partidos políticos.
Como se, por serem pobres, fossem incapazes de pensar. E tome preconceito em nome do politicamente correto.


A urubuzada tá reclamando do juiz do jogo de ontem entre o León do México e o invencível Mengão.
Flamenguista reclamando de juiz deveria ser considerado crime hediondo. Ô gente ingrata!
 

19 de dezembro de 2013

Comentário sobre Joaquim Barbosa no site Brasil 247: "Só se o macaco estava ocupado comendo banana"

35 comentários em "Feliz da vida, Barbosa faz balanço positivo de 2013"
Os comentários aqui postados expressam a opinião
dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247.
Caso perceba algum comentário agressivo ou publicado por algum troll,
ajude-nos a limpar esta área, escrevendo para contato@brasil247.com.br


  1. ethevaldo pontes 19.12.2013 às 14:49
Creio que não é preciso comentar o lamentável comentário, ele se explica por si só. Que as autoridades competentes localizem o autor, ainda que esteja usando nome falso, e o processem por racismo explícito na forma da lei.
Suponho ainda, que o referido site deva ser mais cauteloso ao publicar comentários de seus leitores.
Afinal, ofensa racista não é comentário. É ofensa.

PS: O comentário, agora, quando voltei no Brasil 247, já foi excluído.

15 de novembro de 2013

Americanos ficam chocados com mercado que vende galinhas afrodescendentes assadas

Americanos ficam chocados com mercado que vende galinhas afrodescendentes assadas
As galinhas afrodescendentes ao lado de suas colegas afrobranquelas


Um mercado nos EUA chocou seus clientes ao colocar à venda galinhas afrodescendentes assadas, prontas para serem consumidas.
Apesar de serem usadas pela medicina chinesa há mais mil anos, e serem consideradas um superalimento por nutricionistas norte-americanos, as galináceas afro foram rejeitadas pelos consumidores ianques.
Isso é racismo contra as penosas afrodescendentes, vejam o que disse uma vendedora do mercado: "Acho que a cor dela não agrada os consumidores."
Quer dizer, galinhas "afrobranquelas" o povo come, as afrodescendentes, que são mais nutritivas, saborosas e quentes- não, quentes são galinhas de outro tipo, sem penas-, o povo rejeita. Puro racismo, aposto que a Ku Klux Klan está por trás desse boicote abjeto às penosas afrodescendentes. 

A notícia está no Globo Rural

28 de agosto de 2013

"Eu tenho um sonho" faz 50 anos; e continuamos sonhando


Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. 

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. 

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade. 

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. 

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje! 

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje! 

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. 

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado. 

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. 

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, 

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!" 

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. 

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. 

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York. 

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. 

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado. 

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. 

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. 

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. 

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. 

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade. 

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal. 

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal." 

28 de agosto de 1963

E, cinquenta anos depois, continuamos sonhando o sonho de Martin Luther King, lutando contra o pesadelo do racismo, das injustiças, de nossa desumanidade.... Eu tenho um sonho.

4 de janeiro de 2013

Flamengo distribui "cheques-urubu" para pagar funcionários

Já estava preocupado, quase uma semana do novo ano e nem uma baixaria na "NaSSão". Mas hoje tudo voltou ao normal. Nos estertores de 2012, vários cheques foram distribuídos pela impagável ( no sentido lato do termo ) "NaSSão" e todos voltaram voando para os infelizes que os receberam. É a nova modalidade de pagamento inventada pelos pacíficos e cordatos mandatários rubro-afrodescendentes: o cheque-urubu!
A situação anda tão afrodescendente ( dizer negra é racismo, como determina a Gramática Normativa do Politicamente Correto) que o novo presidente da "Nassão", Bandeira sei lá de quê, tá com o mastro de seu pendão atolado até o fim no fiofó.
2013 promete...ai...ai...

A impagável notícia está no Diário Oficial da Flapress- Globo.com

                                                                                          

21 de novembro de 2012

O Vasco, clube dos "colonizadores", e o racismo no futebol

Os vascaínos dizem que o Vasco não é um clube racista e foi o primeiro a aceitar negros entre seus atletas. Aos fatos: o Vasco foi fundado por portugueses, que por acaso foram os que escravizaram os negros, interessante, não? Tem mais: quando disputou seu primeiro Campeonato Carioca, em 1923, o futebol ainda era amador e o Vasco "contratava" jogadores, dando-lhes "empregos" nos empórios dos grandes atacadistas portugueses, esses sim, os verdadeiros fundadores do clube em 1898. Os atletas do Vasco eram "profissionais"- entre eles alguns negros- para os padrões da época. Por se preparem melhor estavam invictos no campeonato e faltava um jogo contra o Flamengo. Toda a cidade do Rio se mobilizou, menos os vascaínos, em torno do Flamengo, que virou o defensor da honra dos "brasileiros" contra o clube dos "colonizadores" portugueses. O Flamengo venceu por 3 x 2 e foi aí que começou a conquistar sua imensa popularidade. Ah, e foi no Bangu onde atuaram os primeiros jogadores negros. Não à toa os banguenses eram conhecidos como os "mulatinhos rosados". O fato foi inclusive reconhecido pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, que em 2001 homenageou o Bangu, concedendo ao clube a medalha Tiradentes por sua luta "contra a discriminação racial".
 Essa é a verdade histórica. 

Existe um excepcional livro do historiador Leonardo Affonso Miranda Pereira sobre o assunto: Footballmania: uma história social do futebol no Rio de Janeiro


The Bangu Athletic Club