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8 de novembro de 2010

Um até breve

Ao amor nunca direi
Adeus...
Quando muito
Um até breve
Danielle!!!                                                                                      

6 de novembro de 2010

E dela serão todos os beijos meus

O colibri beija suavemente
a flor do bouganville
Eu beijarei suavemente
os lábios de danielle

o colibri voa de flor em flor
e vai beijando uma a uma
eu voo em direção a só uma
e dela serão todos os beijos meus

                                                                

5 de novembro de 2010

Meus neurônios estão em greve

Estou com uma preguiça inaudita, meus parcos neurônios se recusam terminantemente a pensar. Fazer o quê? Nunca me respeitaram muito mesmo. Mas ao mesmo tempo que não querem pensar, são irriquietos, os danadinhos. Na verdade, eles não querem pensar o que eu quero que pensem, querem pensar por si mesmos, comandados pelo Ludovico, o neurônio chefe e meio anarquista, que vive querendo fazer revolução em meu- ou deles, já nem sei- cérebro. Se deixar o Ludovico provoca uma verdadeira balbúrdia em minha mioleira, como resisto, ele arranja logo uma greve e aí se recusam a pensar e fico eu aqui numa preguiça paulista( baiana não pode, é preconceito), querendo escrever e eles lá, se recusando a pensar. Só estou escrevendo porque tem uma parcela deles, pequena é verdade, que é mais à direita e se recusam a seguir o Ludovico, são organizados, sérios, castos, conservadores e vivem em guerra com a vasta legião ludovicana que comanda ou descomanda, sei lá!, meu cerébro. Só  duas palavras  são capazes de unir as duas facções neuroniais de minha bagunçada caixa craniana: Botafogo e, ultimamente, Danielle- é só  lembrar que se assanham todos, unidos, os safados.

E não venham encher o saco dizendo que fiquei maluco, o grande Carlos Drumnond de Andrade escreveu um poema mais ou menos assim: no meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho...e ele foi repetindo isso sem tirar a pedra do caminho, nem passar por ela, e foi chamado, e é!, de gênio. Uma vez dei o poema para o Jilozinho ler, ele leu, releu, virou-se para mim e deu seu veredicto: " Jarrão, se eu tô lá pegava a pedra e "rrumava" na cabeça dele, e na sua, que fica me dando essas bobices para ler." Acho melhor parar, parece que Ludovico e seus neurônios rebeldes já voltaram a ativa.




                                                    

4 de novembro de 2010

Estranho é estarmos separados

Diz-me que sou estranho,
E fico a perguntar-me:
Estranho porque te quero?!
Estranho porque digo que te amo?!
Estranho porque quero te apertar, te beijar, te ninar?!
Estranho porque sinto saudade de ti, que nunca vi?!
E daí?!
Daí minha linda, você vem aqui,
Ou eu vou aí,
E nada mais será estranho,
Amor não estranha,
Amor reconhece
O outro que ama
Sem distância

Não sabes,
Danielle,
Mas está noite dormi contigo,
Acordei e não estavas,
Mas estava seu cheiro,
A entorpecer minh'alma

Prometi não fazer mais poemas para ti,
Mas como posso se estás sempre aqui,
Estranho é estares aí com o coração aqui,
Estranho é nossos almas estarem juntas e os corpos separados,


Mas há de chegar a hora,
Da ausência virar presença,
E estranho será descobrir,
Como pude ficar uma vida longe de ti!


                                                             

2 de novembro de 2010

Recado para Danielle ( escrito às pressas)

e quem sabe
verei um dia
brotar
" do impossível
            chão"
a mais  bela flor
que ornará de amor
 o solitário jardim
que é meu coração!
                                                               

1 de novembro de 2010

Um eterno nada há

Viver
é
mais
ou
menos
como
morrer

que
em
vida

e
morrer
tem
suas
vantagens

não

mais
contas
a
pagar

ex
mulher
a
te
aporrinhar

Não

danielle
para
me
apaixonar

é
um
eterno
nada

                                                                                                  

30 de outubro de 2010

Um bolero para Danielle

...e ela foi se achegando devagar...bem tímida e desconfiada...anda lentamente em direção a mim...em seus olhos lindos de negritude ofuscante...desejo e medo se contradizem em cada piscar...o corpo moreno e bem torneado...apenas uma  leve camisola branca....de sensual delicadeza o recobre...vem se chegando devagar...um leve tremor envolve seus lábios...quando mais perto mais sinto seu odor...embriagante  desejo meu...está de pé em minha frente...eu...sentado na cama...estou sublimado de beleza dela...levanto-me...toco suavemente seu rosto...sinto seu corpo tomado por arrepio...a tensão aumenta...beijo seus lábios vagarosamente...ela vai se entregando...seus braços torneiam meu pescoço...aumenta a força do beijo...a respiração começa a ficar ofegante...solto o laço que prende a camisola ao seu corpo...ela escorre ao chão...o rádio toca Bolero de Ravel... a intensidade da música vai aumentando...a intensidade do desejo a segue...o beijo já é quase selvagem...a música vai explodindo aos poucos...nos jogamos sobre a cama...somos um só corpo agora... a orquestra explode em apoteose...nós explodimos em paixão...corpos suados...eternos...a música cessa...nós abraçados em silêncio sublime... a morte não me importa mais...


                                                      
                                                                   

29 de outubro de 2010

Só quero cheiro de pele

não quero sentir nada
nem tristeza nem alegria
nem frio nem calor
não quero sentir saudade
não quero sentir dor

a única coisa que quero
é sentir cheiro de pele
ao beijar todo o corpo
de danielle...         


                                                                                                                        

28 de outubro de 2010

Te darei o mais belo dos sorrisos

pediste-me uma foto sorrindo,
e pergunto-lhe, danielle, como
posso sorrir eu?! sem ao menos
um abraço, um beijo, um carinho,
um cheiro...teu!

diga-me, como queres um sorriso
meu, com essa distância, essa ausência,
que é presença, na saudade que sinto de ti,
e saudade não rí, saudade chora.

não ando com vontade de sorrir, ando com vontade
de te abraçar, te beijar, te apertar, te ninar, te amar;
aí te darei a foto com o mais belo dos sorrisos: o da paixão realizada!


                                                                                                                                  

27 de outubro de 2010

Jilózinho vai me salvar II

Tá difícil, um frio do cão, chuva a noite toda e por volta das quatro da manhã telefonema de Jilózinho direto de um boteco lá em Calçado. Voz pastosa, um bafo de cana que deu até para sentir pelo telefone e o assunto, que está rendendo, é a Danielle. Vamos ao relato do telefonema.

- Jarrão o pessoal tá reunido aqui e resolveram fazer um bolão para saber se essa tal Danielle que virou sua cabeça é mulher, um negão afrodescendente ou um travesti; eu tento te defender mas tá complicado, você continua de viadice, fazendo essas poesias melosas e a turma tá achando que virou o fio. Até agora só eu apostei que é mulher mesmo, e só por causa de nossa amizade, esse seu destrenbelhamento tá muito esquisito. Tá, bater bem das bolas nunca bateu, mas era espada, doutor em boêmia, o único que me enfrentava no levantamento de copo. Estava até contando pra turma aqui aquela boate aí em Niterói que você me levou quando ainda era um sujeito sério. Jarrão conto com o maior orgulho, afinal ter conta em puteiro não é pra qualquer um não. Um passado glorioso que você está destruindo, primeiro para de beber, depois começa a fazer poesia, aí se apaixona por uma mulher que nem sei se existe, já viu, cidade pequena a turma não perdoa.  Mês que vem tô chegando aí com Totó para resolver logo essa situação. E tem mais, a nossa turma de botafoguenses aqui tá muito triste com você, quando eu voltar daí vamos até fazer uma reunião e se você- não gosto nem de pensar!- virou o fio mesmo vai ter de mudar de time, escolhe outro, é muita desmoralização. O pessoal de Bom Jesus não cansa de sacanear a gente; até seu amigo Saint-Clair tá tirando casquinha lá no blog dele, falou que Calçado é uma cidade singela. Quando chegar aí vou dizer a ele quem é singela...mas a culpa é sua...Jarrão!!!
Ah Jarrão, se essa Danielle for um Daniel ou Danielo, vai ser a maior decepção da minha vida, não gosto nem de pensar nisso, me dá uma angustura danada...até o Foguinho( cachorro pinguço e tarado do Jilózinho) anda meio macambúzio com essa situação.
Vou te salvar...Jarrão...vou te salvar...Fui...

E desliga o telefone na minha cara, não consegui dizer uma única palavra.


                                                                              

25 de outubro de 2010

E nunca mais seremos distância

o suor nos escorre
         cada gota derramada
é desejo reprimido
         paixão acumulada

o cheiro inebriante
        de teu corpo
enleva o ambiente

a pele morena
        reluz na penumbra
os olhos faíscam felicidade

                                                                             

beijo-te vagarosamente
        meus lábios atravessam seu corpo
palmo por palmo

sou brisa agora
       há pouco era furação
envolvendo-te com sofreguidão

e nunca mais
      danielle
seremos distância
                                                                     

24 de outubro de 2010

Danielle, Daniel ou Danielo, pobre de mim

O domingo começou bem, pouco antes das seis da manhã telefonema de Totó, a cobrar , como sempre, e  me dando esporro. No início da semana foi Jilózinho. Pobre de mim...

- Toinha,  "seu fio dumégua", tá todo mundo falando aqui em Calçado que " cê" enviadou, e "cê" sabe "cumé qui é", aqui não tem essas bobices de gay não, até porque você não tem idade para ser gay, é do tempo da viadagem mesmo. Jilózinho está inconsolável, anda bebendo mais que o normal(?!) e já arrumou até briga por sua causa num boteco aqui. Eu e ele vamos aí no início do mês que vem apurar os fatos, manda o dinheiro das passagens e mais algum das despesas da viagem, sem reclamar. E tem mais, quando chegarmos você vai ter de apresentar essa tal de Danielle pra gente, isso se não for Daniel ou Danielo, um negão afrodescendente como o povo tá falando aqui. E vê se para logo de fazer essas poesias melosas para essa Daniellle ou Daniel ou Danielo, você está deixando a gente desmoralizado, o pessoal lá de Bom Jesus já está enchendo o saco. Se você  fosse o Vinicius de Andrade ou o Carlos Drummond de Moraes, ainda passava, mas não é, sempre foi safado, adorava uma esbórnia, aí para de beber, some daqui, depois inventa essa porqueira de blog, se apaixona por uma mulher que ninguém sabe e ninguém viu e começa a fazer poesia cheia de frescura, logo você. Mas mês que vem estamos aí e vamos resolver isso.
Ah, devolvi a Ritinha Boca de Seda pro Jilózinho, tava me dando muito trabalho, só chegava de madrugada em casa, um bafo de cana danado, eu parei de beber, mas não enviadei como você, e não suporto bafo de cachaça. Arrumei outra, a Maria Gargarejo( não, não sei o motivo do apelido e se soubesse não diria, isso aqui é um blog familiar), Jilózinho tá com inveja e disse que é a Mulher Abacaxi, só porque ela tem unhas espinhas na bunda. Bem vou desligar, a Gargarejo acordou e vou lá, ela gosta de fazer gargarejo pela manhã. Vê se toma tenência homem...mês que vem tamos aí...fui...

E desliga o telefone na minha cara, nem bom dia pude dar. Que situação, a minha!


                                                   

                                                                   

23 de outubro de 2010

Tristeza serena

o
coração
está
pleno

sem
ter
com
quem
dividir
a
plenitude
recolho-me
envolto
numa
tristeza
serena

Não
quero
levar
dor
ao
coração
de
danielle

vida
que
segue

mais
triste
mais
vazia
mas
inda
sim
vida

minha...

                                                                       

22 de outubro de 2010

Só sei o vazio de tua ausência

não sei
explicar
não sei
entender
não sei
como foi
não sei
como será
não sei
nem se será
não sei
se virás
não sei
se me amas
não sei
se me quer
não sei
se foges

só sei
a falta
que sinto
só sei
o vazio
que estou
de ausência
tua, danielle...

                                                                             

19 de outubro de 2010

As lavas correm em direção ao mar

saudade é presença na ausência,
é sentir dentro da gente, o que passou,
o que está longe, presente no coração.
que aperta e chora, na presença ausente,
o perto, a sinto aqui, tão longe. e sangra,
o coração, e chora a alma. saudade, que
sinto não é só o passado presente; é no
presente a ausência tua, que ao longe
me diz: não venha, está tudo tão calmo.
voz triste, dizendo o que não quer dizer,
medo de acordar o etna, adormecido
dentro de si...mas as lavas, quentes
e poderosas caminham lentamente
em suas veias, acumulam-se no peito,
sufocando-te aos poucos, até rasgarem
tua alma e formarem um veio fervente de
paixão seguindo em direção a mim, que sou
mar e, salgado de desejo, fico a lhe esperar...
...danielle...


                                                         

20 de setembro de 2010

Uma rima

procuro uma rima
para elle, talvez
seja dani
ou, quem sabe
que se dane
que seja amor
que seja paixão
que seja dor-não!

Ainda que seja nada
ficará a lembrança
de um grande amor,
que não houve.
ainda não é saudade
é apenas atração e desejo
por dani, ela
morena tão bela

que foge, não da rima
mas do desatino
do destino, cretino.

e se não vier,
pobre de mim
ficarei sem rumo,
à procura de uma rima
para tristeza, ou saudade
do amor que não houve,
da rima que não encontrei
da felicidade que se perde
mais uma vez...