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16 de dezembro de 2012

Facebook: a Santa Inquisição Digital

Já falei sobre o assunto, mas aconteceu novamente: o Facebook me informou que não posso adicionar "amigos" durante trinta dias. O motivo: alegaram que adicionei pessoas que não seriam minhas "amigas". Aos fatos: não me lembro de ter mandado pedido de amizade para ninguém nos últimos dias. Pior, é o próprio Facebook quem nos indica supostos "amigos", se a pessoas não aceita o pedido e te "denúncia", somos sumariamente suspensos. Sem direito de defesa. Isso me lembra a Santa Inquisição. Alguém te denunciava por suposta heresia, te prendiam e exigiam que você confessasse seus crimes, ainda que não fizesse a menor ideia de quais. E te torturavam para que confessasse. Depois, à "fogueira sagrada"!.
O Facebook ainda não chegou nesse ponto, mas...Ah, e além de te suspenderem, ainda o acusam de assédio, leiam os "termos de conduta" dos inquisidores pós-modernos: A sua capacidade de enviar solicitações de amizade foi bloqueada por 30 dias
Você continuou a enviar solicitações de amizade para pessoas que você não conhece, apesar de ter recebido um aviso. Enviar solicitações de amizade para pessoas que você não conhece pessoalmente é contra os Termos do Facebook e pode ser considerado assédio. Se você não mudar o seu comportamento, a sua capacidade de enviar solicitações de amizade poderá ser bloqueada permanentemente. Saiba mais.
O bloqueio ficará ativo por mais 29 dias e 21 horas.
 E afirmam que enviei solicitações de amizade para pessoas que "não conheço pessoalmente". Quanta petulância, sabem até quem conheço pessoalmente. Ou acham que sabem. Suspeito que isso daria um belo processo, não? Ao contrário do que pensa o Facebook, nossa Constituição diz que todos somos inocentes até que se prove o contrário. E o direito de defesa é sagrado.
Tem algum bom advogado querendo arrumar uma bela confusão? Se tiver e quiser é só avisar.

                                                                                     

26 de novembro de 2012

O Estado e a Corrupção

A descoberta pela Polícia Federal que a secretária do escritório da Presidência da República em São Paulo chefiava uma extensa rede de corrupção e nomeava parentes e apaniguados para órgãos do governo, traz à tona o velho patrimonialismo pátrio, um dos principais, se não o maior, causador da vasta rede de corrupção que assola o Estado brasileiro. Vamos aos fatos: 1- Qual o motivo da Presidência da República ter um escritório em São Paulo? Os estados que formam a Federação não são iguais em direitos e deveres? 2- Funcionário público tem de ser de confiança do povo, que é quem paga seus salários e deveriam ser escolhidos por concurso público e não ao bel-prazer de fulano ou ciclano, é o mínimo que deveria ser feito para garantir a tal igualdade de todos, como reza nossa sempre ultrajada Constituição 3- O excesso desses cargos, em todos os níveis, federal, estadual e municipal- só os vereadores da cidade do Rio de Janeiro têm direito a nomear 25 cupinchas para esses cargos, e  o governo federal dispõe de quase 24.000 deles ( quadro abaixo ). Se juntarmos a esses os mais de 20 mil que se acotovelam na Câmara de Deputados e no Senado, teremos cerca de 50 mil. Sem contar os do Poder Judiciário 4- Junte-se tudo isso ao excesso de ministérios e órgãos burocráticos que se sobrepõe uns aos outros e começaremos a ver o motivo de pagarmos impostos altíssimos e recebermos em troca serviços públicos de péssima qualidade. E sermos obrigados a distribuir bolsas aos milhões de miseráveis gerados, em boa parte, por culpa deste Estado obeso, dominado por uma burocracia voraz, em boa parte corrupta e preocupada em satisfazer seus próprios interesses. No Brasil temos Estado demais onde não se precisa dele e de menos onde ele é essencial. O resto é Armazém de Secos & Molhados, como dizia o grande Millôr Fernandes. 





                                                                             

2 de novembro de 2012

Que tal "pena de vida" no lugar de pena de morte

Bem, a situação crítica da segurança pública em São Paulo vem demonstrar, mais uma vez, que só repressão e matança não resolvem o problema da criminalidade no País, devíamos, principalmente os que acham que a pena de morte resolve alguma coisa, passar a exigir a instalação da "PENA DE VIDA", onde o Estado cumpra suas obrigações constitucionais ( não é favor, é obrigação! ) de nos fornecer educação e saúde de QUALIDADE, como está inserido na Carta Magna. Quando fizermos isso, com certeza, teremos uma sociedade menos violenta e mais fraterna. Sim, pode ser sonho, mas é melhor sonhar com nossos direitos, repito, direitos, que viver sob o atual pesadelo.

                                                                                           

26 de setembro de 2012

A liberdade não pode ter vírgulas, pontos e reticências

Andei lendo que um juiz resolveu proibir a exibição do filme sobre o profeta Maomé no Brasil; um deputado andou pedindo a censura de um outro. Vamos mal, estamos caminhando para uma ditadura do Judiciário, um desequilíbrio nefasto entre os 
poderes. Na França nem passou pela cabeça do governo socialista impedir qualquer manifestação de um jornal que publicou charges provocativas ao profeta e seus seguidores. Criticou a publicação mas colocou a polícia para garantir a integridade dos jornalistas. Aqui um juizinho qualquer se arvora em censor indo de encontro à Constituição. A liberdade não pode ter vírgulas, pontos ou reticências...


Ah...o deputado é o glorioso Protógenes Queiroz. Pobres de nós!





                                                                                 

30 de outubro de 2011

As máximas do Crissaf


Crissaf foi uma grande figura de São José do Calçado, onde nasci; filho de italianos; bonachão; fã de Carlos Lacerda- ao ponto de batizar um de seus filhos com o nome do político, meu querido amigo Caçapa-; esporrento, xingava pelos cotovelos; flamenguista exacerbado; coração generoso; alma de criança e dono do botequim em que passei boa parte de minha juventude, eis algumas de sua tiradas que guardei na memória:
- O Ruzinho é muito mais que bacharel em direito, é acadêmico de direito!- em uma discussão com  Ronaldo, elogiando meu tio, a quem adorava.
- Ruzinho, eu detesto esse pessoal do Botafogo, vivem metidos com militares, agora saíram de General Severiano e foram para Marechal Hermes, gente nojenta!- conversando com meu tio sobre a mudança do Botafogo em meados da década de setenta do século passado. Ele odiava os militares, não por ideologia, mas por terem cassado seu ídolo, Carlos Lacerda.
- Esse Castelo Branco é um canalha! Rasgou a Constituição e pisou na Carta Magna!- referindo-se ao General Castelo Branco, líder do golpe de 1964 e primeiro dos generais-ditadores.
- Ô Tide, entra lá e seja o que Deus quiser!- instrução dada quando era técnico do Americano em um jogo contra o Progresso de Bom Jesus. Tide era o melhor do Americano à época e estava no banco por estar contundido, o Americano perdia de 2 x 0, e Crissaf resolve colocar o Tide em campo.
Obrigado Crissaf! Passei momentos inesquecíveis com você e no seu bar.

26 de setembro de 2011

Caixa Econômica vai lançar Mega-Emprego, prêmios serão cargos de confiança

A Caixa Econômica Federal vai lançar uma nova loteria para se juntar às dezenas que já explora em um país onde o jogo é vedado pela Constituição, ou seja, deixa pra lá, vamos ao que interessa: a nova loteria vai sortear cargos de confiança no governo para os apostadores, no Senado, onde para servir cafezinho o salário gira em torno de módicos R$ 10.000; na Câmara dos Deputados; no executivo, no legislativo e se faltar eles criam mais.
O primeiro prêmio da Mega-Emprego, nome da nova loteria que vai ser explorada pelo governo que deveria zelar pela Constituição que veda a exploração de jogos de azar no país, ou seja, deixa pra lá, pois é...me perdi...ah...o primeiro prêmio será um cargo de confiança no gabinete do Sarney, o felizardo assume, tira uma licença-prêmio de 2 anos e depois seis férias atrasadas, começa a trabalhar, o Senado entra em recesso, ele volta, já têm outros premiados e ele é aposentado com salário integral.
Isso vai ser um sucesso estrondoso!

3 de agosto de 2011

Gays protestam contra dia dos heteros; que tal criarmos o Dia da Babaquice

A Câmara de Vereadores da cidade de São Paulo aprovou ontem a criação do Dia do Orgulho Heterossexual, o que provocou protestos da entidade que representa os gays, Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais Travestis e Transexuais ( ABGLT)- ufa...com certeza , ao menos no nome, é a maior associação do Brasil-, vamos a os fatos:
Será que os nobres edis da maior cidade do país não têm mais o que fazer do que perder tempo criando dias para homenagear escolha sexual das pessoas, quaisquer que sejam as preferências sexuais delas.
Aconselho aos gays, heteros, bi, tri, assexuados e os demais que exijam que se cumpra um artigo muito simples de nossa Constituição que diz: TODOS são IGUAIS perante a LEI!
Quando conseguirmos isso, teremos políticos corruptos na cadeia e o respeito pelo outro, qualquer outro, que pense e queira viver de maneira diferente, direito inalienável de cada um.
No mais sugiro que criemos o Dia Nacional da Babaquice!
A notícia está no Brasil 247


30 de julho de 2011

O exame da OAB é mais um absurdo brasileiro

O cidadão cursa uma faculdade recebe seu diploma e não pode exercer sua profissão pois um sindicato tem de o aprovar, a Ordem dos Advogados do Brasil ( OAB ), que deveria zelar pela Constituição participa de uma fraude claramente inconstitucional.
O vice-presidente da Comissão Nacional de Exame da Ordem- eis nossa burocracia mais uma vez, comissão e vice-presidente, mais um bando de "açeçores", para tudo-, Luis Carlos Chaves, alega que o exame é necessário com outra falácia: "Se fosse um concurso com restrição de vagas, poderia haver questionamento da constitucionalidade, mas estamos procurando aptidões”, assinala Chaves. “Isso existe até em funções não intelectualizadas. Um motorista, por exemplo, precisa de uma carteira de determinado tipo para dirigir profissionalmente.” Para ele, é melhor que a OAB submete os bacharéis à prova do que constatar o despreparo durante o exercício profissional."
Ora, meu caro doutor, não me consta que para tirar carteira de motorista seja necessário cursar vários anos de uma faculdade e no fim receber um diploma de 'DOTÔ".
O problema é bem outro, nossos governantes permitem que faculdades de quinta categoria pululem por aí formando doutores analfabetos, verdadeiras fábricas de diplomas interessadas apenas em obter lucros. Que se fechem às pocilgas. Mas, como boa parte delas pertencem a políticos, vamos  vivendo, de inconstitucionalidade em inconstitucionalidade.
A entrevista do vice está aqui: Jornal do Brasil

                                                                 

4 de junho de 2011

E-mail para Sérgio Cabral: Vândalos e irresponsáveis são nossos políticos

Sr Governador,
Vossa excelência afirmou que os bombeiros que invadiram o quartel da corporação e que lutam por melhores condições salariais e de trabalho, são vândalos e irresponsáveis; eu afirmo que mais irresponsáveis e vândalos que eles, que ganham uma miséria, é a grande maioria de nossa classe política que, no geral, usam  o Estado para enriquecer e nenhum de seus pares, governador, sem exceção, cumpre o que manda a Constituição Federal, que diz ser obrigação do Estado fornecer educação e saúde, de qualidade, à população.
Em sendo assim, vossas excelentíssimas excelências deveriam estar todos presos. Mas não é assim, como bem o sabemos.
Tenha um excelente final de semana. Abraço de mais um otário.
                                                 Zatonio Lahud

A entrevista do governador está na Veja.com



30 de maio de 2011

Reinaldo Azevedo: as drogas, a droga da Veja e a Constituição

O Reinaldinho Azedinho, em seu costumeiro e ridículo histerismo, anda fazendo uma campanha sem fim contra a discriminalização das drogas, ora, deveria incluir em suas diatribes pseudo-lógicas a criminalização do cigarro, do álcool- de longe, muito longe, a droga que causas mais moléstias individuais e sociais- e da revista que escreve, a Veja, uma droga de alto poder destrutivo para os neurônios de quem lê aquilo. Ah, e deveria exigir a volta da escravidão- pois, à época, o costume era constitucional. Ele que é tão apegado à Constituição. A escrita por ele e seus cúmplices. Claro!


                                                        

10 de março de 2011

Algumas questões sobre o politicamente correto


1- Eu sou a favor do casamento entre homossexuais não por gostar ou desgostar deles, mas por ser um direito individual de cada um viver com quem quiser, o Estado não tem o direito de interferir nas escolhas individuais de cada um. E a Constituição diz que todos são iguais perante a lei. Cumpra-se!
2- Eu tenho o direito de gostar ou não gostar de quem quiser, inclusive de gays, negros, albinos, anões, cegos, gordos, magros, putas, alemães, ruivos, louras, gagos, flamenguistas, políticos ladrões, desculpem, políticos, ladrões, é problema meu, o que não tenho é o direito de discriminar, pelo mesmo motivo acima, a Constituição diz que somos todos iguais perante a lei. Cumpra-se!
3- O Estado é laico e não pode ser pautado por moralismos religiosos; que em seus templos, igrejas, sinagogas, terreiros, mesquitas, centro espíritas... preguem o que quiserem, é direito de cada um, o que não podem é impor suas visões religiosas, ainda que majoritárias, ao resto da sociedade, pelo simples motivo de nossa Constituição dizer que todos são iguais perante a lei. Cumpra-se!
4- Se cumpríssemos o que a Constituição diz, em uma única frase estaríamos economizando bilhões de reais. Sem falar no tempo gasto em redigir estatutos, leis, decretos e portarias que, em geral, não são cumpridos e ficam nos entulhando de mais burocracia e boquinhas nas tetas do Estado. A Constituição diz que educação e saúde, de qualidade, são obrigação do Estado, se exigíssemos o cumprimento das duas e mais  o da igualdade perante a lei, 90% de nossos problemas estariam resolvidos, mas não gostamos do óbvio, gostamos é de parafernálias burocráticas que servem para favorecer algumas minorias, inclusive à esquerda. Saco!
gotico gay