25 de março de 2020

Mourão contesta Bolsonaro e diz que posição do governo "é pelo isolamento e o distanciamento social"

Hamilton Mourão acaba de afirmar que o posicionamento do governo é pelo isolamento social e que Jair Bolsonaro talvez “tenha se expressado de uma forma que não foi a melhor” em pronunciamento ontem.
A declaração de Mourão vai na contramão do que diz Bolsonaro, que defendeu a retomada de atividades comerciais e volta às aulas.
“A posição do governo por enquanto é uma só, a posição do governo é o isolamento e o distanciamento social. Está sendo discutido e ontem o presidente buscou colocar, pode ser que tenha se expressado de uma forma que não foi a melhor, mas o que ele buscou colocar é a preocupação que todos nós temos com a segunda onda. Temos a primeira onda, que é a saúde, e a segunda que é a questão econômica.”
Virou zona!

Mourão contesta Bolsonaro e diz que posição do governo o isolamento e o distanciamento social

Os dilemas do Brasil: direito a rebelião, desobediência civil, civilização e barbárie

 Afirmei, dias atrás, que a verdadeira luta dos brasileiros não é contra o coronavírus, que vai passar... Mas entre civilização e barbárie.
Bolsonaro, no inacreditável discurso que fez há ontem (24), confirmou minhas palavras.
Tempos difíceis pela frente para a Nação brasileira, muito mais difíceis que imaginávamos!

Obs: John Locke (1632-1704) foi um filósofo inglês do final do século XVII e início do século XVIII, o principal representante do empirismo. Deixou grande contribuição como teórico do liberalismo político.

Afirmei dias atrás,  que a verdadeira luta dos brasileiros não é contra o coronavírus, que vai passar... Mas entre civilização e barbárie.  Bolsonaro, no inacreditável discurso que fez há ontem (24), confirmou minhas palavras.  Tempos difíceis pela frente para a Nação brasileira, muito mais difíceis que imaginávamos!    Obs: John Locke (1632-1704) foi um filósofo inglês do final do século XVII e início do século XVIII, o principal representante do empirismo. Deixou grande contribuição como teórico do liberalismo político.


24 de março de 2020

O ódio é o ópio dos insensatos

Quem planta ódio colhe violência. E assim o é para indivíduos e sociedades. Ódio religioso. Ódio ideológico. Ódio esportivo. Ódio ao diferente, enfim.
Foram eles que começaram! O que importa quem começou? Importa é procurar os caminhos da paz, da solidariedade, da liberdade.
Com ódio não chegaremos a outro lugar que não o da violência, da estupidez aliada à ignorância de ver o "outro" sempre como o inimigo a  ser destruído.
O ódio é o ópio dos insensatos!

O ódio é o ópio dos insensatos

23 de março de 2020

Bolsonaro, um anão ético e moral

Ontem (22), em entrevista para a TV Record, gravada pela internet, Bolsonaro chamou os governadores de exterminadores de emprego e que o povo vai saber que foi enganado por eles na crise do coronavírus.
Ora, claro que vai haver desemprego, e no mundo todo, não só no Brasil e não por culpa de governadores. Tanto é assim que o governo inglês- de direita, senhores fanáticos!- vai pagar 80% do salários dos trabalhadores que perderem seus empregos durante a pandemia causada pelo coronavírus. Bolsonaro usa o mais rasteiro oportunismo para poder dizer no futuro: -"Eu avisei que ia haver desemprego!"
Desde o começo desta grave crise Jair Bolsonaro vem remando contra, inclusive desautorizando seu ministro da Saúde e desrespeitando normas determinadas por seu próprio governo.
E não torna público os exames que fez para saber se foi infectado ou não pelo coronavírus. Diz que não, mas 23 pessoas que estavam em sua comitiva aos EUA dias atrás contraíram a doença.
Quem é mesmo que está desunindo o Brasil em tempos tão duros?
É nas grandes crises que podemos ver o tamanho de um governante.
Infelizmente para o Brasil seu presidente vem mostrando-se um anão ético e moral. Um homem desprovido de compaixão e solidariedade para com seu povo.Um psicopata!

Bolsonaro, um anão ético e moral


22 de março de 2020

Confusão com o Barão no mercado esvaziado pelo coronavírus

Mais cedo fui ao Carrefour aqui perto de casa repor o estoque. Não, não comprei montanhas de papel higiênico por dois motivos: como sou um nobre, me lavo após defecar (cagar, para vocês da plebe ignara) e o coronavírus não vai me infectar pelo ânus (cu, para vocês do povoréu).
No caixa preferencial não tinha ninguém. Acheguei-me com minhas compras, cumprimentei a mocinha do caixa, que usava máscara e luvas, e começamos a conversar sobre a pandemia do coronavírus. Ela me diz que tá com muito medo e que só vai trabalhar porque é arrimo de família. Logo chega outro terceiro-idosinho, por volta dos 60 anos, e começa a bisbilhotar meu papo com a caixa. Como vocês sabem, este Barão não é nem um pouco implicante e quando percebi o idosinho fuçando minha conversa, disse à mocinha:- Pois é, mas vai dar tudo certo, apesar do Bolsonaro ter dito que isso é só uma "gripezinha"!
Foi eu falar e o "véi" pular!- E do Lula e da Dilma, você não vai falar nada?
Olhei bem pra ele e perguntei:- Você tá falando comigo?-Tô, por quê!-responde ele com cara de poucos amigos.
-Porque lá na minha terra dizemos a gente enxerida que conversa não faz curva... Eu tô conversando com ela, não com você.
Peguei minhas compras e vim embora com minha nobreza feliz da vida! Tinha tempo que não arrumava um tumulto em supermercado.