26 de julho de 2022

Empresários contra Bolsonaro

 Empresários contra Bolsonaro

Pesos pesados do empresariado brasileiro divulgaram ontem (25) uma carta defendendo o sistema eleitoral e a democracia. Ninguém com mais de um neurônio suporta mais Bolsonaro e sua súcia de fanáticos. Eles são histéricos, gritam muito, fazem ameaças, mas são minoria. Parece que, enfim, o Brasil civilizado começa a ver o tamanho do desastre que o fascismo bolsonarista representa para a nação.
Eis a íntegra da carta:
“Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos. Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições. Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado Democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional. Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão. Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.”
Assinaram a carta em defesa da democracia Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Candido Bracher, Pedro Passos, Guilherme Leal, Horácio Lafer Piva, Walter Schalka, José Olympio Pereira, Pedro Malan e Arminio Fraga.

25 de julho de 2022

A Flapress em ação

 A Flapress existe

Ontem (24), no jogo Avaí 1 x 2 Invencível Mengão, o time catarinense teve um gol anulado com a ajuda do VAR. Não vou nem discutir a decisão da VAR, até porque "roubo" para a naSSão já é oficial, está incluído na lista da Unesco dos bens imateriais do Brasil e no calendário turístico da Embratur.
O que me deixou pasmo foi a explicação do comentarista de arbitragem (mais uma palhaçada que o Brasil inventou) Sandro Meira Ricci no SporTV, canal da Globo, também conhecida como Diário Oficial da Flapress. Palavras do Ricci:
- O gol foi mal anulado, mas concordo com a anulação porque uma câmera localizada atrás do gol mostra que o atacante do Avaí pode ter usado o quadril para atrapalhar o goleiro do Flamengo. Resumindo: Ricci afirmou que o gol foi legal, mas foi anulado corretamente porque favorecia o Avaí. A cara de pau dessa gente ainda me espanta.
Pra terminar, o Invencível Mengão, na reta final do Brasileirão, terá como adversários Cuiabá, Juventude e Avaí. Precisa dizer mais alguma coisa sobre o direcionamento da tabela no intuito de favorecer o pacato e ordeiro clube da beira da lagoa?

22 de julho de 2022

As palavras moldam o que sou

 As palavras fluem

Em minha mente

Umas calmas

E tranquilas

Como um remanso

De águas límpidas

Outras...

Corredeiras caudalosas

Que levam tudo

Que encontram à frente


E assim vou vivendo

Ora um manso remanso

Ora  volúpia e paixão

As palavras moldam o que sou.

Pelo fim dos cartões de crédito e a volta das cadernetas de papel auditáveis

 Pelo fim dos cartões de crédito e a volta das cadernetas de papel auditáveis para anotar os fiados em mercados e padarias.

😅😅😅😆😆😆😇😇😇😛😛😛😋😋😋😂😂😂😀😀😀

19 de julho de 2022

Bolsonaro, um homem vil

 Um criminoso 

Governa o Brasil

Um homem boçal

E ignaro

De nome Jair Bolsonaro

Que pode constar

Em qualquer lista

Como um perigoso fascista

Do ódio entre irmãos 

É um grande propagador

Da violência

Um amante sem pudor

Um homem vil

Que envolveu o Brasil

Em tristeza e dor

Que horror!!!

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"Falta do que fazer desse Presidente brasileiro"

 ditorial do Barão

Um dos diplomatas presentes a mais uma ridícula patacoada golpista promovida pelo sociopata fascista Jair Bolsonaro ontem (18) em uma reunião com embaixadores em Brasília, resumiu bem o vexame: - "Falta do que fazer desse Presidente brasileiro!"
Bolsonaro vem cometendo crimes de responsabilidade (e outros mais...) em série desde que assumiu o poder, e nada acontece. Onde estão as instituições de Estado, tão valentes em defesa da democracia no governo Dilma, que calam-se covardemente frente ao fascismo representado por Bolsonaro e seus milicianos.
Onde estás tu, ó Gilmar Mendes, tão boquirroto nos governos petistas e tão calado frente às sandices fascistas perpetradas por Jair Bolsonaro?
A coragem dos covardes é patética!

18 de julho de 2022

Não contem com o STF

 Não contem com o STF

Duas páginas vergonhosas do Supremo Tribunal Federal: em 1936 os ministros da Suprema Corte de então se curvaram ao ditador Getúlio Vargas e, por unanimidade, votaram pela extradição de Olga Benário para a Alemanha nazista. Anos depois, Olga foi assassinada em um campo de concentração. Casada com um brasileiro, Luís Carlos Prestes, e grávida de uma brasileirinha, Olga foi vítima da covardia de homens que deveriam ter tido a coragem cívica de dizer não a um ditador. Preferiram, covardemente, as benesses do poder.
Em 1964, nenhum dos 11 ministros da Corte protestou contra a quebra da Constituição pelos militares golpistas, ao contrário, foram coniventes com o golpe.
"Todos os parlamentares e militares apoiadores do golpe se dirigiram a pé ao Palácio do Planalto para dar “posse” para o Presidente da Câmara dos Deputados Ranieri Mazzilli. Para dar um “verniz” de legalidade, eles literalmente acordaram e chamaram o Presidente do Supremo Tribunal Federal Álvaro Moutinho Ribeiro da Costa para também dar “posse” ao Presidente da Câmara dos Deputados." Mateus Gamba Torres, professor de História da UNB
Portanto, crianças, se quisermos salvar nossa democracia do fascismo, só temos um caminho: ocupar as ruas. Fora disso, é golpe na certa, com a possível implantação de uma ditadura muito mais violenta que a do Estado Novo de Getúlio Vargas e a militar de 1964.