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10 de setembro de 2012

Eu fui ser acarinhado por amigos

Eu fui ser acarinhado por amigos
Sabem, aqueles da vida inteira
Que se espalharam pelo mundo
E deixaram nossa São José do Calçado

De vez em quando nos encontramos
E nos abraçamos forte...
Tão forte que parece que será nosso último abraço
É tanta alegria, tanta satisfação
Que chega a doer o coração

Ah; um homem que tem amigos assim
Nunca estarei só
Ainda que caminhe solitário
Eu sei que uma estrada me levará às montanhas de Calçado
E haverá sempre um amigo, sabem...
Aqueles da vida inteira
Para me dar um abraço, sabem...
Aquele que é dado com coração
E me fazer derramar umas muitas lágrimas de felicidade
E força para seguir em frente, as estradas nos esperam
Mas uma sempre me retorna a Calçado
Aos abraços de meus amigos, sabem...
Aqueles da vida inteira
Eternos, ternos, infinitos...

( Este poema é de todos os meus amigos, mas não poderia deixar de citar o Pereira, que foi quem nos proporcionou momentos tão sublimes. Obrigado, a todos. )

Eu fui ser acarinhado por amigos
                                                 


11 de agosto de 2012

Amigos devem gostar de bolinho de bacalhau

O maior encanto da vida são os amigos
Podem ser novos ou antigos
Não importa
O essencial é que sejam bons
E gostem de comer bolinho de bacalhau.

Obs: Hoje fui comer bolinho de bacalhau com dois amigos queridos, o Alexandre e o Josimar. Ambos gulosos, os safados!


                                                                               

10 de agosto de 2012

Sexta-feira é dia de vadiar

Sexta-feira é dia de vadiar
Após a semana toda trabalhar
Dia de com os amigos se embebedar
De jogar conversa fora  no bar
Da mulher ao lado paquerar
De à vida brindar!

                                                                               

6 de agosto de 2012

"Minha mulher me perguntou agora se eu tava chorando, ai eu disse não, recordando."

"Meus olhos chegam a marejar guando recordo, de tanta saudade. Minha mulher me perguntou agora se eu tava chorando, ai eu disse não, recordando."
A frase acima é de um primo muito querido, Everardo Junger, conversando comigo no Facebook, passamos nossa juventude juntos aqui em Niterói e não nos vemos há alguns anos. Hoje ele mora em Bom Jesus do Itabapoana. Vivemos muitos bons momentos juntos como o que vou contar:
Nós tínhamos um posto de gasolina aqui em Niterói e resolvemos fazer uma lanchonete. Péssima ideia! A lanchonete em uma semana virou botequim e ponto de encontro de nossos pinguços amigos- meus, de meu irmão e os de meu pai-, o Everardo estudava e administrava ( ? ) um dos açougues de uma rede que um seu tio era proprietário e virou fornecedor oficial de carne para a cachaçada, que era diária. Maminha, picanha, alcatra, contra-filé e linguiça, nunca faltava!
Resumindo o furdunço: na lanchonete ninguém pagava, pois, como sabem, a primeira coisa que bêbado fica é rico, e não deixávamos ninguém pagar, até que um dia, meu pai, observando o tamanho do prejuízo, decretou: "Vamos fechar esse troço e voltar a beber no Bar do Serafim ( que era do outro lado da rua ), fica muito mais barato!"
Sábia decisão! A mesma tomada pelo tio e patrão do Everardo em relação ao açougue.
Chora não, Parente! Deixa que eu choro por nós. Beijo!

19 de julho de 2012

Amigos eternos

 Queria fazer um poema sobre amizade, mas não consigo, pois um amigo não pode ser definido ou delimitado ou sequer explicado. A única escolha que fazemos só com o coração em nossas vidas são os amigos. Uma namorada escolhemos por um conjunto de sentimentos diversos: beleza, cumplicidade,desejo, uns escolhem pela bunda... Amigos não, é só afinidade de coração, amor sem ponto ou vírgula.
Quando me mudei de minha cidade, São José do Calçado ( ES ), para Niterói tinha doze anos, e creio que foi o maior sofrimento que passei na vida: me arrancaram de meus amigos...uns nunca mais vi...que falta sinto deles...que dor... que tristeza...que saudade...que ainda dói!

15 de julho de 2012

Solidão digital

vivemos tempos de multidões
e solidões acompanhadas
solidões digitais
tem-se amigos pelo mundo
mas ainda não inventaram
tecnologia que substitua
a ternura de um abraço
o calor de um colo
o carinho de um cafuné
criamos a aldeia global
mas perdemos a aldeia natal
onde temos o calor da presença amiga
que abraça, beija, faz cafuné e briga
estamos todos tão pertos
e nunca estivemos tão longe...


                                                                

24 de junho de 2012

Domingo de saudade e nostalgia

Hoje é domingo. Daqueles em que saudade e nostalgia me preenchem. Saudade dos amigos queridos de minha meninice. Queria-os todos juntos agora, correndo livres como pássaros, que fomos, pelas ladeiras de Calçado. A vida- ah, vida!- é um eterno caminhar em que pela estrada vamos deixando amigos, amores- e, ao seguir, recolhendo dores, aninhando saudades no coração que, vezes, abarrotado delas, derrama algumas lágrimas que escorrem tristes pelo rosto marcado pelas cicatrizes do tempo.
Mas a vida continua...a estrada é longa...as saudades muitas...ainda bem que as tenho...tantas e belas!

                                                                        

14 de junho de 2012

Falta o abraço-saudade

A internet é fantástica, hoje reencontrei uma velha e querida amiga de infância, a Fatinha, que inclusive faz aniversário junto comigo, depois bati um papo com outro querido amigo de juventude, o Adézio. É maravilhosa, a tecnologia, mas agora sinto um vazio, uma angústia...falta alguma coisa...e sei o que é: o abraço do reencontro, aquele abraço-saudade: forte, caloroso, generoso, das amizades eternas e ternas.
E fico assim, feliz de conversar com eles. Triste de não poder abraça-los. Os olhos estão úmidos. Alegria e tristeza. Tão díspares. Tão unas. Vida...

                                                                                 

6 de junho de 2012

O tempo é senhor da saudade e da solidão

E dizem-me que o tempo é o senhor da razão.
Digo-vos que quem o afirmou disseste-o em vão,
o tempo é senhor da saudade e da solidão.
É o cavaleiro da morte, que com o tempo
de seu tempo-que é todo- nos leva amigos,amores,
mata as flores, nos envelhece o corpo e nos açoita a alma.

Hoje eu fui passear pelo tempo pretérito de minha vida.
Uma longa viagem onde vaguei por praças, bares, copos
e corpos que amei. A tudo derramei em excesso que sou.
Não gosto do passar cínico do tempo- tudo envelhece,
 menos a saudade...
a cada dia mais nítida, dolorida e saudosa dos bons 
e velhos tempos. Os novos, tempos, não são meus.

2 de junho de 2012

Hoje acordei saudade

hoje acordei saudade
de "sonhos que não envelhecem"
deve ser o passar da idade

saudade de uma abraço
de um corpo quente

da paixão ausente

saudade quando  abro o coração
saem  todas a me nostalgizar

fui no clube esquina
ouvir milton, lô e márcio borges
ver a "paisagem da janela"
tão bela
obrigado beto guedes
sentir o "sol de primavera"
junto com flávio venturini
lembrar uma paixão "espanhola"
que poderia ter vivido
cheguei atrasado
mas dela sinto saudade

hoje estou nostalgia
sonhando " minha linda juventude"
que se foi...um abraço...
eu preciso de um abraço
de chorar em seus braços
a vida que passa
a saudade que fica...



20 de maio de 2012

O tempo que passa

O tempo que passa
Nos perpassa de dor
Primeiro nos leva a inocência
Depois a infância
Mais pouco
E se foi o primeiro amor
Indo anos mais
Leva-nos o pai
E tempo que se esvai
Lá se vai a mãe
E outro amor
Viramos acúmulo de dor
De amigos não ver mais
Tempo de saudade
É o que nos resta com a idade

E o tempo que nos torturou
Passa a se chamar experiência

A inocência que a vida me levou
A infância que perdi
A juventude que passou
O amor que acabou
A vida que se esvai
A morte que se aproxima
O último dos fins
Chamam de experiência
Pois sim...

26 de março de 2012

Ou eu ou o Facebook?!

- Juvenal, cansei! Ou eu o Facebbok?! Não aguento mais você com a cara enfiada nestes computador conversando com suas amiguinhas nesta porcaria de Facebook! E tem mais, se não parar vou entrar lá e dizer que você só transa uma vez por semana. E mal!
- Mas Juju, isto é uma injustiça, eu só não transo com você todo dia por que você não quer. E não é melhor eu ficar no Face que no boteco?
- Eu achava que era, mas me enganei, no boteco só tem homem contando mentira, no Face tem este monte de vaca que você fica paquerando, seu safado! Quer saber, vai pro boteco...agora!
- Mas...
- Não tem mas e nem mais Facebook! Anda, seus amigos pinguços estão lhe esperando!- e tirou a tomada do computador da parede.

1 de março de 2012

Se Pudesse Escolher

se pudesse escolher
meu último desejo
antes de morrer
seria encontrar
meus amigos de infância
abraçar um por um
agradecer os momentos felizes
e ir-me
ao nada...

27 de fevereiro de 2012

Fogo na Antártica deixa Jilozinho desesperado

O filósofo Totó, eu e Jilozinho
Fui acordado por Jilozinho antes da cinco da manhã, meu amigo estava desesperado e com um bafo que quase me deixa de porre pelo telefone, mas o motivo de seus desespero é que me deixou aparvalhado:
- Jarrão, que desgraça!
- O que aconteceu de tão grave para você me acordar a esta hora, Jilozinho?
- Você não viu? Estou desesperado, pensei até em me suicidar de tanto desgosto!
- Me diga o que aconteceu de tão grave, porra!
- Jarrão...Jarrão...é muita desilusão nessa vida, meu amigo, só hoje soube que a fábrica da Antárctica pegou fogo, só gosto dela, você sabe, era sua preferida também antes d'ocê enviadar e dar pra fazer poesias para a tal de Danielle, que para mim é um traveco! O que vai ser de mim, Jarrão, sem a BOA para dar umas beiçadas e alegrar minha vida...me diga?!- diz isto aos prantos, o desavergonhado.
- Jilozinho, sua anta!...não foi a fábrica da Antárctica que pegou fogo, foi a base que a marinha do Brasil montou na Antártica, o continente gelado, onde moram os pinguins, que foi tomada pelo fogo.
- Tem certeza, Jarrão?!
- Tenho...
- Viva!!! Estou salvo, vou lá acordar o Fabinho pra gente comemorar, ele também está passado com a notícia. Valeu, Jarrão! Fui...
Eu mereço...eu mereço...

19 de fevereiro de 2012

Não temos tempo de ter tempo

Vivemos cada vez mais
em uma sociedade em que o tempo
é cada vez mais  o não ter tempo.

Estamos sempre sem tempo,
não temos mais tempo de ter tempo
para apreciar o belo,
o lúdico,
não temos tempo para o não fazer nada,
de jogar conversa fora com os amigos.

Antigamente os quatro dias de carnaval
duravam, no mínimo, uma semana,
hoje, os mesmos quatro dias desvanecem
em, no máximo, dois.

É preciso dar um tempo na velocidade do tempo,
antes que ele nos engula e nos torne máquinas atemporais.

10 de fevereiro de 2012

Mahatma Vítor



O que é um morador de rua? Um nada...um não ser em uma sociedade que criminaliza o não ter. Sabe, Vítor, eu sei o que é ter, quando tinha era recebido nos lugares com pompas e circunstâncias pelos puxa-sacos de sempre e era apresentado assim: " Este é o Zé Antonio, dono do...", eu, na verdade, não era eu, o que eu tinha é que dizia quem eu era. Depois, Vítor, vieram os tempos difíceis e passei a ser um não ser, por não ter, e os amigos do meu ter sumiram, os de meu ser ficaram. Três! Vítor...Três!
E você foi grande...Garoto! Foi espancado covardemente por defender um ser humano, sem perguntar quem era ou o que tinha. Só por ser humano em uma sociedade que não considera os despossuídos como tal.
Mahatma, Vítor, quer dizer Grande Alma... Mahatma Vítor! Obrigado...muito obrigado, que as pancadas que levou doam em nossa alma e nos façam um pouco mais Vítor...Mahatma Vítor!

24 de janeiro de 2012

Uma linda declaração de amor de um filho para seu pai

Uma das mais belas declarações de amor de um filho para seu pai que já li. Uma carta linda e comovente. Tenho orgulho de ser amigo dos dois: do Saint-Clair, o pai; e do Pedro, o filho, autor da lindíssima carta. Tal pai, tal filho!

               Uma carta de chorar


Lá pelo início dos anos noventa, havia prometido a meu filho Pedro, então com treze anos, que o levaria às Olimpíadas de Barcelona.
Era um prêmio para o bom filho que sempre fora, como até hoje é, e para que ele desse vazão ao amor que tinha (e ainda tem) por esportes. Ele praticamente gostava de todas as modalidades. Era possuído por aquilo que se chama espírito olímpico, sem nunca ter manifestado, no entanto, desejo de competir em qualquer modalidade. Até mesmo na natação, que foi aprender ainda bem pequeno, jamais quis participar de competições de petizes, como era nomeada sua categoria.
Enfim, gostaria de lhe fazer esse agrado. Então comecei a poupar na caderneta. Assalariado tem de fazer assim, se quiser algo.
Em determinado momento de nossas vidas, ocorreu-nos a tragédia Collor de Mello. O confisco da poupança e dos depósitos bancários, promovido pela ensandecida ministra Zélia Cardoso, acabou frustrando os planos.
Contudo, em seguida, anunciou-se a Copa do Mundo da FIFA na França para 1998. Renovamos as intenções e comecei novamente a programação.
Como não seria possível ficar durante todo o decorrer da competição, optamos por assistir aos jogos a partir das oitavas de finais. Assim excluímos a primeira fase, com a certeza de que a seleção brasileira se classificaria para as próximas. Chegou, mas foi aquela tragédia que todos sabem muito bem.
Voltamos da França cheios de histórias para contar e, se por um lado tristes com o resultado final, por outro, felizes pela viagem, pelo prazer de estar um com o outro vinte e quatro horas, pela curtição de cada lugar, de cada restaurante, de cada taça de cerveja (ele já tinha dezenove anos), de cada jogo, de cada passeio.
Passados alguns meses, por ocasião de meu aniversário, recebi a carta que transcrevo a seguir, a qual não consigo ler ainda hoje, sem que mine água nos meus olhos, pela beleza da mensagem, pela sensibilidade que ele demonstrou, pela criatividade, enfim. Hoje ele é um publicitário competente.
O envelope estava a mim endereçado. No remetente, aparecia: Emilie Merchant, Rue Louis XV, 8 – Paris – France – CEP 11033-110.
Quero que observem que, no último parágrafo, já começa a haver a contaminação do personagem que ele criou com ele mesmo. Transcrevo então.
“Olá, como vai o senhor?
Provavelmente o senhor está estranhando esta carta e também a sua remetente, mas tudo bem. Mesmo assim eu precisava lhe escrever para dizer o quanto foi prazeroso conhecer e conviver, mesmo que por apenas curtos vinte dias, com o senhor e o seu filho.
Meu nome é Emilie e fui sua arrumadeira aqui em Paris durante a Copa do Mundo. Na verdade esta carta já era para ter sido escrita, mas o senhor sabe né? Os lençóis e travesseiros ocupam muito tempo do meu dia e aí…
Não sei se é uma característica de vocês brasileiros, mas fiquei simplesmente admirada com a relação de amizade e confiança entre o senhor e o seu jovem filho, que me pareceu ser completamente apaixonado pelo pai, pois pude reparar em seus orgulhosos olhos acompanhando os passos do senhor, tentando segui-los e copiá-los em uma declaração de carinho infinito. Isso era muito bonito. Olhos esses que também choraram de prazer e frustração e que foram amparados prontamente pelos braços acolhedores de seu pai amigo. Abraços, abraços e mais abraços! Abraços intermináveis de dois camaradas que se conhecem bem e compartilham os mesmos sonhos. Ah, grandes sonhos!!!
E os sorrisos? Esses sim eram de verdade, sim senhor! Me desculpe a intromissão, mas não pude me conter com as longas gargalhadas de vocês, principalmente as do senhor, que, quando não ultrapassavam as paredes do  quarto, ficavam latentes no coração e tímidas no canto da boca esperando a próxima bobeira do jovem para explodir e contagiar quem estivesse em volta.
Nas longas caminhadas pelas ruas de minha cidade, nas pequenas aulas perante um monumento qualquer, nas lembranças da viagem anterior, nas brincadeiras no metrô e nos estádios do meu país. Em todos estes cantos eu também estava lá e vi estas cenas de coleguismo que me mostraram uma relação antiga e eterna de pai e filho. De um pai coruja (é assim que vocês falam no Brasil?) e de um filho orgulhoso. Vocês são reais, de verdade mesmo!
O senhor é uma pessoa especial no que faz, no que diz e até quando não diz e dá a ver ao outro. É o espelho para seu filho (imagino que para todos de sua família) que, secretamente, me confidenciou lá no quartinho de roupa suja que o senhor era um roncador de marca maior e por isso eu não deveria me assustar ao chegar próximo ao quarto. Que sacanagem!
Então vou ficar por aqui, pois o trabalho me chama e preciso continuar a observar as pessoas que passam por Paris. Obrigada por ter vindo e por ter trazido seu filho. Obrigado pelos dias, tardes e noite. Obrigado pelo café da manhã (não era um Méridien!), pela cerveja no almoço e pelos lanchinhos noturnos nas máquinas daqui do hotel. Obrigado pela parceria nos estádios, pelos sorrisos e pelo abraço amigo diante da TV durante o Hino Nacional que me deu forças para engolir o choro. Choro que me volta aos olhos agora, quando escrevo esta carta, e sempre que me lembro. Obrigado por ser meu pai, de Pituquinha e de Sheilinha. Obrigado por ter me dado Janinha! Obrigado por ser você e parabéns pelo dia de hoje, meu amigo!
Um beijão.”
E assina a carta, que está impressa: Pedrão.
E eu, na qualidade pai coruja, como a própria Emilie constatou, pergunto a você: é possível reler esta carta sem que mine água nos olhos?
(Pituquinha é o apelido carinhoso de sua irmã; Sheilinha é sua prima, à época morando conosco; Janinha é sua mãe, Jane.)



17 de novembro de 2011

Hoje acordei criança


hoje acordei criança
com saudade da infância
tenho em meu coração
um lugar reservado
para minha meninice
é onde me abrigo
das dores do mundo
dos amores que se perderam
dos amigos que morreram
das derrotas- tantas!- do botafogo
hoje eu fui feliz
nadei no poço do chicão
joguei bola no campo do americano
brinquei com meu amigo cachola
[ depois chorei
                        a alegria da saudade ]


Imagem: Fernando Mendonça

5 de outubro de 2011

Conversa fiada com dois amigos, assunto: Botafogo e bundas!

Desci para dar minha volta com  Toy, eu adoro passear com ele, ainda não descobri o por quê, mas quando estou em sua companhia sou elogiado sem cessar pela mulherada: Que gracinha! Fofo! Ele é tão gostosinho! ( sou mesmo! ) E outros adjetivos elogiosos, e o safado egocêntrico acha que é para ele. Ô cachorro folgado!
Depois do passeio encontro dois amigos,  Aloisio e  Zé Sérgio- ambos botafoguenses, sendo que o Zé é um grande jornalista, trabalhou nas melhores redações do país-, mais de uma hora de conversa fiada, assunto: Botafogo e as belas bundas que passavam.
Resolvemos todos os problemas que afligem o Glorioso. Quantos às bundas...pena...foram-se todas, rebolando sua beleza.
Homem é bicho besta, mesmo. Mas que bundas!!!

19 de setembro de 2011

Amigos levam defunto farrista para putaria e falecido paga conta

"Não teria nenhum problema, a não ser pelo fato de Jeffrey estar morto. Robert Young e Mark Rubinson levaram o cadáver do amigo para rodar por aí. Passearam a noite toda. Foram a lanchonetes e a casas de shows adultos. No final, pagaram todas as contas com o cartão do falecido."
Pois é, levaram o amigo falecido, Jeffrey Jarret, para à esbórnia e depois foram em cana. Os vivos, me parece que o defunto farrista conseguiu escapar.
Entrevistamos uma das modelos ( ex-putas ) que trabalham no clube de strip tease e ela nos informou que Jeffrey- o defunto boêmio-, é muito bom de cama, viril e quente, afirmou que nem percebeu que havia transado com um desencarnado, sua única preocupação é de ter engravidado do fogoso defunto, pois fizeram sexo sem camisinha. Se estiver grávida vai exigir um exame de DNA para responsabilizar o irresponsável cadáver.
Onde já se viu, seu Jeffrey, o senhor é um defuntinho muito do irresponsável, ficar por aí trepando sem camisinha, depois pega uma AIDS e morre...Saco!

A notícia está em Pop News

Os amigos do defunto, que escapou da polícia