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11 de agosto de 2012
6 de agosto de 2012
"Minha mulher me perguntou agora se eu tava chorando, ai eu disse não, recordando."
"Meus olhos chegam a marejar guando recordo, de tanta saudade. Minha mulher me perguntou agora se eu tava chorando, ai eu disse não, recordando."
A frase acima é de um primo muito querido, Everardo Junger, conversando comigo no Facebook, passamos nossa juventude juntos aqui em Niterói e não nos vemos há alguns anos. Hoje ele mora em Bom Jesus do Itabapoana. Vivemos muitos bons momentos juntos como o que vou contar:
Nós tínhamos um posto de gasolina aqui em Niterói e resolvemos fazer uma lanchonete. Péssima ideia! A lanchonete em uma semana virou botequim e ponto de encontro de nossos pinguços amigos- meus, de meu irmão e os de meu pai-, o Everardo estudava e administrava ( ? ) um dos açougues de uma rede que um seu tio era proprietário e virou fornecedor oficial de carne para a cachaçada, que era diária. Maminha, picanha, alcatra, contra-filé e linguiça, nunca faltava!
Resumindo o furdunço: na lanchonete ninguém pagava, pois, como sabem, a primeira coisa que bêbado fica é rico, e não deixávamos ninguém pagar, até que um dia, meu pai, observando o tamanho do prejuízo, decretou: "Vamos fechar esse troço e voltar a beber no Bar do Serafim ( que era do outro lado da rua ), fica muito mais barato!"
Sábia decisão! A mesma tomada pelo tio e patrão do Everardo em relação ao açougue.
Chora não, Parente! Deixa que eu choro por nós. Beijo!
A frase acima é de um primo muito querido, Everardo Junger, conversando comigo no Facebook, passamos nossa juventude juntos aqui em Niterói e não nos vemos há alguns anos. Hoje ele mora em Bom Jesus do Itabapoana. Vivemos muitos bons momentos juntos como o que vou contar:
Nós tínhamos um posto de gasolina aqui em Niterói e resolvemos fazer uma lanchonete. Péssima ideia! A lanchonete em uma semana virou botequim e ponto de encontro de nossos pinguços amigos- meus, de meu irmão e os de meu pai-, o Everardo estudava e administrava ( ? ) um dos açougues de uma rede que um seu tio era proprietário e virou fornecedor oficial de carne para a cachaçada, que era diária. Maminha, picanha, alcatra, contra-filé e linguiça, nunca faltava!
Resumindo o furdunço: na lanchonete ninguém pagava, pois, como sabem, a primeira coisa que bêbado fica é rico, e não deixávamos ninguém pagar, até que um dia, meu pai, observando o tamanho do prejuízo, decretou: "Vamos fechar esse troço e voltar a beber no Bar do Serafim ( que era do outro lado da rua ), fica muito mais barato!"
Sábia decisão! A mesma tomada pelo tio e patrão do Everardo em relação ao açougue.
Chora não, Parente! Deixa que eu choro por nós. Beijo!
19 de julho de 2012
Amigos eternos
Queria fazer um poema sobre amizade, mas não consigo, pois um amigo não pode ser definido ou delimitado ou sequer explicado. A única escolha que fazemos só com o coração em nossas vidas são os amigos. Uma namorada escolhemos por um conjunto de sentimentos diversos: beleza, cumplicidade,desejo, uns escolhem pela bunda... Amigos não, é só afinidade de coração, amor sem ponto ou vírgula.
Quando me mudei de minha cidade, São José do Calçado ( ES ), para Niterói tinha doze anos, e creio que foi o maior sofrimento que passei na vida: me arrancaram de meus amigos...uns nunca mais vi...que falta sinto deles...que dor... que tristeza...que saudade...que ainda dói!
26 de junho de 2012
A morte de meu melhor amigo
Toy, meu fiel companheiro |
Eu vou sair daqui pouco mais e só de me ver de roupa de "sair"- sim, ele reconhece os trajes de seu "abandono"-, já está amuado, com aquele olhar trágico do maior dos sofredores.
Eu já tenho um grande sofrimento programado em minha vida, se tudo caminhar como deve ser... a morte de meu melhor amigo, o Toy, meu fiel e amado companheiro.
18 de junho de 2012
Amizade de gatinho ajuda garoto autista a sair da "concha"
Falar o quê? As fotos dizem tudo. E tem gente capaz de maltratar animais. O engraçado, e sublime, é que eles sabem quanto não estamos bem. Estou gripado desde sábado, hoje, sem fome, peguei uns pedacinhos de pão e dei ao Toy, meu fiel companheiro, um yorkshire muito do folgado, pois ele não comeu- e adora! Mais tarde me deu fome e resolvi comer, aí comeu junto comigo, como fazemos todos os dias. Isto se chama...AMIZADE!!!
A reportagem completa do gatinho
Billy e do seu jovem tutor Fraser está no site Agência de Notícias de Direitos dos Animais-ANDA
14 de junho de 2012
Falta o abraço-saudade
E fico assim, feliz de conversar com eles. Triste de não poder abraça-los. Os olhos estão úmidos. Alegria e tristeza. Tão díspares. Tão unas. Vida...
6 de junho de 2012
O tempo é senhor da saudade e da solidão
E dizem-me que o tempo é o senhor da razão.
Digo-vos que quem o afirmou disseste-o em vão,
o tempo é senhor da saudade e da solidão.
É o cavaleiro da morte, que com o tempo
de seu tempo-que é todo- nos leva amigos,amores,
mata as flores, nos envelhece o corpo e nos açoita a alma.
Hoje eu fui passear pelo tempo pretérito de minha vida.
Uma longa viagem onde vaguei por praças, bares, copos
e corpos que amei. A tudo derramei em excesso que sou.
Não gosto do passar cínico do tempo- tudo envelhece,
menos a saudade...
a cada dia mais nítida, dolorida e saudosa dos bons
e velhos tempos. Os novos, tempos, não são meus.
22 de maio de 2012
Aquele abraço
Hoje é o Dia do Abraço
De abraçar um amigo
Seu amor
Seu cão
Que afeto maior pode haver
De na hora do desespero
Da dor infinita
Ganhar um abraço amigo
Ainda que seja de um desconhecido
O que vale é o calor
A minorar a dor
Que de mais gostoso há
Que o abraço de seu amor
Ou o de uma criança
Que vem correndo
E se joga em seus braços?
Aquele abraço!
De abraçar um amigo
Seu amor
Seu cão
Que afeto maior pode haver
De na hora do desespero
Da dor infinita
Ganhar um abraço amigo
Ainda que seja de um desconhecido
O que vale é o calor
A minorar a dor
Que de mais gostoso há
Que o abraço de seu amor
Ou o de uma criança
Que vem correndo
E se joga em seus braços?
Aquele abraço!
6 de dezembro de 2011
4 de outubro de 2011
Agradecimento ao melhor dos amigos
Toy, meu fiel companheiro |
por estar sempre
ao meu lado.
Compreensivo,
afetuoso e solidário.
Te chamam de animal, cão,
cachorro. Pobres de espírito,
tu és amor, proteção carinho,
companheirismo. És o amigo,
o melhor deles, pelo simples fato
de nunca vir a se tornar inimigo.
És infenso às coisas mundanas:
dinheiro, orgulho, bens materiais,
vaidade. Teu único bem é o amor,
e seu olhar tristonho quando
tenho de sair e te deixar só.
Somos um só! Toy.
3 de outubro de 2011
Mas não está só. O corpo
O corpo sem vida. Coberto por jornais. A sola dos pés grossas e sujas. Nem uma vela. Nada. Apenas jornais velhos para encobrir a morte. Um mendigo. Nem uma lágrima. Derramada. Pessoas passam apressadas. Quando muito um olhar de desprezo. Uma senhora faz o sinal da cruz. Moscas pululam em torno. Revoam. A morte. Balé sádico.
Mas não está só. Na morte. O corpo. O vira-lata está ao lado. Triste. Calado. Soturno. Velando o amigo. Ele sim agora está só. No mundo. Indiferente à dor. Sua.
11 de setembro de 2011
14 de abril de 2011
Branquinho, uma espera sem fim até o fim
Eu confesso que brotaram umas lágrimas aqui quando vi o vídeo, sou meio piegas para certas coisas, principalmente para o sofrimento de animais e seres humanos que são tratados como animais. A espera infinita do cãozinho pelo dono que faleceu é emocionante, uma espera sem fim até o fim...
Eu tenho um cachorro e o amor dele não tem...mas...porém... senão...contudo...todavia, apenas é...amor pleno...infinito!
Vi o vídeo no blog Resto do Nada
9 de abril de 2011
Messias, uma figura antológica
Ainda chocado com a descoberta da morte do Messias, comecei a relembrar alguns casos que vivemos juntos quando fomos colegas na faculdade de História na PUC do Rio, entre 1976 e 1980. Vamos a um deles:
Quando conheci o Messias, na PUC, logo ficamos amigos e passei a frequentar sua casa, era casado com Astrid e morava na rua Souza Lima, em Copacabana, e ele a minha aqui em Niterói, um final de semana Astrid foi viajar com sua mãe e só voltaria na segunda-feira, resolvemos dar uma festa no apartamento no sábado e combinamos, eu e ele, de no domingo deixarmos tudo limpo para evitar qualquer problema quando a Astrid chegasse, e assim foi feito, a festa rolou solta e me lembro que lá estavam o Tião, que era baterista do Chico's Bar,na Lagoa; o Chachachá, acho que é assim que se escreve, percusionista da orquestra do Maestro Cipó, Heitor da Pedra Azul, grande músico, que hoje se encontra na França e Vital Farias, excelente compositor, que acabou levando uns sacodes de sua mulher por estar se engraçando com uma das meninas na festa.
Tudo correu às mil maravilhas e fomos dormir por volta das cinco da manhã, eu, claro, lá mesmo, pois tínhamos de arrumar a bagunça. Por volta das onze da manhã, acordo com alguém tentando abrir a porta da sala onde eu dormia( o apartamento era quarto e sala), levanto, vou olhar no olho mágico e quase desmaio, era a Astrid com sua mãe, por sorte eu, mesmo bêbado, havia passado o trinco na porta e ela não conseguiu entrar, em pânico, fora a ressaca, fui até o quarto e acordei o Messias, que por um instante se transformou no negro mais albino da face da terra. A campainha tocava sem parar. Refeito do susto, Messias se levanta abre a porta mas não deixa a Astrid entrar, vai ao corredor e com autoridade diz a ela: - " Você tratou de vir amanhã e trato é trato, vai pra casa de sua mãe e volta amanhã como combinamos, eu e o Zé demos uma festa e isso aqui tá uma zona!" E sem esperar resposta voltou, trancou a porta, com o trinco, e fomos acabar de dormir para depois arrumar a zona.
Saudades, amigo, agora... eternas!Quem quiser conhecer mais do Messias e sua obra vá no blog do Maurício Porto
8 de abril de 2011
Quando reencontro o Messias, ele está morto
Estou chocado, atônito e muito triste, há algum tempo venho procurando reencontrar um amigo de faculdade, melhor amigo!, com o qual havia perdido contato há alguns anos. Ainda outro dia pedi ao Heitor da Pedra Azul, músico como meu amigo e que mora na França há alguns anos, se sabia do paradeiro do Messias, Heitor não sabia, nem conseguiu notícias, agora entro no blog do Maurício Porto e me deparo com a notícia do falecimento do Messias. Maurício é um amigo que fiz aqui na internet e jamais poderia imaginar que era amigo do Messias.
Não consigo escrever, apenas carregar a tristeza de não poder ter dado um último abraço, que fosse, em meu querido amigo. Ah!, a saudade, que já era muita, só me resta eterna, agora...meu doce amigo. Sempre!
Messias: Amigo querido! |
29 de março de 2011
Renato reencontra seu Neguinho. Uma história com final feliz
E o Renato, morador de rua no Rio, reencontrou seu melhor amigo, o vira-latas Neguinho( logo vai aparecer uma babaca politicamente correto exigindo que troque o nome do cachorro para Afrinho, vão ver só), que havia desaparecido há alguns dias. Fiquei feliz por você, Renato, só nós que temos um cachorro sabemos o quanto é gratificante uma amizade como a deles, por paradoxal que seja, nos ensinam a sermos mais humanos e tolerantes e só exigem amor e...amor...mais nada.
Sabe, Renato, vou contar uma história muito triste, que mostra como nós, humanos, somos animais- no sentido pejorativo do termo-, nos anos 70 do século passado várias ditaduras militares infestaram nossa América, uma das mais crueis foi a do Uruguay e uma das coisas que os militares faziam para treinar seus torturadores, Renato, era dar-lhes um cãozinho de estimação, após algum tempo, depois de criados fortes vínculos de amizade entre eles, os chefes pediam que seus "alunos" trouxessem os cachorros de volta ao quartel e lá os matassem e esquartejassem com suas próprias mãos. É, Renato, para que não tivessem qualquer resquício de piedade quando fossem, impiedosamente, torturar seus semelhantes.
E, Renato, tem gente que defende essa gente até hoje, lá e cá. Triste!Mas, parabéns por ter reencontrado seu Neguinho, sei que nunca vai ler o que escrevi, não importa, fiquei feliz por você e pelo Neguinho. Abraço!
Quem quiser ver o reencontro de Renato com Neguinho vá em Globo.com
12 dias (Foto: Priscilla Massena/ G1
21 de março de 2011
26 de fevereiro de 2011
Uma homenagem a Jilozinho e Totó
Eis algumas fotos de nosso Jilozinho- que sempre foi um Jilozinhozão, como podem ver nas fotos. Sempre foi rebelde meu amigo, e guloso, além de chegado a uma esbórnia, como podem ver na primeira foto. Mas é um excelente amigo, com um coração do tamanho de suas esbórnias, ou seja, imenso. Como o Interrogações está completando 1 aninho hoje, presto minha homenagem a ele e ao Totó, meus personagens principais e dos quais tenho muito orgulho de ser amigo. São daquelas pessoas de alma e coração limpos, que vivem suas vidas com dignidade, alegria, simplicidade e devoção aos amigos.
Um beijo no coração de cada um de vocês, seus destrambelhados adoráveis!16 de janeiro de 2011
Obrigado Leão, você é o maior dos amigos
Se vocês querem saber o que é amor, lealdade, carinho, afeto, cumplicidade, ternura, despojamento e a mais pura e bela das amizades, vejam a foto abaixo:
É o cachorro Leão, que há dois dias não sai do lado do túmulo(?) de sua dona que morreu na tragédia que se abateu sobre a cidade de Teresópolis. Isso é amor!!!
Foto: AFP |
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